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RCC SEMANA 4 - INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA, 8º P - Alunos: Gessica, Karen…
RCC SEMANA 4 - INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
Tratamento
Com refluxo venoso superficial
Safenectomia ou ablação endovenosa
Com angiomas e varizes
Ablação endovenosa ou escleroterapia por injeção
Com incompetência da veia perfurante
Ablação endovenosa
Com obstrução da veia ilíaca
Angioplastia ilíaca percutânea e colocação de stent
Com refluxo venoso profundo
Reconstrução valvar venosa.
1ª
Meias de compressão graduada
Adjunto
Hidratante
Adjunto
Pentoxifilina ou diosmina (flebotônicos)
Com dor nas pernas
Extrato de semente do castanheiro-da-índia
Tratamento Veias varicosas
insuficiência de veia superficial sintomática, nenhuma evidência de doença vascular periférica: veias perfurantes com refluxo localizadas perto de úlceras venosas ativas ou cicatrizadas
1ª Escleroterapia com espuma ou ablação térmica. associado a terapia de compressão: bandagens ou meias de compressão.
2ª Cirurgia de veias perfurantes, associado a terapia de compreção.
insuficiência de veia superficial sintomática, nenhuma evidência de doença vascular periférica: insuficiência troncular axial e tributária
1ª Ablação térmica endovenosa e flebectomia ou escleroterapia com espuma
2ª Escleroterapia com espuma das veias tributárias e tronculares.
3ª Cirurgia por via aberta e flebectomia.
insuficiência de veia profunda sem insuficiência venosa troncular superficial, mas com insuficiência tributária superficial
1ª Flebectomia ou escleroterapia com espuma associado a terapia de compressão.
Insuficiência de veia superficial sintomática, sem evidência de doença vascular periférica ou insuficiência tributária superficial, apenas insuficiência axial troncular
1ª Ablação térmica endovenosa (radiofrequência ou laser)
2ª Escleroterapia com espuma.
3ª Cirurgia por via aberta (fleboextração e ligadura)
insuficiência de veia profunda com insuficiência venosa troncular superficial
1ª Ablação térmica endovenosa.
2ª Escleroterapia com espuma
3ª Cirurgia aberta associado a terapia de compressão.
Insuficiência de via superficial sintomática, sem evidência de doença vascular periférica ou insuficiência troncular axial superficial.
1ª Flebectomia ou escleroterapia com espuma.
insuficiência venosa profunda sem insuficiência venosa superficial
1ª Terapia de compressão.
2ª Reconstrução venosa profunda por cirurgia aberta.
Obstrução venosa profunda
1ª Colocação de stent ou reconstrução
Prevenção
Anticoagulação
Após trombose venosa profunda e uso
Modificações do estilo de vida
Exercícios regulares
Diminuir o risco por diminuir a pressão venosa do membro inferior
Resução do Cloreto de Sódio na dieta
Meias de compressão
Por até 2 anos após trombose venosa profunda
Trauma venoso de membro inferior
Clínica
Edema maleolar
Pode ser uni ou bilateral
Veias tortuosas e dilatadas
Veias subcutâneas dilatadas, palpáveis, com >3 mm de diâmetro.
Telangectasias
Vênulas intradérmicas dilatadas com <1 mm de diâmetro
Desconforto nos membros
Sensação de peso, fadiga que se desenvolvem ou pioram ao final do dia e ao permanecer em pé por tempo prolonado
Dor nas pernas
Em queimação. Pode ser generalizada ou localizada em veias específicas
Áreas de descoloração da pele
Hiperpigmentação: Deposição de hemosidrina; isolada ou acoplada à inflamação
Lipodermatoesclerose
Condição localizada, fibrótica e inflamatória crônica que afeta a pele e os tecidos subcutâneos da parte inferior da perna, especialmente na região supramaleolar. Comum em doença avançada.
Cãimbra nas pernas
Associados a estase venosa e eczema.
Úlcera
Localizadas na área da perneira (entre o maléolo e a metade da panturrilha) da panturrilha, proximal e posterior ao maléolo medial e, ocasionalmente, superior ao maléolo lateral.
ClASSIFICAÇÃO CEAP
Classificação Clínica
• C0: sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa
• C1: telangiectasias ou veias reticulares
• C2: veias varicosas (diferenciadas das veias reticulares por um diâmetro de 3 mm ou mais) em duas subclasses para definir melhor os diferentes níveis de gravidade da doença venosa)
• C3: edema
• C4: alterações na pele e no tecido subcutâneo decorrentes de doença venosa crônica (agora dividida
em duas subclasses para definir melhor os diferentes níveis de gravidade da doença venosa)
• C4a: pigmentação ou eczema
• C4b : lipodermatoesclerose ou atrofia branca
• C5 : úlcera venosa cicatrizada
• C6 : úlcera venosa ativa
• S: sintomático (incluindo dor, rigidez, irritação na pele, sensação de peso, cãibras musculares e
outras queixas que podem ser atribuídas à disfunção venosa)
• A: Assintomático
Esses critérios se baseiam na classe clínica (C), na etiologia (E), na anatomia (A) e na fisiopatologia (P) da
doença venosa crônica da perna e encontram-se resumidos abaixo.
Classificação etiológica
• Ec: congênita
• Ep: primária
• Es: secundário (pós-trombótico)
• En : nenhuma causa venosa identificada
Classificação anatômica
• As : veias superficiais
• Ap : veias perfurantes
• Ad : veias profundas
• An: nenhum local venoso identificado
Classificação fisiopatológica (CEAP básica)
• Pr : refluxo
• Po: obstrução
• Pr,o : refluxo e obstrução
: • Pn: nenhuma fisiopatologia venosa identificada
Diagnóstico Diferencial
Úlcera do pé diabético
As feridas nos pés ocorrem na presença de neuropatia periférica secundária a estresse repetitivo
As úlceras são formadas na região plantar dos pés ou no dorso dos dedos em decorrência de estresse repetitivo moderado
Úlcera arterial
História de doença arterial periférica
As úlceras são decorrentes de insuficiência arterial são localizadas nas margens distais dos pés, e com frequência possuem um aspecto gangrenoso ou perfurado
Carcinoma de células escamosas
Ferida de longa duração e que não cicatriza e possui bordas irregulares
Linfedema
Geralmente unilateral. Caracterizado por uma corcunda de búfalo no dorso do pé e pela perda dos espaços entre os pododáctilos
Insuficiência cardíaca congestiva
História de dispneia e ganho de peso. Edema depressivel bilateral com vesículas subpleurais enfisematosas e bolhas nos casos graves. A ulceração é rara .
FISIOPATOLOGIA
Varizes primárias
Incompetência valvular primária
Enfraquecimento da parede venosa
Refluxo venoso
Hipertensão venosa na deambulação
Alterações anatômicas
Aumento da pressão hisdrostática
Edema
Varizes secundárias
Fístula arteriovenosa
Agenesia congênita de Sistema Venoso Profundo (SVP)
Hipertensão após TVP
Etiologia
Causada por anormalidades funcionais (refluxo, obstrução crônica, TVP) nas veias dos MMII
A causa menos comum é a ausência congênita de valvas venosas e veias varicosas primárias isoladas dificilmente causam IVC grave
Fatores de Risco
Fortes
História Familiar
Tabagismo
Idade Avançada
TVP
Posição Ortostática
Fracos
Sexo Feminino
Obesidade
Frouxidão Ligamentar
Exames de Imagem
USG duplex
Combinam imagens em modo de brilho e investigação com Doppler
Identifica locais de obstrução e refluxo valvar nos sistemas venosos profundo e superficial
Flebografia ascendente (Padrão ouro, porém caro e pouco utilizada)
Identifica o local e nível da obstrução
Tc e venografia por RM
Fornecem detalhes anatômicos, úteis para avaliar casos congênitos e complexos ou avançados de IVC
USG intravenosa
Avaliar obstrução da veia ilíaca em casos complexos de IVC
Pletismografia a ar
Investigação não invasiva que avalia função venosa
Epidemiologia
Afeta cerca de 7% da população
A prevalência de úlceras venosas não perna é de 1 a 2%
Após o tratamento, 7 em cada 10 feridas regridem
Referências:
TOWNSEND. C. M., et al. Sabiston tratado de cirurgia : a base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. ‐ Rio de Janeiro : Elsevier, 2019.
MUREEBE. L., MD, MPH, MMCi, FACS. Uropatia Obstrutiva. BMJ Publishing Group Ltd 2021
8º P - Alunos: Gessica, Karen, Thayse, Luma, José Arnor, Adriany, Larissa, José Victor.