Grupo "Alvinho": Álvaro Higaki, Izabella Porfírio, Janaína Alves, Júlia Camargo, Lucas Scherr, Marina Piccolo, Naielly Caldeira, Nastácia Nastari.
CASO CLÍNICO 1: Um adolescente de 17 anos chega ao serviço de emergência (SE) após ter desenvolvido manifestação aguda de uma dor intensa no testículo direito, há cerca de 4 horas, enquanto jogava futebol. O paciente nega ter sofrido traumatismo recente na área, febre, disúria ou secreção peniana. Embora ele esteja nauseado, não há dor abdominal nem vômito.
Ao exame, sua temperatura é de 37,5ºC, a pressão arterial está́ 138/84 mmHg, a frequência cardíaca é de 104 bpm e a frequência respiratória é de 22 mpm. O paciente apresenta desconforto agudo em consequência da dor. Sua condição abdominal é benigna. À inspeção visual, o paciente apresenta inchaço e eritema escrotal de lado direito, na ausência de secreções ou lesões penianas. Devido à sensibilidade escrotal intensa e difusa, é difícil examinar a região de forma mais detalhada. Entretanto, não ocorre subida testicular quando a porção interna da coxa do paciente é golpeada. O exame de urina mostrou a presença de 3 a 5 leucócitos sanguíneos/campo de maior aumento (CMA).
CASO CLÍNICO 2: Um menino, não circuncisado, de 6 meses de idade é trazido à clínica pediátrica com história de 24 horas de edema peniano. Os pais observaram que estava difícil retrair o prepúcio. Durante o banho, na noite anterior, a mãe finalmente conseguiu retrair o prepúcio por completo. Na clínica, o prepúcio permanece retraído atrás da glande, que está edematosa e ingurgitada. O lactente parece sentir dor quando o pênis é manipulado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- Tratado de Pediatria (Sociedade Brasileira de Pediatria)
- Tratado de Cirurgia (Sabiston)
- UpToDate
- MEDCEL
- SBU
- Anatomia - Sobotta
- Torção de cordão espermático: uma emergência urológica -> Santa Casa de SP
- Escroto Agudo -> Revista do CBC.