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NEUROPSICOLOGIA (história) - Coggle Diagram
NEUROPSICOLOGIA (história)
CORRENTE HOLISTA
Cérebro funciona de maneira orquestrada e integrada, tudo o que é gerado é fruto de seu conjunto.
Permitiu a evolução para a formulação do conceito de equipotencialidade (PLATICIDADE NEURONAL)
Capacidade de uma massa neuronal de uma área específica assumir funções que eram de outra região.
NEUROPSICOLOGIA DA LINGUAGEM
Pierre-Paul Broca
Verificou que vários pacientes que tinham lesão em determinada área do cérebro (área de Broca) perdiam a capacidade de falar.
Esse distúrbio recebeu o nome de afemia, hoje identificado pelos médicos como afasia.
A partir dessa descoberta, ele defende a hemisferização cerebral e em questões de linguagem, que o hemisfério esquerdo tem dominância sobre o esquerdo
Carl Wernicke
Como na teoria de Broca, apontou que outra área (Área de Wernicke) no hemisfério esquerdo produzia alterações na compreensão da linguagem falada quando afetada.
Pessoas lesionadas nessa área pareciam saber o que desejavam falar mas erravam nas palavras ou nos sons emitidos.
Essa área seria responsável pela memória dos sons que comporiam as palavras.
Johnn Huhlings Jackson
Opositor ao Localizacionismo
Defende a teoria de organização neurológica da função mental e prega que o funcionamento mental superior não deriva de áreas isoladas do cérebro.
Funcionamento mental superior deriva de uma complexa organização de todas as áreas do cérebro no sentido de produzir um resultado.
De acordo com sua teoria, a localização simples de um sintoma que acompanha uma lesão não é indicativo seguro da localização da lesão no cérebro.
Dessa forma, uma dificuldade de linguagem não é sinal seguro de que existia alguma alteração nas áreas de Broca e Wernicke.
É o mesmo que dizer que se o carro não pega quando dada a partida, é problema de gasolina. Mesmo podendo ser, podem ser vários outros problemas que evolvem todo o conjunto que leva a gasolina até chegar ao ponto de combustão.
É preciso avaliar todo o sistema envolvido na produção da linguagem para se definir o diagnóstico.
NEUROPSICOLOGIA MODERNA
Donald Olding Hebb
Em 1913 surge pela primeira vez o termo Neuropsicologia, mas somente após 40 anos com a publicação de seus trabalhos da teoria sobre a multiplicidade de conexões sinápticas entre os neurônios é que o termo ganhou força.
Em sua teoria permite verificar que não há uma rigidez na capacidade de comunicação entre os neurônios.
A transmissão se torna algo moldável, de acordo com as necessidades ou as circunstâncias, o que se configuraria em uma base conceitual para a plasticidade sináptica.
A memória seria o resultado de uma eficiente e ampla rede de neurônios. A rede neural em si seria a responsável pela memória.
Karl Spencer Lashley
Trabalhou o conceito de massa cerebral.
Estudos rigorosa e cientificamente controlados.
Conduziam a pensar na importância da massa cerebral como organizadora de processos e a diminuição da importância de neurônios individuais, de conexões específicas e regiões cerebrais distintas.
Alexander Romanovitch Luria
Concentrou seus estudos nas funções superiores do funcionamento cerebral com influência de Pavlov, Vygotsky e Anokhim.
Procurou organizar o sistema nervoso como um todo, em um grande concerto, sendo um sistema funcional complexo, onde por meio de combinações de estruturas, cada uma contribui para o sistema como um todo
Defendeu a divisão do sistema cortical em unidades funcionais, cada uma com um papel na formação da cognição.
Especialização Hemisférica
Roger W. Sperry
Ganha premio Nobel de Medicina e Fisiologia por trabalho investigativo sobre a comissurotomização.
Divisão do cérebro ao meio
Mostrou que cada hemisfério pode ter uma especialização diferente.
A especialização ficou conhecida como dominância.
Raramente uma especialização cerebral significa exclusividade funcional.
Século XX (NEUROPSICOLOGIA)
MODELO CONEXIONISTA
Nesse modelo as áreas de Broca e Wernicke passam a fazer parte de um complexo funcional maior.
Modelo resultado da observação de pacientes portadores de lesões menores não circunscritas à área de Broca e Wernicke, mas que afetavam a compreensão e a expressão da linguagem.
Trouxe muitas novidades e inovações tecnológicas que permitiram o estudo das relações entre o cérebro e o comportamento, agora em cérebros vivos e em movimento.
Muitas informações segmentadas começaram a ser unificadas e integradas.
PSICOLOGIA se consolidou quanto ciência do comportamento humano.
Áreas de pesquisa solidificaram
Com a permissividade que a psicologia conferiu às novas interpretações de achados mais antigos com os mais recentes permitiu efetivamente a existência da NEUROPSICOLOGIA.
Se desenvolveu inicialmente a partir da convergência da neurologia com a psicologia, no objetivo comum de estudar as modificações comportamentais resultantes de lesão cerebral.
Atualmente pode-se situa-la em uma área de interface entre as neurociências e as ciências do comportamento.
Foi reconhecida oficialmente como ciência no Brasil em 1988, com a fundação da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia.
Enquanto profissão, somente psicólogos estão autorizados a se intitularem neuropsicólogos.
Sua profissionalização ocorreu em 2004 com a publicação da Resolução nº002/2004 do Conselho Federal de Psicologia, regulamentando a prática da Neuropsicologia como especialidade para psicólogos.
Avaliação Neuropsicológica
Quando realizada, as funções cognitivas avaliadas são...
Atenção
Função mental complexa
Capacidade do indivíduo focalizar a mente em algum aspecto do ambiente ou de algum conteúdo da própria mente.
Memória
Sistema integrado, havendo processamento ativo e armazenamento transitório de informações.
Habilidades de armazenar, recordar, reconhecer.
Compreensão, aprendizado, raciocínio.
Tátil-Cinestésica
Reconhecer objetos pelo tato, sem ajuda da visão.
Reconhecer sensações tácteis em sua localização no corpo, intensidade e direção.
Funções Motoras
Análise das formas complexas da construção dos movimentos voluntários.
Funções superiores
Capacidade global (agir com propósito, pensar racionalmente, lidar efetivamente com o meio em que está inserido.
Reflete soma das experiências aprendidas, que permitem conceituar, organizar, desenvolver, resolver problemas, e ser criativo.
Orientação
Consciência em relação ao ambiente.
Necessita da integração da atenção, percepção e memória.
Verbais
Aspectos da linguagem, programação, compreensão e expressão da fala.
Capacidade de adequar conceitos de relação, sucessão e consequência por meio de elementos gramaticais, de nomear por meio da codificação e combinação das características essenciais.