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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE II - Coggle Diagram
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE II
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
Enquanto a obsessão é um evento mental, a compulsão possui relação com o comportamento - egodistônica, consciente, padronizada e recorrente. Ambas estão relacionadas ao TOC.
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência (de 2% a 3%) ao longo da vida, 4* diagnóstico psiquiátrico mais comum, com média de idade inicial aos 20 anos. Se feito acima dos 30 anos, é válido investigar doenças neurológicas - mais comum em solteiros
COMORBIDADES ASSOCIADAS
Transtorno Depressivo Maior
Fobia Social
Transtorno de Tourrette
História de tiques
Avaliar outros transtornos de ansiedade ou histórico de abuso de psicoativos, transtornos alimentares e de personalidade
ETIOLOGIA
Aumento dos fatores de risco em país que já tiveram TOC de 3 a 5 vezes - pesquisar histórico familiar
Desregulação da serotonina - pouca evidência sobre o sistema noradrenérgico - Neuroimunologia: infecção por streptococos + TOC, além de F.R, Coreia de Sydenham
DIAGNÓSTICO
OBSESSÕES
Intrusivas, indesejadas, desagradáveis, provocam resistência e são egodistônicas - paciente tenta ignorar, neutralizar
COMPULSÕES
São atos voluntários, repetitivos, estereotipados, em que o paciente é compelido a executar - reduzem a ansiedade e o sofrimento - não tem conexão realista ou são excessivos
Não se devem a efeitos de outras substâncias e não podem ser melhor explicados por outros transtornos. É mais raro ver paciente só com compulsão.
SUBTIPOS
CONTAMINAÇÃO
LAVAGEM
PENSAMENTOS OBSESSIVOS INACEITÁVEIS
VERIFICAÇÃO
SIMETRIA
OUTROS TRANSTORNOS ASSOCIADOS
TRANSTORNO DA ACUMULAÇÃO
TRICOMANIA/TRICOFAGIA
TRANSTORNO DA ESCORIAÇÃO
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
CURSO E PROGNÓSTICO
Cerca da metade dos pacientes desenvolvem TOC após o evento estressor e podem ter melhora parcial
Entre 20 a 40% dos pacientes pioram e não melhoram
Entre 20 a 30% dos pacientes entram em remissão
67% dos pacientes evoluem com transtorno depressivo maior
TRATAMENTO
ISRS (em doses altas - fluoxetina, sertralina, fluvoxamina)
Triclíco - Clomipramina (75 a 250mg/dia) - ótima ação setoroninérgica
TOC GRAVE - Clomipramina + Antipsicóticos (preferencialmente)
Clomipramina (75mg) VO por 30d + Risperidona (dose basal inicialmente) ou Clomipramina + Aripripazol
TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO
O indivíduo não consegue se adaptar a um evento estressor e acaba tendo curso patológico. Geralmente passou um tempo (cerca de 6 meses) e tende a melhorar com a falta do estímulo desencadeador.
EPIDEMIOLOGIA
Mais comum em mulheres (2:1), adolescentes possuem prevalência semelhante a dos adultos
Principais eventos estressores: problemas conjugais, divórcio, casamento, mudanças ambientais, e problemas financeiros
DIAGNÓSTICO
Sintoma com início em até 3 meses e duração de até ou mais 6 meses, determina um sofrimento desproporcional e prejuízo no funcionamento do indivíduo
Pode estar associado a humor deprimido, ansiedade ou misto - crianças - pode gerar pertubação de conduta
TRATAMENTO
Psicoterapia + Farmacoterapia
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
O fator estressor é considerado grave e mesmo que o trauma se vá, o paciente não consegue melhorar.
EPIDEMIOLOGIA
É mais comum em adultos jovens, nos homens se associa a experiências de combate, enquanto nas mulheres se associa a violência física ou sexual.
Procurar por Fatores de Vulnerabilidade
DIAGNÓSTICO
Semelhante ao TEA (Transtorno de Estresse Agudo)
TEPT (mais de 30 dias) x TEA (3-30 dias)
Exposição a evento concreto de ameaça ou morte
Vivenciar o trauma
Testemunhar presencialmente
Ter conhecimento de que ocorrer com algum familiar ou próximoo
Exposição repetida a detalhes extremos
Sintomas intrusivos
Lembranças, sonhos, reações dissociativas, sofrimento psicológico prolongado
Evitação
Alterações de humor ou cognição
Amnésia dissociativa, crenças negativas persistentes ou expectativas catastróficas, sentimento de culpa, estado emocional negativo ou persistente
Hiperexicitabilidade
TRATAMENTO
Psicoterapia + Farmacoterapia
ISRS - Sertralina e Paroxetina - são mais eficazes
Tricíclicos - Imipramina ou Amitriptlina
Antipsicótico - manejo da crise aguda
BDZ - pós trauma, ou em casos de aumento do risco de TEPT