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Dissonias em crianças, Referências, Interação das dimensões craniofaciais:…
Dissonias em crianças
Diagnóstico diferencial
Ronco primário
Apneia central do sono
Ansiedade
Transtorno do estresse pós-traumático
Síndrome das pernas inquietas
Depressão
Transtorno do movimento periódico dos memrbos
Epilepsia do lobo frontal
Terrores noturnos
Sono insuficiente
Distúrbio do tipo jet lag do ritmo circadiano
Asma
Infecção otológiva
Classificação e Quadro Clínico
Insônia
Dificuldade de início ou manutenção do sono, despertar mais cedo que o desejado, resistência para o início do sono sem interveções.
Para diagnóstico deve haver consequências diurnas, alterações no desempenho escolar, alterações de humor
Considera-se crônica pelo menos 3 dias por semana durante, no mínimo, 3 meses.
Distúrbios respiratórios do sono
Anormalidades na respiração e ventilação durante o sono.
Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores -> aumento do esforço respiratório, hipóxia, hipercapnia, hiperatividade, baixa taxa de crescimento, cefaleias pela manhã.
Hipersonias de origem central
Classificadas como narcoplesia tipo 1, narcoplesia tipo2, hipersonia idiopática, síndrome de Klein-Levin, hipersonia secundária, secundária a medicação
Sonolência diurna excessiva, cataplexia, paralisia do sono ou alucinações ( hipnagógicas ou hipnopômpicas)
Episódios diários de necessidade irreprimível de dormir ou lapsps diários de sono.
Parassonias
Representam uma dissociação entre a vigília e sono REM ou não REM.
Sono NREM
despertar confusional
sonambulismo
terror noturno
Sono REM
Pesadelos
Enurese noturna primária
Distúrbios do movimento
relacionado ao sono
Trata-se de movimentos simples, com frequência estereotipada, que ocorrem durante o sono.
Síndrome das pernas inquietas, TDAH, bruxismo
Sintomas: insônia, sonolência diurna excessiva
Baixos níveis de ferro
Sintomas isolados
Outros distúrbios do sono
Complicações
Insuficiência cardíaca direita
HAS ou Hipertensão pulmonar
Distúrbios comportamentais
Deficits cognitivos
Retardo do crescimento pôndero-estatural
Obesidade
Enurese noturna
Epidemiologia
A insônia comportamental é muito comum e afeta de 20% a 30% das crianças com 5 anos de idade ou menos.
O distúrbio de associação do início do sono é mais comumente observado em lactentes e crianças pequenas
A apneia obstrutiva do sono (AOS) está presente em 1% a 4% da população pediátrica geral
O pico de incidência da AOS em crianças ocorre entre 3 e 6 anos de idade.
A presença de narcolepsia varia de 25 a 50/100.000
Estima-se que entre 20% e 30% das crianças apresentem distúrbios do sono.
Etiologia
Insônia comportamental
Distúrbio de associação do início do sono.
Transtorno de conduta
Síndrome do atraso das fases do sono
Apneia obstrutiva ( AOS)
Tecidos moles aumentados
Inflamação dos tecisomoles
Obesidade
Baixo tônus muscular basal
Alterações no tônus muscular induzidas por álcool e certos medicamentos
Tratamento
Apneia obstrutiva do sono
adenotonsilectomia
abordar e tratar outras causas subjacentes:a rinite alérgica crônica, refluxo gastroesofágico ou obesidade
montelucaste ou budesonida intranasal
pressão positiva contínua nas vias aéreas
Insônia comportamental da infância
modificação comportamental, medidas globais e educação dos pais, melatonina
Síndrome do atraso das fases do sono
regulação da exposição à luz, cronoterapia, medidas globais e melatonina
Narcolepsia
cochilos frequentes programado, estimulantes, farmacoterapia(Metilfenidato e Anfetaminas) ( Antidepressivos tricíclicos, ISRS e Velanfaxina)
Insônia
TCC, farmacoterapia (agonistas do receptor GABA-A, antidepressivos, ansiolíticos…)
Caso Clínico
Paciente
Sexo masculino, 6 anos
Quadro Clínico
Mau comportamento em aula e desempenho escolar em declínio. Professora sugeriu avaliação para TDAH.
Pais relatam roncos, arquejos e sufocamento durante o sono com início há 1 ano e piora nos últimos 6 meses com respiração noturna ofegante. Duração do sono: 10h. Dificuldade em acordar pela manhã.
Seu ronco é audível de fora do quarto, e sua respiração tem pausas frequentes que duram de 10 a 15 segundos e terminam com um arquejo.
Respira pela boca, com o pescoço estendido, e revira-se na cama com bastante frequência.
Hipótese Diagnóstica:
Apneia Obstrutiva do Sono por hipertrofia adenoamigdaliana
Conduta
Solicitar exames: videonasofibrolaringoscopia (avaliar e identificar anormalidades em estruturas das VAS e da cavidade nasal).
TRATAMENTO CIRÚRGICO: Adenoamigdalecctomia
Se houver anormalidades estruturais craniofaciais subjacentes: cirurgia craniofacial,
maxilar e/ou mandibular; intervenções ortodôntica.
Complicações: odinofagia (llesãos dos nervos hipoglosso, faríngeo ou vago), hemorragias, disfunção velofaríngea. MAIOR RISCO INTRAOPERATÓRIO: lesão em artéria carótida. Obesidade a longo prazo.
Técnica Cirúrgica : anestesia geral + intubação com tubo não fixado. Palpação da adenoide + Curetagem da adenoide + hemostasia com subgalato de bismuto. Abordagem das amígdalas: pinça o pilar superior da amígdala + incisão no palatoglosso + dissecção até o plano + curetagem até o lobo inferior + hemostasia com subgalato de bismuto / sutura com fio catgut simples 2-0. Revisão da cavidade.
Medicamentos: antiemético, antibioticoterapia, dipirona.
Dieta: líquidos ou pastosos frios.
Indicações: relativas - repercussões sistêmicas (otites, abcessos periamigdalianos); absolutas - 7 infecções consecutivas em 1 ano ou 3 infeccões consecutivas em 3 anos ou 5 infecções consecutivas em 2 anos.
Contra-indicações: cardiopatias, síndrome de Down, fenda palatina
Orientações: higiene do sono - evitar exposição à telas 2h antes de dormir, evitar ingesta de bebidas estimulantes, rotina regular (sem variação nos finais de semana e feriados), ingerir alimentos leves e evitar ingerir muito líquido antes de dormir.
Prevenção
Evitar a exposição a luzes brilhantes, 2 horas antes de deitar.
Evitar bebidas com cafeína ao menos 8 horas antes de dormir
Manter boa higiene do sono
Ter uma rotina regular de sono, com tempo suficiente, sem cochilos e com horário de acordar fixo.
Fatores de risco
Apneia obstrutiva do sono
Idade entre 3 e 6 anos
História de alergias
Aumento adenotonsilar
Macroglossia
Refluxo gastroesofágico
Síndrome de Down
Obesidade
Exposição à fumaça de tabaco no ambiente
Insônia comportamental
5 anos de idade ou menos
História de estilo parental inconsistente
Síndrome do atraso das fases do sono,
sono insuficiente e um
segundo pico de AOS
Adolescência
Distrações no quarto
Diagnóstico
História do sono
Horário de início e fim
Comportamento da criança
Observações de sufocamento ou ronco excessivo
Revisão da rotina da criança
Despertares noturnos
Sonecas
Discrepâncias na forma ou facilidade com que a criança dorme
Ambiente do sono
Exames solicitados
Apneia Obstrutiva do sono ( AOS)
Polissonografia (PSG)
Filmes laterais do pescoço e endoscopia nasal
Oximetria noturna
Videonasofibrolaringoscopia
Insônia comportamental da infância
Actigrafia
PSG ( quando a outros distúrbios coexistentes)
História e diário do sono
Síndrome do atraso das fases do sono
Diário do sono
Actigrafia
PSG
Narcoplesia
História do sono
PSG
Teste múltiplo de latência do sono ( TMLS)
Novos exames
Pneumograma
Polissonografia limitada e não assistida, oferece menos informação que uma PSG
Nível de hipocretina no líquido cefalorraquiadiano
Fisiopatologia
Durante o sono há uma redução do tônus muscular e o calibre da via aérea superior diminui. Assim na AOS pode haver uma redução do fluxo aéreo ao ponto de parar completamente. A partir de então classificando o grau de limitação em: ronco primário, despertar relacionado ao esforço respiratório, hipopneias ou apneias.
Referências
BMJ- Best Practice
file:///C:/Users/camil/OneDrive/Documentos/medicina/8%C2%BA%20per%C3%ADodo/Dissonia%20em%20crina%C3%A7as%20artigo.pdf
Interação das dimensões craniofaciais: hipoplasia maxilar, micrognatia
Macroglossia
Alunos: Ana Clara Warkentin, Andressa Raiany, Camila Julia Liber, Christovam Abdalla, Maria Eduarda Barros, Mateus Eduardo, José Alexandre, Jhullyana Rocha