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DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA CRÔNICA PERIFÉRICA - Coggle Diagram
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA CRÔNICA PERIFÉRICA
ETIOLOGIA
Oclusão total ou parcial de uma ou mais artérias ilíacas e seus ramos
A aorta abdominal também entra no pacote
A obstrução pode ser por placas ateroscleróticas nessas regiões
ANATOMIA
FATORES DE RISCO
Aterosclerose
Tabagismo
Hipercolesterolemia
Hiper- homocisteinemia
Defeito genético de enzimas do metabolismo da homocisteina ou deficiência de vit B6, B12 e folato
HAS e Diabetes Melitus
Presente mais vezes em homens
Acima de 60 anos
EPIDEMIOLOGIA
Maior acometimento acima dos 60 anos
Aterosclerose é doença sistêmica!!! Muitos pacientes tem também, doença isquêmica do miocardio e doença cerebrovascular
Principal causa de morte de pacientes com DAP é doença isquêmica do miocárdio
Evoluir pra amputação não é comum
Aterosclerose Aa. Poplitea e Femoral 80- 90 %
Aterosclerose Aa. Tibial e Fibular 40 - 50%
Aterosclerose Aorta abdominal ou A. ilíaca 30%
Comprometimento distal mais presente em diabéticos e/ou muito idosos
Ponto mais comum de diminuição da luz, ramificações
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor, fadiga, cãibra, formigamento do grupo muscular acometido
Iniciam após esforço físico, melhoram após repouso de 2 a 5 minutos
Claudicação na panturrilha é mais comumente referida, independente da artéria acometida
A panturrilha requer muita oxigenação durante o movimento
Acometimentos mais proximais também aparecem dor na coxa, glúteos e impotência nos homens (ilíaca interna)
Síndrome de Leriche
Doença aterosclerótica aortoilíaca bilateral
Claudicação panturrilha, coxa, nádegas e impotência sexual
Pulsos femorais nao palpáveis
Ocorre em homens
Dor incomoda, profunda associada a fraqueza do quadril
Na inexistência de impotência sexual, investigar outra causa!!
ISQUEMIA CRÍTICA
Dor isquemica em repouso
Requer revascularização urgente
Ulceras nos dedos é um dos pincipais achados, sem sinais de cicatrização e extremamente dolorosas
Neurite isquêmica é um sintoma associado a piora a noite, quando a perna fica em posição horizontal e aumenta a isquemia
IMPORTANTE: Neuropatia não melhora com alteração de posição e apresenta formigamento
EXAME FÍSICO
Lesão estenotica com sopro
Queda de pelos
Região fria
Redução do pulso distal
Pele brilhosa e atrófica
Úlceras (caso crítico)
DIAGNÓSTICO
ITB
Relação pressórica normal tornozelo-braço 1,11 +-0,10 maior no tornozelo
Com DAP índice 0,5 a 0,9
DAP crítica 0,4
Necrose tecidual <0,13
Uso de Dopple de Ultrassom
Pacientes diabéticos ou renais não é um bom método, devido a calcificação das Aa.
Duplex Scan
Alto custo e pouco usado
Imagem 360º da luz dos vasos
Angio-TC
Delimita com grande precisão tamanho da estenose
Limitado para pacientes com implantes metálicos, renais e/ou com calcificações
Angiorressonância
Superior a angio-tc
Não recomendado para pacientes renais crônicos
Alto risco de dermopatia fibrosante nefrogênica
Arteriografia
Ainda usada, mas requer muitos cuidados pelo risco
TRATAMENTO CONSERVADOR (CLÍNICO)
Mudança do estilo de vida
Reduzir o risco cardíaco
Parar de fumar (obrigatório)
54 para 18% risco de morbidade
HAS
Controversias sobre o níivel de controle
Diabéticos
controle da glicemia obrigatório
Doença coronária
pode usar beta bloqueador
Estatinas
Reduzir LDL
Antiplaquetários
Reduzir eventos cerebrovasculares
Exercício físico
Aumentam disância percorrida em 150%, 30min diários
Cilostazol
Mecanismo desconhecido
Aparentemente reduz viscosidade e aumenta maleabilidade das hemácias
Aumenta distância de marcha
Prevenção contra AVE
NÃO RECOMENDADO: vasodilatadores, bloqueadores cálcio e alfa
TRATAMENTO INTERVENCIONISTA
Pacientes com isquemia de repouso, dor incapacitante, úlceras e ITB<0,5
Angioplastia Transluminal Percutânea
Indicada para lesões pequenas e bem localizadas
Abaixo da A. poplitea mais utilizado a cirurgia
Método de colocar stent
Maior taxa de sucesso na ilíaca comum do que na poplitea
Cirurgia de revascularização
Utilizada nas Aa. tibiais e fibulares
Ou casos mais graves C e D (TASC II)
by-pass de safena sucesso de 70-80% versus 30% PTFE
Patência de 80% em 10 anos
Amputação
5% dos pacientes em acompanhamento por 10 anos
principalmente naqueles que nao param de fumar
5 - 10% que apresentam isquemia em repouso e que não podem ser realizadas revascularização