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CA DE ESÔFAGO E DRGE, ALUNOS: Ana Lima, Ana Parizi, Eloize Casagrande,…
CA DE ESÔFAGO E DRGE
APRESENTAÇÃO DO CASO
homem, 54 anos
AVALIAÇÃO
disfagia esofágica
dificuldade de tolerar alimentos sólidos, preferindo líquidos
dieta líquida
sopas
sucos
chás
acalasia?
possível massa?
CA?
odinofagia
perda rápida de peso (cerca de 9,1Kg em 4-5 semanas)
"alimentos ficam emperrados no peito"
COMORBIDADES
hipertensão
magro, apresenta desgaste temporal significativo
Hb: 12g/dL
Ht: 40%
MEDICAÇÕES EM USO
Metoprolol
beta bloqueador
IBP
sem prescrição
Complicações pelo uso prolongado:
queda da absorção de vitamina B12, magnésio e cálcio
sinais vitais normais
sem evidência de adenopatia
achados do exame físico irrelevante
CA de Esôfago
Estadiamento
Tumor Primário (T)
Tx: não é possível avaliar o tumor
T0: não há evidências de tumor
Tis: displasia de alto grau
T1: invasão tumoral da lâmina própria, muscular da mucosa e submucosa, porém sem penetração da submucosa
T2: tumor invade, mas não ultrapassa a camada muscular da lâmina própria
T3: tumor invade o tecido periesofágico, mas não invade as estruturas adjacentes
T4: invasão tumoral de estruturas adjacentes
Linfonodos Regionais (N)
N0: sem metástases nos linfonodos regionais
N1: metástases nos linfonodos regionais
Nx: não é possível avaliar os linfonodos regionais
Grupos de Estadiamento
Estádio I: T1 N0 M0
Estádio IIA: T2 ou T3 N0 M0
Estádio 0: Tis N0 M0
Estádio IIB: T1 ou T2 N1 M0
Estádio III: T3 N1 M0 / T4 N0 ou N1 M0
Estádio IVA: qualquer T com qualquer N M1a
Estádio IVB: qualquer T com qualquer N M1b
Metástases Distantes (M)
M0: sem metástases distantes
M1a: tumor esofágico superior com metástases para os linfonodos cervicais. Lesão mediotorácica com metástases para os linfonodos mediastinais. Lesão esofágica torácica inferior com metástases para os linfonodos celíacos
Mx: não é possível avaliar as metástases distantes
M1b: lesão esofágica superior com metástases para o mediatisno ou linfonodos celíacos. Lesão esofágica mediotorácica com metástases para os linfonodos cervicais ou celíacos. Lesão esofágica torácica inferior com metástases para os linfonodos cervicais ou mediastinais
Diagnóstico
EDA com biópsia
Mais indicado
Visualização do tumor
Citologia esfoliativa
TC de tórax
Com contraste IV é a melhor tecnologia para avaliar metástase distante, como fígado, pulmões
USG endoscopica
Pode predizer o estágio do tumor , extensão metastatica, nódulos linfáticos
PAAF
Toracoscopia
Laparoscopia
Feito principalmente com esofagografia baritada e EDA com biópsia e escovados.
Sinal de maçã mordida ou de degrau (esofagografia)
Tratamento
Levar em consideração
Idade
Estado nutricional
Estado hemodinâmico
Estadiamento
Tipo histológica do tumor
Indicação cirúrgica
Irressecável
Disfagia
Desnutrição
Controle de fístulas traqueoesofágicas
Abordagens paliativas
Dilatação endoscopia seriada
Colocação cirúrgica de gastrotomia ou jejunostomia
Hidratação
Alimentação
Colocação de stent
Manter a luz patente e ocluir fístulas
Terapia fotodinâmica
Ressecável
Ressecção do tumor
Ressecção dos linfonodos regionais
Reconstrução do trânsito esofagogástrico
Não cirúrgico
Radioterapia
Quimioterapia
5-fluoracil
Cisolatina
O melhor prognóstico se dá com terapia multimodal
Quadro clínico
Odinofagia
Regurgitação
Perda Ponderal
Anemia
Disfagia Progressiva
Mais comum
Pneumonia Aspirativa
Raro
Diarreia ou prisão de ventre
Fraqueza e cansaço
Etiologia
Adenocarcinoma esofágico
DRGE e esôfago de Barrett
IMC elevado
Sexo masculino
Fatores relacionados à dieta
Carcinoma de células escamosas esofágico
Consumo de bebidas alcoólicas
Tabagismo
Fatores de Risco
Fracos
Obesidade
Deficiências de vitaminas e minerais
Acalásia
HPV
Medicamentos
Fortes
Sexo masculino
Histórico familia de câncer
Raça não branca
DRGE, esôfago de Barrett, hérnia de hiato
Consumo de bebidas e alimentos quentes
Tabagismo e consumo de bebida alcoólica
Chimarrão
DRGE
Diagnóstico
Clínico e prova terapêutica com antiácido
padrão-ouro: pHmetria de 24 horas
Endoscopia Digestiva alta: alta especificidade para lesões da mucosa: esofagite, Barrett e estenose.
Classificação de Los Angeles
Grau B
Erosões maiores do que 5mm, em pregas isoladas.
Grau C
Erosões confluentes entre mais de uma prega no esôfago distal, porém, ocupando menos de 75% da circunferência.
Grau A
Erosões menores do que 5mm, em pregas isoladas.
Grau D
Erosões confluentes, ocupando mais de 75% da circunferência.
Manometria esofágica --> usado para descartar doenças motoras em pacientes com DISFAGIA
Seriografia esôfago (SEED)
Tratamento
Medidas comportamentais
Elevação da cabeceira, evitar decúbito após 2h da refeição, reduzir gorduras, cítricos, café, álcool e bebidas gasosas, evitar roupas apertadas, perder peso, cessar tabagismo, evitar drogas que reduzam o tônus do EEI
Farmacológico
IBP em dose plena por 4-8 semanas (omeprazol 20mg/dia), se nao ocorrer melhoras: dobrar a dose e manter por 12 semanas
Cirurgia
Fundoplicadura de Nissen
Indicacão: refratária ao tratamento clínico, sintomas respiratórios de repetição, complicações como estenose, esofagite e úlcera
Quadro clínico
típicos: pirose e regurgitação
atípicos: tosse crônica, pigarro, rouquidão, disfonia, aftas orais, desgaste do esmalte dentário, laringite, otite, sinusite, pneumonia aspirativa e dor torácica não cardíaca
Complicações
Esofagite, estenose, ulcera esofágica, esôfago de barret, sintomas respiratórios
Fisiopatologia
relaxamento do esfíncter esofagiano inferior fora da deglutição
e um alto número de episódios
acidez esofágica prolongada, capaz de provocar sintomas ou lesão macroscópica à mucosa do esôfago.
Disfagia
Transferência (Alta)
Disfagia orofaríngea é a dificuldade de esvaziar o material da orofaringe no esôfago; resulta de função anormal proximal ao esôfago. Decorre de doenças estruturais ou funcionais do esôfago superior e faringe, ou esfíncter esofágico superior.
as causas são divididas em 2 grupos:
MUSCULAR
miastenia grave
dermatomiosite
distrofia muscular
• incoordenação cricofaríngea
NEUROLÓGICO
AVC
doença de parkinson
esclerose múltipla
distúrbios neuromotor (ELA, etc)
as causas variam de acordo com a idade
PRINCIPAIS QUEIXAS
dificuldade p/ iniciar a deglutição
regurgitação nasal
aspiração traqueal seguida de tosse
engasgo
salivação
ocorre + frequentemente em pacientes com doenças neurológicas ou musculares que afetam a musculatura esquelética
Condução (baixa)
A dificuldade está no transporte dos alimentos pelo esôfago até o estômago
O paciente se sente "entalado".
Tanto com sólidos, quanto com líquidos.
Pode ser intermitente ou progressiva.
Ex.: Acalásia, espasmo esofagiano difuso, esclerodermia
ESÔFAGO
Anatomia
Localiza-se posteriormente à traqueia e anteriormente à coluna vertebral e à aorta
É dividida em três partes:
torácica (TI até o hiato esofágico do diafragma)
abdominal (do diafragma até o óstio cárdico do estômago)
cervical (CVI–TI)
ALUNOS:
Ana Lima, Ana Parizi, Eloize Casagrande, Ester Mairesse, Fernanda Paula, Laís Tavares, Laura Rosi, Gabriel Freitas, Marina Chaves, Sara Barros, Beatriz Oliveira, Karyme Aota, Heloene Machado, Gabriela Moreira.