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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO (EHP) - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO (EHP)
EPIDEMIOLOGIA
O diagnóstico costuma ser feito em lactantes abaixo de
3 a 4 meses de vida
, sendo difícil o acometimento após os 12 meses de vida. É vista na proporção de 3 a cada 1000 nascidos vivos.
É mais comum no sexo masculino, na proporção de 5:1. Pacientes primogênitos, e gêmeos homozigóticos são mais acometidos (30%) - sugerindo a presença de fatores genéticos.
Os sintomas ocorrem entre a
2
e
3
semana de vida, mas podem iniciar na primeira semana até o 5 mês
FISIOPATOLOGIA
Ainda não existe uma causa consenso base que possa explicar a EHP de forma clara. Uma das principais teorias acredita que a
deficiência de síntese de óxido nítrico
- isso gera
ciclos de espasmos constante
- e por isso ocorre
hipertrofia da área muscular e obstrução
.
Outras causas - inervação anormal da camada muscular do piloro e hipergastrinemia
Ocorre obstrução pois os alimentos não conseguem ser conduzidos do estômago para o duodeno - gera
ALCALOSE METABÓLICA HIPOCLORÊMICA E HIPOCALÊMICA
HIPOCLOREMIA - perda de ácido pelo estômago devido ao retorno do ácido gástrico
HIPOCALEMIA - os rins passam a excretar K+ em troca de Na+
HIPERBILIRRUBINEMIA NÃO CONJUGADA
Redução da glucoroniltransferase e aumento da circulação enterohepática no RN
TRATAMENTO
ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA
Reposição de volume e de eletrólitos, 20mk/kg solução salina normal + suplementação de K+
Não é uma emergência cirúrgica, primeiro é necessário estabilizar o paciente e permitir condições cirúrgicas adequadas
Precisa estabilizar a hipocalemia porque isso pode gerar distúrbio respiratório - e causar extubação difícil no PO
CIRURGIA - PILOROTOMIA A RAMSTED
Técnica de Ramsted: se realiza uma incisão longitudinal do músculo pilórico sem necessidade de sutura, fazendo uma divulsão das fibras musculares hipertrofiadas e preservando a camada mucosa. O acesso pode ser aberto ou por vídeolaparoscopia. Essa técnica evita a contaminação intestinal.
A tolerabilidade alimentar é ótima no período pós operatório, e esse tratamento além de seguro tem uma boa eficácia
ETIOLOGIA
Acredita-se que a EHP tenha componente genético, devido a maior prevalência em lactentes primogênitos e em gêmeos homozigóticos - laços familiares de primeiro grau
Dentre outras causas que causam EHP inclui-se o tabagismo no período gestacional, uso de antibióticos como
macrolídeos
(efeito tóxico circulação fetal - eritromicina)
Alguns estudos sugerem que lactentes alimentados com fórmulas, ao invés de leite materno, eventualmente podem ter maior susceptibilidade para evoluir com EHP
DEFINIÇÃO
Corresponde a uma doença que pode causar obstrução completa do canal gástrico, a partir da hipertrofia tecidual progressiva pilórica.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Vômitos em jato não biliosos
, que acontecem após as refeições. Visualização de
ondas peristálticas
de nível epigástrico, assim como presença de
massa pilórica
(de 2 a 3 cm), firme e móvel, no fundo do epigástrio ou também denominada de
oliva pilórica
DIAGNÓSTICO
ANAMNESE
Lactente desidratado ou desnutrido, sinal da oliva e hiperperistalse gástrica, além de de perda de peso
EXAMES COMPLEMENTARES*
USG
Espessamento ≥ 4 mm e alongamento de piloro > 16 mm
Seriografia de trânsito gastrointestinal superior
Sinal do ombro
Sinal do mamilo pilórico
Sinal do colar ou do cordão
Sinal do bico
Sinal do duplo trilho
Sinal do Kirklin ou do cogumelo
Sinal do diamante
Distenção gástrica
RX
Presença de ''bolha única''