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Caso 4 - Cuidados pré anestésicos e anestesia. - Coggle Diagram
Caso 4 - Cuidados pré anestésicos e anestesia.
Cuidados pré-operatórios
Riscos cirurgicos
RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
Classificação ASA
Três fatores responsáveis pelas complicações perioperatórias:
as doenças preexistentes,
As características do procedimento cirúrgico
As características da anestesia.
ASA II
Doença sistêmica leve
Ex: Hipertensão controlada
ASA III
Doença sistêmica grave
Angina, diabete mal controlada,
insuficiência renal em diálise
ASA IV
Doença sistêmica grave que é ameça constante à vida ou que necessita de terapia intesiva
Angina instável, insuficiência cardiaca
congestiva, insuficiência hepatorrenal
ASA V
Moribundo com pouca chance de sobrevida em 24h
Paciente séptico com falência múltipla de órgãos, trombose da artéria mesentérica
ASA VI
Paciente com morte cerebral cujos órgãos serão removidos para doação
ASA I
Paciente sem doenças
Paciente sadio
letra E -> em casos de emergência
Exames pré-operatórios mínimos recomendados
ASA II
Qualquer idade
Hemograma, coagulograma mais exames de acordo com a doença
Com doença cardiovascular
HT/HB, ECG, RX de tórax, creatinina, Na+, K+ (se usar diurético), coagulograma
Com diabetes
Hemograma, ECG, creatinina, glicemia, Na+, K+ e coagulograma
ASA III, IV e V
HT/HB, ECG, RX de tórax, creatinina, glicemia, Na+, K+, coagulograma e exames de acordo com a doença
ASA I
<60 anos
Hemograma e coagulograma
maior 60 anos
Hemograma, ECG, creatinina, glicemia e coagulograma
maior 75 anos
Hemograma, ECG, creatinina, glicemia, coagulograma e RX de tórax
RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco cardíaco para procedimentos não cardíacos por Fleisher e cols
Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR)
RISCO CARDÍACO DE GOLDMAN.
Como avaliar
Exame físico
Galope de B3 ou distensão das veias jugulares
11 pts
Estenose aórtica importante
3 pts
ECG
Ritmo não sinusial ou extrassístole ventricular
7 pts
Mais que cinco extrassístoles ventriculares por minuto, em qualquer momento
7 pts
História cínica
Idade > 70 anos
5 pts
IAM ou AVC nos 6 meses anteriores
10 pts
Se escore menor que 6 pontos risco de óbito de 0,2%, se escore entre 6 e 26 risco de óbito de 56,4%
INDICE DE RISCO MULTIFATORIAL MODIFICADO POR DETSKY.
RISCO PULMONAR
Complicações Pulmonares Pós-Operatórias (CPPO)
Jejum pré operatório
jejum de 8 horas após refeição completa, 6 horas após refeição leve e 2 horas após ingestão de água ou líquidos sem resíduos.
Qual o problema que leva à necessidade do jejum?
Aspiração pulmonar
Urgência e emergência - estômago cheio
Preparo de colon por meio de limpeza mecânica do intestino
está caindo em desuso
Regurgitação de conteúdo gástrico
HIPERTERMIA MALIGNA
Condição genética rara causada por:
Mutação no Gem RyR1 – liberação maciça de cálcio do músculo esquelético – contratura muscular exacerbada – hipertermia – hipermetabolismo
Fármacos relacionados
bloqueadores neuromusculares despolarizantes
succinilcolina
agentes inalatórios halogenados
halotano, enflurano, sevoflurano e isoflurano
Halotano tem a maior probabilidade de desencadear
Desfluorano e o oxido nítrico tem a menor probabilidade
Resposta causada pela alteração do metabolismo intracelular do cálcio em resposta as medicações relacionadas
Pode causar:
contração muscular incessante
calor e hipertermia
aumento do ácido láctico e acidose metabólica
taquicardia
hipercalemia
hipercapnia
Tratamento
Interrupção imediata do agente de gatilho
Medidas de suporte
correção de distúrbios eletrolíticos
administração de dantroleno (relaxante muscular)
Fábio, 32 anos
Realizou Colecistectomia devido Colecistite Aguda
Distância entre o esterno e o mento menor que 12,5 cm
Igual á uma via aérea difícil de intubação
Utilizou Succinilcolina
Bloqueador Neuromuscular
Finalidade: Facilitar a intubação
Também é um fator de risco para Hipertermia maligna
Também apresenta Mallampati III
Anestesia Inalatória com Enflurano
40 minutos após o início ele começou a apresentar sintomas
Elevação da PA
Aumento da TC comporal
Hipertermia Maligna??
Dosagem de CPK
Diagnóstico Clínico
Pode ser causada por exposição a anestésicos inalatórios como o Enflurano
Se manifesta com taquicardia, rigidez muscular, hipertermia, taquipneia, acidose, hipercalemia
Suspensão dos agentes anestésicos, Hiperventilação com O2, Dantroleno sódico IV 2,5 mg/kg e outras medidas de controle
Biopsia Muscular
Diagnóstico Definitivo
Taquicardia
Contratura muscular em membros inferiores
Solicitados exames para melhor avaliar
Hiperpotassemia/hipercalemia
Acidose
Abordagem das vias aéreas
Classificação de Mallampati
Classe I: palato mole, pilares, úvula, tonsilas anterior e posterior visíveis
Classe II: palato mole, pilares e úvula visíveis
Classe III: palato mole e base da úvula parcialmente visíveis
Classe IV: palato mole não visível
Avaliar
Anormalidades bucais
Alteração na dentição, próteses
Mobilidade cervical
Via aérea nasal
Via aérea difícil
Dificuldade na ventilação manual com máscara, na intubação traqueal ou em ambas
Mallampati III e IV
Distância esterno-mento <12,5cm
Laringoscopia difícil – impossibilidade de visualizar as cordas vocais
Intubação difícil – mais de 3 tentativas ou mais de 10 minutos para introdução do tubo
LEMON
E
Regra dos 3-3-2 dedos
3 dedos para abertura da boca, 3 dedos abaixo da mandíbula, , 2 dedos entre a laringe e base da língua
M
Mallampati
III E IV - Difícil
O
Obstrução
3 sinais: "voz em batata quente", estridor e dificuldade para deglutir
L
Inspeção externa
Mandíbula pequena, língua grande, dentes grandes, garganta curta
N
Mobilidade cervical
Imobilidade - intubação difícil ou impossível
Distância entre incisivos <3 cm
Ventilação difícil
Presença de barba
Classificação de Mallampati > III
IMC > 30mg/kg
Idade > 57 anos
Retrognatismo
Distância tireoide-mento < 6cm
História de ronco
SatO2 <90%
Abordar todos os pacientes em cirurgia eletiva
Na IOT de emergência
Deve ser feito em sequência rápida
Anestesia Geral
Fases
Indução
induz ao estado de inconsciência, hipnose, analgesia, relaxamento
Manutenção
são administrados ao longo da cirurgia e pode ser feito por via inalatória ou EV.
BIS(índice bispectral)
parâmetro multifatorial para monitorização da hipnose, sendo que o índice ideal é entre 40 – 60.
previne consciência e despertar intraoperatório e permite titular anestésicos necessários
Recuperação
retorno da consciência e da respiração espontânea, extubação e sala de recuperação pós-anestésica.
Escala de Aldrete e Kroulik
Pacientes devem somar 9 ou 10 pontos antes de receberem alta da sala de recuperação pós-anestésica
Complicações
alterações neurológicas
endócrinas: hipo e hiperglicemia
renais: oligúria, poliúria
disfunção hepática
cardiovasculares: hipotensão, hipertensão, arritmias, isquemia
alterações hidroeletrolíticas e ácido básicas
Hipotermia
náuseas e vômitos
hipertermia maligna
Drogas
Anestésicas
Propofol
Ação rápida, hipotensão mais intensa em idosos, potente depressor do miocárdio
Diazepam
Midazolam
Etomidato
Hipnótico não barbitúrico, início de ação rápida, efeitos mínimos sobre a PA
Tiopental
Inalatórias
Óxido nitroso
Halotano
Metoxiflurano
Enflurano
Isoflurano
Analgésicas
Meperidina
Morfina
Fentanila
Sufentanila
maior efeito sedativo
Relaxante muscular
despolarizante
Succinilcolina
adespolarizantes
Cisatracúrio
Pancurônio
Atracúrio
Rocurônio
Intubação difícil
Máscara laríngea
Paciente pode estar acordado
Risco de Aspiração
Máscara facial
Primeira Opção
Uso de Bloqueador Neuromuscular
Pode facilitar a IOT
Cricotireostomia
utilizada como acesso de urgência e por curto período.
última abordagem
do paciente que não pode ser intubado.
Tipos de Anestesia
Bloqueio Medular
Raquidiana
Peridural
Geral
Objetivos da Anestesia Geral
Inconsciência
Analgesia
Sedação
Diminuição dos reflexos
Relaxamento muscular
Amnésia
Hipnose
Perda da sensibilidade
Tipos
Inalatória
Balanceada (Mista)
Venosa
Bloqueio Regional
Local
Anastésicos locais podem ser classificados em:
grupo amida
lidocaína, prilocaína e bupivacaína
grupo éster
cocaína, tetracaína e procaína