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HIC - HIPERTENSÃO INTRACRANIANA - Coggle Diagram
HIC - HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
PARÂMETROS
Adultos (10 -15 mmHg)
Crianças menores (3 - 7 mmHg)
RN (1,5 - 6 mmHg)
PPE = PAM - PIC
Nomenclaturas
PAM
Pressão arterial média
PIC
Pressão intracraniana
FSE
Fluxo sanguíneo encefálico
PPE
Pressão de perfusão encefálica
RVE
Resistência Vascular Encefálica
FSE = PPE/RVE
FSE (normal = 50 ml/100g tecido cerebral)
Em trauma, PIC < 22 mmHg e PPC (60-70) mmHg
FISIOPATOLOGIA
DOUTRINA DE MORO KELLIE
Os componentes que compõem a cavidade craniana vivem em um perfeito equilíbrio, e mediante situações de desequilíbrio entre um deles e os outros não compensarem, haverá aumento da PIC (pressão intracraniana)
TRÍADE DE CUSHING
HAS + Bradicardia + Irregularidade Respiratória
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO
Desvio de líquor da cabeça para coluna, diminuição da produção de líquor vasoconstricção para diminuir a qtdade de sangue que tem no cérebro, desmielinização, abaulamento das fontanelas nas crianças (macrocrania)
Idosos tem maior adaptabilidade a mecanismos do trauma sem aumento da PIC, devido a atrofia cerebral
CAUSAS DA HIC
Aumento do compartimento liquórico (hidrocefalia)
Aumento do parênquima cerebral (tus)
Aumento da volemia cerebral (TCE)
CURVA DE LANGFITT
A medida que o volume craniano aumenta, a PIC praticamente não se altera (período de complascência)
Se o volume continua a aumentar, a PIC aumenta exponencialmente, gerando um ponto de descompensação, onde os mecanismos de controle são insuficientes (período de baixa complascência)
ALTO REGULAÇÃO DO FLUXO SANG. CEREBRAL
A medida que a PAM se altera, o FSE se mantém constante
SE PAS ↑ - vasoconstricção para manter FSE (k)
Se PAS ↓ - vasodilatação para manter FSE (k)
TCE
perda desse mecanismo
TCE
Agressão Cerebral
VD (vasodilatação)
Sweeling
Hipóxia
Falência anóxica de Na+/K+
Edema Citotóxico
Lesão BHE
Edema Vasogênico
QUADRO CLÍNICO
Cefaleia
Vômitos em Jato
Papiledema
Crises Convulsivas
Eventualmente crianças podem apresentar
macrocrania
e o
sinal de Macewen
(percussão do crânio como se fosse um pote rachado em crianças)
ECTOSCOPIA NEUROLÓGICA
Nível de Consciência
Pupilas
Tipos de Lesão Pupilar
RFM + BLM com pupilas de tam normal
Sem lesão pupilar
RFM + BLM com pupilas mióticas
Coma metabólico ou Lesão Diencefálica
RFM - BLM com pupilas mióticas
Lesão puntiforme (ponte) + flutuação (hippus)
RFM - BLM com pupilas de tam normal
Lesão Mesencefálica
RFM + bilateralmente com pupila miótica a esquerda e normal a direita (Sd. de Horner - lesão simpática)
RFM - bilateralmente no lado com midríase
Lesão uncal ou NC.III
Déficits Focais
Fundoscopia
DIAGNÓSTICO
Clínico (avaliação dos sintomas e das suas associações)
TC e RNM de crânio
Avaliação das Hérnias Encefálicas
Doppler Transcraniano
Monitor de PIC
Ventricular
Parênquima Encefálico
Espaço Subdural ou Extradural
TRATAMENTO DA HIC
I.C para monitorização da PIC
Glasgow < 8 e TC anormal
Pctes com TCE grave e TC normal, porém com 2/3 critérios
Idade > 40 anos
Decorticação e Descerebração (Resposta Motora Patológica)
PAS < 90 mmHg
Estabilização hemodinâmica, respiratória e metabólica
Medidas Gerais
Cabeceira Elevada - facilita o retorno venoso
Cabeça em Posição Neutra - evita compressão de VJI
Uso de Anti - Convulsivantes
Evitar Fenitoína - Usar Levetiracecan
Controle de temperatura e glicemia
Saber a Causa da HIC (etiologia)
Medidas Específicas
Drenagem Liquórica
Hiperventilação
Uso de soluções hipertônicas (''salgadão'')
Manitol
D.A = 0,25-1g/kg
D.M = não se utiliza na prática
Evita-se a dose de manutenção devido a diurese osmótica
Analgesia
Propofol, Midazolam ou Fentanil
Uso de barbitúricos como o Tiopental * seg. opção
Solicitar EEG
Cirurgias Descompressivas
O que jamais deve ser feito
Uso rotineiro de esteróides
Manitol em dose de manutenção sob BIC - sempre fazer em bolus
Hipotermia abaixo de 35* celsius
Diminuir a pCo2 abaixo de 30
Aumentar PPE > 90 mHg
Usar DIU como furosemida
Altas doses de analgésico como propofol