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FILARIOSE - Coggle Diagram
FILARIOSE
O diagnóstico laboratorial da filariose bancroftiana apresentou um significativo avanço ao longo de pouco mais de um século. Enfermidade que possui por muito tempo a gota espessa de sangue, atualmente conta com inúmeras técnicas parasitológicas, imunológicas, moleculares e também de diagnóstico por imagem.
O desenvolvimento destes métodos ampliou a sensibilidade de detecção dos indivíduos infectados pela Wuchereria bancrofti, auxiliando tanto no tratamento de pacientes assintomáticos, como erradicação da doença.
Apesar de a técnica quantitativa de filtração em membrana de policarbonaato seja preconizada pela OMS como controle de cura, cada método deve ser utilizado em situações específicas e a associação de mais de uma técnica permite um diagnóstico mais preciso, conferindo assim uma maior fidedignidade ao resultado.
O diagnóstico clínico da bancroftose é particularmente difícil. Por possuir baixa sensibilidade e especificidade, necessita de uma confirmação laboratorial.
Técnicas mais avançadas, que se baseiam na pesquisa de antígenos filarial circulantes, através de anticorpos monoclonais, como o ensaio imunoenzimático e o teste de imunocromatografia rápida, mostraram sensibilidade e especificidade superior aos métodos parasitológicos.
Gota espessa
O diagnóstico se baseia na pesquisa de microfilárias no sangue periférico, colhido em horário compatível com a periodicidade do parasito na região.
Entre as técnicas disponíveis, a mais utilizada em inquéritos epidemiológicos é a gota espessa de sangue, colhida por punção capilar digital.
Apresenta um baixo custo em comparação com outras mais avançadas, como a filtração de sangue em membrana de policarbonato, o ensaio imunoenzimático e o ICT.
Sua baixa sensibilidade impede a utilização em situações em que os parasitados se mostram com baixa microfilaremia ou amicrofilarêmicos
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Apesar do avanço que foi a descoberta do Og4C3 para o diagnóstico da filariose linfática, a dificuldade de realização da técnica, bem como o custo, mostravam a necessidade de criação de métodos alternativos, mais práticos e de menor custo.
Portanto o AD12, outro AcMo, foi sintetizado e disponibilizado sobre a forma de uma imunocromatografia rápida, permitindo o diagnóstico rápido da infecção.
Ambos os testes, Og4C3 e AD12, podem ser realizados nos períodos diurno e noturno, fato que demonstra um grande avanço no diagnóstico da bancroftose.
O diagnóstico da filariose linfática causada pelo W. bancrofti pode ser utilizado por diferentes técnicas parasitológicas, imunológicas, moleculares e por imagem.
A filaríase linfática causada pela Wuchereria bancrofit constitui um problema de saúde pública, de magnitude significativa, que atinge pessoas de todas as idades e sexos.
O uso de anticorpos como marcador de doença/infecção não devem ser feito de rotina/pesquisa, devido às evidências de que, mesmo se utilizando a pesquisa de isótopo IgG4, não é possível distinguir o quadro de eosinofilia pulmonar tropical de outras síndromes produzidas por outros helmintos intestinais.
Outro teste sorológico para a filariose linfática, baseado na pesquisa de anticorpos pelo antígeno recombinante filarial Bm14, foi desenvolvido podendo ser realizado a qualquer hora do dia.