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Ética, tempo e justiça - Coggle Diagram
Ética, tempo e justiça
Tempo na Grécia antiga
Aión: o "imortalizador"
Não nasce nem morre, não precisa se alimentar para ser eterno.
Duas imagens:
Um senhor do tempo que é imutável, perfeito. É considerado o tempo da vida e da eternidade. A cobra mordendo a própria cauda representa o retorno eterno.
Jovem que detém o Zodíaco, onde eles circulam as estações. Há a repetição, como por exemplo, na primavera, que nasce todo ano novamente.
Representa o tempo divino, tempo cíclico e imensurável, o qual não se identifica início nem fim. Possibilita a eternidade e a constante renovação de tudo quanto há. Representa o ciclo da vida e da morte e nos revela a possibilidade da existência de algo mais elevado que o corpo perecível, ou seja, a alma e a sua infinitude.
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Cronos nos engole a cada segundo que olhamos o relógio, gerando angústia e constantes necessidades de nos adequarmos a sua vontade.
Kairós: o "qualificador"
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É representado como um adolescente com os pés alados e que segura uma balança desequilibrada com a mão esquerda
Oferece fortuna, vislumbre da glória apenas com um sorriso, da vida até a morte.
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Tempo indeterminado, metafísico; um tempo que demora sem passar.
O tempo que que é valorizado para além dele mesmo. Destituído de seu aspecto quantitativo, ressaltamos o aspecto qualitaitvo.
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Atualmente, nos referimos ao tempo de uma forma vulgar e vazia, levando em consideração apenas aspectos físicos
Para os gregos, haviam várias noções de tempo com seus significados explicativos e valorativos (explicar fenômenos mundanos e atribuir valores e ensinamentos importantes para a vida respectivamente.)
Thêmis
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Deusa da justiça, da lei e da ordem, protetora dos oprimidos
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Heidegger
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A morte desvela a real condição existencial humana e direciona o indivíduo para o encontro a si mesmo
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Classificação dos seres
Seres intramundanos
Seres simplesmente dados (coisas) que se apresentam ao ser humano, eles tem uma finalidade determinada.
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"Não existe ser sem mundo, assim como, não existe mundo sem ser"
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Immanuel Kant
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Indivíduo ao apropriar-se pela razão poderia compreender o dever universalmente válido e ser o fundamento do seu próprio agir
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Esclarecimento
Passagem do estado de minoridade para a maioridade, ou seja, emancipação intelectual, necessária para a autonomia da vontade e da aquisição da liberdade
Minoridade
Incapacidade de se servir da própria razão, dependência aos demais. O homem nasce nesse estado, porém, sua permanência é culpa dele mesmo. É o resultado da covardia e da preguiça a comodidade, a mediocridade e a incapacidade de estabelecer os próprios juízos.
Maioridade
É a tomada da vida racional do sujeito em suas próprias mãos, ou seja, acontece a partir do momento que o indivíduo interpreta o mundo através da sua razão, não na opinião dos homens, abandonando o pensamento mágico e dogmático.
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Friedrich Nietzsche
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Moral não pode ser universalizada, pois há cada pessoa é "senhor de si mesmo", fazendo com que cada um tenha morais, valores e entendimento diferentes.
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