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RCC - Caso Clínico 2, Alunos: Giovanna Amorim, Karlay, Walker, Tonny,…
RCC - Caso Clínico 2
COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIO
Febre no contexto operatório
Per - operatório
Infecção pré-existente, reação à droga ou transfusão sanguínea
24 - 72h de pós
Atelectasia (causa mais comum de febre neste período, e é mais comum em cirurgias torácicas e abdominais), infecção necrosante de feridas.
Mais que 72h de pós:
Infecção operatória (S.Aureus), ITU, pneumonia e TVP
Hipertermia Maligna
A exposição a anestésico inalatórios e a Succinilcolina abre de forma abrupta os canais de cálcio
Há um aumento bizarro do cálcio na célula muscular e, portanto, hipermetabolismo muscular.
O hipermetabolismo gera contração e tremor, e, portanto, calor excessivo (1° a cada 10 min)
Hipertermia pela contração muscular
Hipercapnia pelo consumo intenso de 02 e geração de CO2 (acidose)
O hipermetabolismo pode causar destruição das células musculares com liberação de K+ (rabdomiólise)
Síndrome muscular hereditária
fármaco-induzida
Tratamento?
Cessar exposição
Resfriamento
HCO 3
Dantrolene
Fecha canais de cálcio
Todo centro cirúrgico deve ter, por lei.
A definição arbitrária de febre para a maioria dos médicos é uma temperatura oral acima de 38ºC a 38,5º.
IMPORTANTE
RESPIRATÓRIAS
Insuficiencia respiratoria aguda
atelectasias
mais comum complicação pulmonar
TTO: Fisioterapia
aspiração
pneumonia
será considerada hospitalar se ocorrer em até 30 dias do procedimento
tromboembolismo pulmonar
embolia gordurosa
edema pulmonar
sindrome de angustia respiratória do adulto
mais comum em pós operatorios
segunda causa de morte pós operatorias em pacientes maiores de 60 anos
CARDÍACAS
arritmias
a maioria aparece durante a cirurgia ou dentro dos 3 primeiros dias de pós, comum nos procedimentos intratóracicos
infarto do miocardio
insuficiencia cardiaca
diminui caso seja adotados medidas terapeuticas previas
URINÁRIAS
infecção do trato urinario
incontinencia ou retração
oliguria
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Acidente vascular cerebral
Delirium
TRATO GASTROINTESTINAL
Disturbios de motilidade
pancreatite aguda
insuficiência hepática
colecistite
colite
pirose
Da ferida
Seroma
prevenção
drenagem em enxertos e retalhos
diminuir espaço morto
dreno - vacuo tira substancia
cinta - aperta e diminui espaço morto
coleção liquefeita de gordura, linfa e soro
clínica
drenagem de líquido claro
Hematoma
coleção de sangue subcutânea
clínica
tumefação eritrematosa dolorosa ou não com edema associado
prevenção
análise do coagulograma e suspensão de medicações antitrombóticas
TTO: Drenagem por incisão
deiscência
separação das camadas musculoaponeuróticas
evisceracão
"ver as tripas"
TTO - cirurgia
eventração
hérnia incisional - a camada ta segurando
clínca
drenagem de líquido róseo, evisceração, hérnia e sensação de rasgar.
fatores que influenciam
sutura inadequada, áreas de alta tensão, idade avançada, uso crônico de glicocorticòides
1 a 20 a dias após a cirurgia
infecção
superficial
profunda
cavitária
IMPORTANTE
ANASTOMOSES
Anastomoses gastrointestinais
Anastomoses mais seguras
Intestino delgado
Ileocólica
Ileorretal
Anastomoses de alto risco de deiscência
Esofágicas
Pancreatoentéricas
Colorretais
Anastomoses colorretais baixas são tecnicamente difíceis
Importante considerar a confecção de ostomia de proteção
Quadro clínico de deiscencias de uma anastomose
Taquicardia
Febre
Dor abdominal
Mal-estar
Íleo paralítico
Recusa alimentar
Vômitos pós-prandiais
Incapacidade geral de se recuperar
A constipação é comum e geralmente:
Secundária a anestésicos
Anticolinérgico
Opioides
Cirurgia intestinal
Imobilidade
Minimizando o uso desses medicamentos, iniciando a deambulação precocemente
Imobilidade intestinal
Formação de fecaloma
O ílio paralítico costuma ser uma condição autolimitado e responder ao tratamento clínico. A persistência ou a piora dos sintomas sugere a possibilidade de outra condição, como a obstrução intestinal mecânica.
O Abdome Agudo Obstrutivo (AAO) é causado em cerca de 75% dos casos por aderência das alças após laparotomias.
Outras etiologias do AAO são: hérnia estrangulada, fecaloma, obstrução pilórica, volvo intussuscepção, cálculo biliar, corpo estranho e bolo de áscaris.
Após a laparotomia é comum haver a diminuição dos movimentos peristálticos devido aos reflexos viscero motor e parieto visceral. Esse quadro é denominado ílio paralítico ou simplesmente “íleo” e costuma ser complicado por desidratação e/ou distúrbios hidroeletrolíticos.
INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS
Infecções profundas do espaço cirúrgico - infecções intra-abdominais no contexto do pós-operatório de cirurgia abdominal. Inclui: peritonite secundária, terciária e abcessos intra-abdominais.
Peritonite microbiana
secundária
- causada pelo acesso de micróbios endógenos à cavidade peritoneal após perfuração de víscera. Infecções recorrentes podem ser consequência de terapia antimicrobiana insuficiente ou do controle inadequado da fonte infecciosa.
Peritonite microbiana
terciária
- condição de pacientes que não se recuperam de infecções intra-abdominais, apesar do tratamento cirúrgico e/ou antimicrobiano, em razão da resposta peritoneal diminuída do hospedeiro. Frequentemente, são identificados patógenos de baixa virulência ou oportunistas, como Staphylococcus epidermidis, Enterococcus faecalis e espécies de Candida.
Abcesso
intra-abdominal - uma coleção intraperitoneal definida de líquido inflamatório e micróbios, no qual a deposição de fibrina, a restrição do omento e o íleo do intestino delgado localizam o material infeccioso. Essa resposta resulta em líquido inflamatório loculado infectado que não pode ser eliminado pelo processo de depu- ração translinfática do hospedeiro.
Infecções do sítio cirúrgico - envolvem pele e tecido subcutâneo, sendo divididas em superficiais e profundas dependendo do envolvimento da fáscia ou não.
Infecção
superficial
do sítio cirúrgico - processo infeccioso acima da fáscia. Tratado principalmente por exploração e drenagem da ferida, e se houver celulite circundante extensa pode ser usado antibioticoterapia sistêmica ou se o paciente está imunocomprometido.
Infecção
profunda
do sítio cirúrgico - processo infeccioso que envolve a fáscia. Na presença desse tipo de infecção, é obrigatório a avaliação de uma possível infecção profunda do espaço cirúrgico. Indica-se solicitar uma TC ante a suspeita.
ANTIBIOTICOTERAPIA PREVENTIVA
Administração de antibióticos quando há suspeita de um grande inóculo microbiano, como no caso de divertículo perfurado com invasão peritoneal significativa.
A terapia deve ser direcionada para aeróbios gram-negativos e anaeróbios.
SEPSE - é definida como infecção e suas manifestações sistêmicas (febre, taquicardia e hiperglicemia).
SEPSE GRAVE - aquela que se acrescenta à disfunção or- gânica induzida por ela ou hipoperfusão tecidual.
CHOQUE SÉPTICO - hipotensão induzida pela sepse, que persiste apesar da reanimação hídrica adequada.
TERAPIA ANTIMICROBIANA PARA INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS
Terapia-padrão com dois agentes:
Aminoglicosídeo e metronidazol ou clindamicina;
Cuidado com pacientes idosos e com insuficiência renal;
Terapia com dois agentes fora do padrão:
Cefalosporina (2ª ou 3ª geração) e metronidazol ou clindamicina;
Fluoroquinolona e metronidazol ou clindamicina;
Ciprofloxacina, levofloxacina, gatifloxacina;
Terapia com agente único:
Tratamento de infecções leves ou moderadas;
Cefoxitina, cefotetano, ceftriaxona, ampicilina-sulbactam;
Para tratamento de infecções graves ou em hospedeiros imunocomprometidos: imipenem-cilastatina, meropenem, piperacilina-tazobactam, ticarcilina-clavulanato;
Recomendações para evitar as infecções:
Intra-operatório:
Ventilação adequada na sala de cirurgia
Limpeza e desinfecção das superfícies na sala cirúrgica
Roupas e vestimentas cirúrgicas apropriada
Assepsia e técnica cirúrgica apropriada
Cuidados de antissepsia na entubação e na passagem de sonda
Duração do ato operatório
Pós-operatório:
Proteção e curativos da ferida cirúrgica
Vigilância epidemiológica
Avaliação clínica diária pós operatório
Proteção de vias respiratórias
Controle da dor
Esperado entre 24 e 48h
Estado mental
Idosos (delirium)
Cicatrização do ferimento
Deiscência
Pele
Aponeurose
Viceral
Prevenção de retenção urinária
Constipação intestinal
Trombose venosa profunda
Variação da pressão arterial
Para os diabéticos tem que ser controlada a glicemia, sendo medida de 1-4h
Prescrição
Reposição hídrica e eletrolitca
Analgesia
Profilaxia da TVP
Antibioticos
Profilaxia da gastrite de estresse
Cuidados
Dieta
CNG
Sonda vesical
Drenos
Curativos
Mobilização/respiraçao
Pré-operatório:
Preparo do paciente e hospitalização curta
Lavagem das mãos e antebraços da equipe cirúrgica
Controle de pessoas contaminadas ou infectadas no ambiente
Esterilização do material cirúrgico
Profilaxia antimicrobiana
Cuidados de antissepsia e técnica adequada na instalação de cateter venoso central
mantem internado?
febre
distensão
incisão aberta
não mantem internado
leucocitose
alerta! não deixa internado só por isso, precisa investigar
onde está o ar? se for fora do intestino é absorvido, dentro não
depende da causa, não é obrigatorio
comida
porque ele não está comendo?
qual alternativa?
introdução
fatores da doença prímária
fatores não relacionados á doença primária
fatores decorrente do ato operatório
sequelas
necessidade de reabilitação
S:Homem, 58 anos, submetido a laparotomia de emergência por conta de diverticulite perfurada queixa-se de febre intermitente há 07 dias e distensão abdominal persistente. Não está se alimentando. Em uso de fluídos de sulfato de morfina, cefotixina e metronidazol IV.
O:38,8°C. FC: 102bpm. PA: 130/80. Abdome sensível à palpação e distendido.
A: Deiscência? Abcesso? Obstrução? Fístula? Febre medicamentosa?
P:
ileo paralitico
retirar medicamento que causa / tratar causa
deambulação
equilíbrio hidroeletrolitico
dor é normal nas primeiras 48h, após isso é dor na ferida, sinal de alerta para complicação
Escala da dor
analgésicos e anti - inflamatórios + drogas adjuvantes
opioides fortes + analgésicos e anti - inflamatorio + drogas adjuvantes
opioides fracos + analgésicos e anti-inflamatorios +drogas adjuvantes
Dor
3 d do abdome agudo
Alunos
: Giovanna Amorim, Karlay, Walker, Tonny, Isabela Ramos, Isadora, Isabela Cardinali, Fernando, Gabriel Abdal, Guilherme freitas, Letícia, Paulo Roberto