Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CASO 1 - Coggle Diagram
CASO
1
Analisas as consequências neurológicas acarretadas pela hanseníase. :
O que é a hanseníase?
É uma doença transmitida por uma bactéria chamada de Mycobacterium leprae,transmitida através da via inalatória (contato respiratório), é uma doença primariamente neural e
potencialmente incapacitante.
O Mycobaterium leprae se dirige aos nervos, principalmente aqueles localizados na pele, onde começa a desenvolver a doença. . As células de defesa identificam a bactéria, que se encontra dentro
dos nervos e de outras células, e inicia uma reação para destruí-la.
Porém, a reação contra a bactéria
também atinge o nervo e isto pode comprometer o funcionamento dos nervos e de outras partes do
corpo, causando principalmente perda de sensibilidade.
Na forma virchowiana, há desmielinização e perda axonal, predominantemente em fibras mielínicas pequenas e amielínicas, fibrose endoneural e perineural e espessamento da parede capilar.
Na forma tuberculoide, os nervos são parciais ou totalmente destruídos e substituídos por tecido
fibroso.
A hanseníase dimorfa ou borderline caracteriza-se pela associação dos aspectos encontrados em ambas as formas polares.
O brasil é o
segundo
país no mundo com maior número de casos absolutos de hanseníase, é uma doença muito comum nos estados do Ceará, Maranhão e do Toccantins, o Rio Grande do Sul, é o
único estado que não possui nenhum caso ativo de hanseníase.
A hanseníase é uma doença estigmatizante, anteriormente chamada de
lepra
.
Ocorre o comprometimento dos filetes cutâneos nervosos, o que leva à perca de sensibilidade da região
Sintomas
As primeiras alterações de uma pessoa infectada pelo Mycobacterium leprae são sensoriais e apresentam-se como distúrbio da sensibilidade térmica e parcialmente dolorosa que progressivamente é perdida; finalmente, perde-se a sensibilidade tátil.
Com a progressão das lesões
em sentido proximal, os troncos neurais periféricos tornam-se edemaciados e dolorosos à palpação.Em consequência, surgem alterações sensoriais e motoras, levando a amiotrofia, retração de
tendões e fixação de articulações.
Entre os nervos mais acometidos, encontram-se o facial, trigêmeo, ulnar, mediano, radial, fibular e tibial.
Em hansenianos tuberculoides, as lesões neurais são mais precoces, assimétricas e agressivas; em virchowianos, aparecem mais tarde e são simétricas e menos intensas
Tratamento
O tratamento de manifestações iniciais (uma a cinco lesões) dura seis meses, nesse caso, o paciente não transmite a doença já nas formas mais graves, o tratamento é feito ao longo de um ano.
Consequências do abandono do tratamento
Quando o paciente abandona ou interrompe o tratamento, ele não somente possibilita o desenvolvimento de resistência aos antibióticos, mas também remete na perpetuação da cadeia de transmissão da hanseníase que havia sido interrompida com o início do tratamento medicamentoso,
bem como risco de desenvolver incapacidades físicas e deformidades, aumento da incidência de complicações e reações hansênicas. Com isso, o paciente é obrigado a recomeçar o tratamento do
início para que a bactéria possa ser eliminada.
Prevenção
melhora de indicadores socioeconômicos e da qualidade de vida, visto que a doença está
relacionada a grandes aglomerados em um mesmo ambiente.
Pontuar as implicações clínicas da dislipidemia.
A dislipidemia é uma doença que se caracteriza por
anomalias nos níveis de lipídeos no sangue, principalmente do colesterol total e dos triglicérides
Pode ser classificada como primária ou secundária de acordo com as condições que levaram o indivíduo a desenvolvê-la.
Dislipidemia primária
A dislipidemia é considerada primária quando o distúrbio é de origem genética.
Dislipidemia secundária
A hiperlipidemia secundária é decorrente de estilo de vida inadequado, de outros problemas de saúde ou pelo uso de alguns medicamentos. Pessoas com hábitos alimentares inadequados, como o excesso do consumo de gordura, principalmente saturada e gordura trans, por exemplo, tendem a acumular lipídios na circulação por consequência metabólica do excesso de tecido adiposo visceral e pela diminuição da expressão de receptores no fígado para algumas lipoproteínas.
Há diversos medicamentos utilizados no tratamento das dislipidemias. As vastatinas ou estatinas são usadas principalmente para reduzir o LDL-C (“colesterol ruim”). Indicadas para adultos, elas reduzem os eventos coronários isquêmicos e a necessidade de revascularização do miocárdio
Com a descoberta e o desenvolvimento das estatinas, em pouco tempo vários estudos foram publicados durante os anos 90, demonstrando que elas poderiam reduzir a morte por DAC (doenças no aparelho circulatório) e ataques do coração em 20-50%, dependendo do nível de colesterol sanguíneo e da presença ou ausência de outros fatores de risco para DCV
Em geral, a dislipidemia é uma doença assintomática, sendo detectada apenas em seus estágios mais avançados. Mas quando surgem, os sintomas costumam ser um forte sinal de alerta para os pacientes. Eles variam desde uma forte angina até
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência vascular periférica.
As dislipidemias, em especial as hiperlipidemias, causam alterações do sistema de
hemostasia,
aumentando a formação da placa aterosclerótica, que induz a formação de trombos que irão ocluir as artérias, interrompendo o fluxo sanguíneo e causando morte tecidual
A alimentação é dos fatores mais importantes para a alteração dos níveis de colesterol e triglicéridos no sangue. E justamente por ser algo que pode ser modificado de forma relativamente simples, ela deve ser o objeto principal das suas ações de prevenção à dislipidemia.
A princípio, é preciso esclarecer as pessoas de que uma alimentação rica em gorduras trans e saturadas e pobre em ácidos gordos essenciais, fibras e fitonutrientes tem grandes chances de gerar um desequilíbrio lipídico.
Para adultos (acima de 20 anos), os valores referenciais considerados ideais são:
colesterol total abaixo de 190 mg/dl, sendo a taxa limítrofe entre 190 e 240 mg/dl e, acima de 240 mg/dl, considerada de risco;
LDL abaixo de 130 mg/dl, sendo a taxa limítrofe entre 130 e 160 mg/dl e, a partir de então, de risco;
HDL acima de 40 mg/dl, sendo aceitável entre 35 e 40 mg/dl e, menor que 35 mg/dl, de risco;
triglicerídeos abaixo de 150 mg/dl, sendo limítrofe entre 150 e 200 mg/dl e, acima de 200 mg/dl, considerada de risco.
Comparar uma tomografia de um paciente com AVC hemorrágico com um paciente em um quadro normal.
Hemorragia subaracnóide
A hemorragia subaracnóide (HSA) é um tipo de AVC hemorrágico (AVCH).
significa que houve inundação do espaço Liquórico por sangue
Posteriormente houve coagulação do sangue formando uma imagem hiperdensa
tipos de AVC
O AVC isquêmico, O hemorrágico e o transitório .
jA Tomografia computadorizada do crânio sem contraste de um paciente com Hemorragia subaracnóide apresenta:
Presença de hiperdensidade nas regiões da cisterna supraselar e cisterna pré pontina, as quais deveriam ter aparência escura em decorrência da presença de líquor.
Presença de hiperdensidade nas regiões da fissura inter hemisférica e da fissura Silviana
Dilatação dos cornos temporais dos ventrículos laterais(que em condições normais não aparecem), indicando a primeira fase da hidrocefalia
Normalmente a hemorragia subaracnóide evolui com hidrocefalia
A tomografia computadorizada do crânio sem contraste de um paciente que não sofreu uma hemorragia subaracnóide apresenta:
O quiasma óptico, localizado na cisterna suprasselar, com líquor em seu redor.
-Imagem escura nos sulcos corticais em decorrência da presença de líquor.
cornos temporais dos ventrículos laterais não aparecem
Feito o diagnóstico de hemorragia subaracnóide, o passo seguinte é procurar o aneurisma.
observações
-Nem sempre a hemorragia subaracnóide será facilmente reconhecida pela tomografia computadorizada
-Casos em que o paciente demora pra fazer a tomografia, o coágulo pode ser reabsorvido, não sendo possível identificar hiperdensidade, porém a tomografia pode apresentar uma pequena dilatação dos cornos temporais dos ventrículos laterais
-Nesses casos a ressonância magnética pode ajudar no diagnóstico
-O padrão ouro para o diagnóstico nesses casos é a punção liquórica que vai demonstrar a hemorragia
-Casos com pequeno sangramento podem apresentar tomografias normais