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TOC E TEA, OBJETIVOS:
1 - Compreender o TEA (conceito, epidemiologia,…
TOC E TEA
TEA
ETIOLOGIA:
- desconhecida, mas considerada multifatorial pela interação da genética com o ambiente
- teoria da hipoperfusão temporal
- déficit funcional de neurônios-espelho e expressão do sistema límbico
- "teoria da 'mães-geladeiras'"
CLÍNICA:
- manifestações na criança:
estudo do trígono central da face, preferência por objetos a brinquedos, sinais de alerta em bebês, falta de gestos ou respostas convencionais, ecolalia, flapping
- manifestações no adulto:
'fenômeno de camuflagem', sintomas mais evidentes no âmbito da interação social
- manifestações gerais:
falta de contato visual, interação social prejudicada, hiperfoco, movimentos motores repetitivos, aversão a toque físico, sensibilidade a barulho e texturas, restrição alimentar, linguagem direta e falta de bom entendimento de ironia e metáforas, inflexibilidade para mudanças, dificuldade de reconhecer coisas abstratas como sentimentos
FATORES DE RISCO:
- exposição fetal ao ácido valproico, paracetamol e outros traumas fetais
- idade parental avançada
- genética
- irmãos (mais em gêmeos)
- baixo peso ao nascer
- incompatibilidade do sistema imunológico entre mãe e feto
- quantidades inadequadas de serotonina
DIAGNÓSTICO
- MCHAT-R para triagem (risco baixo 0-2, risco moderado 3-7, risco alto 8-20)
- critérios do DSM V (A, B, C, D e E)
- níveis 1, 2 e 3 de TEA
- diagnósticos diferenciais
EPIMEDIOLOGIA:
- Casos subnotificados (mais no sexo feminino)
- 1 a cada 10.000 em 1970
- nos EUA a taxa é equivalente a 1% da população
- as taxas variam por cultura
- prevalência no sexo masculino
-
CONCEITO: distúrbio não degenerativo de neurodesenvolvimento caracterizado por alterações comportamentais (interação social, comunicação, interesses restritos e movimentos motores) de início geralmente na infância.
TRATAMENTO:
- multidisciplinar (foco no tratamento não medicamentoso)
- método ACA (análise comportamental aplicada)
- fonoterapia
- TCC (mais indicada quando há outro transtorno associado)
- terapia medicamentosa: antipsicóticos atípicos (aripiprazol, risperidona) e ISRS
- pode ser necessário outros fármacos adjuvantes como probióticos e melatonina
TOC
ETIOLOGIA:
- relação com os receptores serotoninérgicos e dopaminérgicos
- genética (polimorfismo)
- relação do TOC com streptococcus
CLÍNICA:
- Obsessões (preocupação com limpeza, dúvidas, simetria, pensamentos inapropriados...)
- Compulsões (lavar ou limpar, colecionismo/acumulação, verificação repetitiva, ordenar, realização de exames físicos e/ou procedimentos médicos com frequência anormal...)
- insight's
FATORES DE RISCO:
- fatores ambientais e genéticos
- abusos e negligência na infância
DIAGNÓSTICO:
- critérios do DSM V (A, B, C e D)
- diagnóstico diferencial
EPIDEMIOLOGIA:
- acomete mais o sexo feminino na fase adulta
- mais de 25% dos casos são diagnosticados com menos de 14 anos
-
CONCEITO: presença de obsessões e/ou compulsões. A obsessão sendo os pensamentos intrusivos e persistentes, e a compulsão sendo o comportamento que é compelido a executar em resposta à obsessão. Também constitui a tricotilomania e skin-picking.
TRATAMENTO:
- TCC: primeira linha de tratamento (isolado em casos leves e moderados)
- terapia medicamentosa: ISRS, valproato (entra geralmente em conjunto com o TCC nos casos graves)
OBJETIVOS:
- 1 - Compreender o TEA (conceito, epidemiologia, fatores de risco, etiologia e manifestações clínicas na criança e no adulto)
- 2 - Definir o diagnóstico, prognóstico e tratamento psicofarmacológico do TEA
- 3 - Compreender o TOC (conceito, epidemiologia, fatores de risco, etiologia e manifestações clínicas na criança e no adulto)
- 4 - Definir o diagnóstico, prognóstico e tratamento psicofarmacológico do TOC