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SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL pt. 2 - Coggle Diagram
SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL pt. 2
Década de 70
: 2 eps levam aos "Choques do Petróleo"
Guerra do Yom Kippour (1973)
Países da OPEP declaram
embargo de petróleo aos países que apoiaram Israel na guerra
(EUA, UK, Países Baixos, Canadá, Japão etc)
Preço do barril de petróleo passa de US$ 3 para US$ 12.
Revolução Iraniana (1979)
Leva a um pânico exagerado. Preço mais que duplica.
Problemas associados ao aumento do preço do petróleo
Demanda de petróleo é inelástica no curto prazo.
Não há substitutos imediatos e em larga escala
Leva a uma alta signifiativa de preços
Países importadores passam a sofrer com inflação doméstica
Países exportadores - recebem + recursos
Efeitos no BR
Do lado das exportações: QUEDA, devido à retração da economia mundial
Do lado das importações: aumento do valor correspondente às importações no b.pag, já que importava petróleo.
Balanço de Pagamentos se torna deficitário
-> retação nas reservas internacionais
Pós-2º choque do petróleo:
EUA passa a adotar uma política monetária contracionista p/ reduzir a inflação
Elevação de juros (p/ retirar moeda de circulação)
Fica mais caro tomar empréstimos e os pgtos de empréstimos -->
países em desenvolvimento haviam tomado empréstimo a taxas de juros flutuantes
-> lascou
BR era um deles.
CRISE DA DÍVIDA EXTERNA
nos países em desenvolvimento
No 2º choque, não HAVIA DISPONIBILIDADE GLOBAL DE RECURSOS PARA EMPRÉSTIMOS (p/ rolar a dívida)
Falta de liquidez + preço maior p/ tomar empréstimos -> situação da dívida ficou insustentável.
No 1º choque, havia os petrodólares. Liquidez disponível.
México declara moratória em 1982.
Brasil declara moratória dos juros da dívida em 1987.
Outros países latinoamericanos tb
Anos 80 -
GOV DOS EUA FORMULA 2 PLANOS P/ RESOLVER A CRISE NA DÍVIDA
1985 - Plano Baker - novos empréstimos p/ países endividados
Problema: prazos curtos p/ pagamento. Plano fracassou.
1989 -
Plano Brady
Descontos no montante da dívida
Redução dos juros cobrados
Condição: adoção de reformas liberalizantes naqueles países.
BRASIL CONCLUI A RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA EM 1994, NO MARCO DO PLANO BRADY
(Gov. Itamar)
Anos 90: crises financeiras em diversas regiões do mundo
- relacionadas à problemas cambiais + perda de confiança e incerteza
Crise mexicana (1994) (Crise Tequila)
Gov. mexicano mantinha peso fixo ao dólar. -
Problema: déficits comerciais constantes.
Déficit comercial -> pressiona o câmbio nacional à desvalorização (está saindo dólar, tem menos dólar p/ pagar pelas importações. Se tem menos -> preço aumenta -> TAXA DE CÂMBIO SOBE)
Governo mexicano vendia reservas internacionais para compensar a saída de dólares e manter o peso estável. Mas a economia não estava crescendo.
Podia aumentar os juros p/ atrair investimentos? ->
mas a economia estava estagnada. Aumenta os juros -> menor o incentivo p/ tomada de empréstimos para investimentos
. AUMENTO DE JUROS PODE SER PREJUDICIAL.
1994 - Sem alternativas, Governo Mexicano abandona a o câmbio fixo. PESO DESVALORIZA.
Crise Asiática (1997)
País de origem: Tailândia. Dps Coreia do Sul, Malásia...
Motivo: o mesmo da mexicana. Câmbio fixo e incapacidade de mantê-lo diante de pressões de saída de recursos.
Tem de deixar o câmbio flutuar. Isso traz impacto de saída de capitais.
Crise Russa (1998)
Economia estava em crise pela transição da economia soviética
Crise econômica agravada pela crise asiática
-> leva a uma retirada de investimentos internacionais em países em desenvolvimento
Rússia decreta moratória da dívida externa em 1998 e desvaloriza o rublo.
Crise Asiática + Crise Russa: IMPACTOS NO BR
Crises levam à saída de capitais em países em desenvolvimento. Pressão pela desvalorização da moeda nacional.
AFETA O
PLANO REAL
PLANO REAL
"Âncora monetária" - real mantido em um patamar valorizado em relação ao dólar para tentar segurar a inflação. Modelo de bandas cambiais.
Quando tocava na banda máxima -> BC intervém e vende reservas p/ segurar a cotação
Problema: **a partir do momento que começa a reduzir o influxo de moeda estrangeira no BR (devido às crises), isso acaba reduzindo as reservas internacionais
JANEIRO DE 1999 - REAL PASSA A FLUTUAR.
Há uma grande desvalorização
CRISE DA ARGENTINA
Adotava
Currency Board
desde 1991
Ao fim dos anos 90, economia MUITO frágil.
Exportações argentinas prejudicadas pela desvalorização do real em 99.
Peso argentino <-> dólar
Se o real se desvaloriza em relação ao dólar,
o real também se desvaloriza com relação ao peso
. -> EXPORTADORES BRASILEIROS FAVORECIDOS, ARGENTINOS DESFAVORECIDOS.
2001 - DECLARA O
DEFAULT
- não conseguiria mais pagar a dívida.
Abandona o currency board
Há uma sucessão de presidentes em um curto período de tempo. Situação leva, em 2002, a uma desvalorização do peso
Crise econômica leva à crise política, social....
Nestor Kischner
renegocia boa parte da dívida
Mas alguns credores não aceitaram a renegociação -> entram com um processo judicial para o pagamento integral da dívida.
1999
- Presientes dos BCs das 19 maiores economias (BR incluso) + UE se reúnem para tratar de questões políticas e financeiras -
G20 financeiro
Crise de 2008 - G20 ganha um novo papel.
Se coordenar com o objetivo de
fazer frente aos desafios evidenciados pela crise
Proposta dos EUA - integrantes do G20 passam a se reunir em cúpulas de Chefe de Estado e de Governo
1ª reunião do G20 - 2008 - Washington, EUA
2ª Reunião - 2009 - Pitsburg, EUA
G20 reconhecido com o
principal foro econômico-financeiro mundial
- principal mecanismo de debates nesses temas (título informal que até então cabia ao G8)
MAS ATENÇÃO:
NÃO SUBSTITUI O G8
- mas, na prática, o papel de principal foro econômico-financeiro é do G20.
Passou a responder aos desafios apresentados pela crise
matéria de regulação financeira.
realização de reformas no âmbito de Bretton Woods, de modo a conferir maior poder de voto às economias emergentes
Peso do voto no FMI e no BM depende da
distribuição de cotas de cada membro
(cotas levam em consideração vários fatores, inclusive o tamanho da economia)
Maiores economias acabam tendo maior poder de voto.
No FMI, EUA detém +/- 17% do poder de voto.
Para reformar as cotas: necessário os votos de 85% do total.
Na prática, se os EUA não concordarem, não importa se todos os outros membros concordam. SEM O CONSENTIMENTO DOS EUA, A MUDANÇA NÃO VAI ADIANTE.
Tradicionalmente, são revisadas as cotas periodicamente
2010 - Reforma das Cotas: aumento total do valor de cotas e redistribuição das cotas. Beneficiou os países em desenvolvimento
. Entra em vigor em 2016 (faltava concordância dos EUA)
BR, Rússia, Índia e China tiveram poderes de voto aumentados. Estão, agora, entre os 10 maiores cotistas do FMI.
Atualmente: tem incorporado temas diversos: saúde, terrorismo, desenvolvimento sustentável etc
CRISE DE 2008
(Crise do Subprime)
Origem: mercado imobiliário norte-americano, mas se expande para várias áreas da economia.
Associada à
falta de regulação / fragilidades na regulação do mercado financeiro
Fraudes contábeis na avaliação de risco no mercado financeiro
BRICS tem defendido a reforma na governança global, inclusive nas instituições financeiras
. Tem defendido:
Aumento da capitalização dessas instituições (do montante total de recursos)
Reforma na forma de cômputo das cotas
Maior peso aos países em desenvolvimento nas cotas