Pesquisas acadêmicas indicam que a aglomeração de empresas, universidades e outras organizações intensivas em conhecimento numa mesma área pode impulsionar a inovação, especialmente pela forma como a proximidade e interação entre os diferentes atores envolvidos propicia a geração e transferência de conhecimento (VÁSQUEZ-URRIAGO; BARGE-GIL; RICO, 2016). Assim surgiram os denominados “habitats de inovação”, ambientes onde há estímulo ao compartilhamento de conhecimento e experiências criativas, infraestrutura adequada para empreender, além de networking e parcerias entre os usuários, os quais permitem minimizar os riscos e maximizar os resultados associados aos negócios inovadores (TEIXEIRA et al, 2016). Com o avanço econômico 116 HABITATS DE INOVAÇÃO: conceito e prática do Brasil, percebe-se que há uma tentativa de potencializar o desenvolvimento de pequenas e médias empresas como as startups, por meio das interações inovadoras com o setor público e também com as universidades. Essas trocas ocorrem por meio dos habitats de inovação (MACHADO; SILVA; CAPTAN, 2016). Habitats de inovação fazem parte das políticas de desenvolvimento regional como espaços que oportunizam a integração de seus atores e os conduzem à cooperação com o objetivo de estimular e fortalecer o ecossistema de inovação em que estão inseridos (TEIXEIRA et al, 2016).