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Contribuições metodológicas de processos colaborativos e participativos do…
Contribuições metodológicas de processos colaborativos e participativos do design para economia solidária.
Processos colaborativos no design
Design Colaborativo (ou co-criação)
Sander e Steppers (2008, p.2) conceituam o design colaborativo, ou co-criação, como um ato de criatividade coletiva experienciado e realizado através de um grupo de pessoas.
A colaboração no design pode se apresentar de diversas formas, dentre elas:
Designers que não fazem parte do mesmo grupo.
Caracterizado por interações informais.
Designers e usuários.
Grupo de designers trabalhando em equipe.
Todos são responsáveis pelo projeto.
Designers e não-designers.
Dentre todas as configurações é a que potencialmente apresenta maior conflito.
Gera conflitos pois une indivíduos das mais diferentes origens e bagagens de experiência, além de diferentes percepções quanto ao conteúdo do processo de design.
Tudo isso resulta em uma maior dificuldade de comunicação, que acaba por gerar resultados insatisfatórios. Apresentam maior dificuldade em chegar a acordos e tomar decisões em conjunto.
No decorrer do processo projetual vários métodos podem aplicados para melhorar a comunicação, dentre eles:
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Co-design
Sanders e Steppers (2008, p.2) conceituam o co-design como um processo em que a criatividade coletiva é aplicada ao longo de um processo de design.
Quanto a diferenciação entre os conceitos de co-design e co-criação, Sanders e Steppers também consideram o co-design uma instância específica da co-criação.
Para Kleinsmann (2006, p.30) é um processo onde uma equipe multidisciplinar compartilha seus conhecimentos de processos e conteúdo de design para se chegar a um objetivo comum de se projetar um novo produto.
Design Participativo
Se originou de movimentos socio-políticos europeus, consequência da introdução de novas tecnologias na Escandinávia da década de 70.
Ideia central: as pessoas afetadas pelo design devem ter participação em seu processo. Busca envolver ativamente envolver "as pessoas a quem o design está servindo".
É um processo de reflexão coletiva em um contexto de múltiplos participantes. Os designers buscam entender a realidade do usuário, enquanto os usuários expõem seus objetivos e adquirem o conhecimento necessário para alcançá-lo.
Sanders et. al (2010, p. 195) estendem os não-designers, incluindo também stakeholders e indivíduos com formações particulares com marketing, engenharia e dentre muitas outras áreas.
Segundo Simonsen e Robertson (2013), quanto a esses múltiplos participantes, sua relação seria um processo de: investigação, compreensão, reflexão, elaboração, desenvolvimento, e apoio da aprendizagem conjunta entre os participantes.
Os participantes assumem os papéis de "usuário" e "designer".
Participantes designers aprendem a realidade do usuário.
Participantes usuários aprendem a articular seus objetivos e a adquirir a habilidade necessária para atingi-los.
Objetivos do design participativo
Colaboração
Designer assume o papel de facilitador e o não-designer assume o papel de parceiro.
Emancipação
Designer assume o papel de catalisador das capacidades criativas dos participantes do processo.
Design Thinking
Para a área de pesquisas: termo que se refere ao processo cognitivo de um designer.
Para a área de gestão: abordagem para resolução de problemas e incentivo de inovações através de métodos do design.
É um conjunto de práticas para designers e não-designers. Não importando sua origem de formação, mostra que todos possuem capacidades criativas para a resolução de problemas.
O processo do Design Thinking é exploratório. Novas descobertas, no geral, levam a um processo cíclico com constante revisão de conceitos básicos.
Exemplos de modelos de Design Thinking.
Human Centered Design: kit de ferramentas
Desenvolvido pela empresa de design IDEO. Propõe um modelo de processo baseado em três fases:
1) Ouvir
2) Criar
3) Implementar
Soluções criadas são implementadas e sua viabilidade é testada.
Sintetizar informações da primeira fase a fim de identificar padrões e criar soluções.
Entender o problema e o usuário através de análise dados qualitativos, como estudos de caso e observação.
Modelo d.school
Apresenta 5 etapas:
1) Empatia
2) Definição
3) Ideias
4) Protótipos
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Geração de ideias
Delimitar desafio do projeto
Conhecer o usuário
Aluno: Antonio Bruno Coelho de Oliveira
Referência:
FUJITA, Renata ML; DE SENNE, Lara LB. Contribuições metodológicas de processos colaborativos e participativos do design para a economia solidária. DAT Journal, v. 4, n. 1, p. 116-128, 2019.