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13 - Módulo 1 - ÁGUAS DA TERRA - Coggle Diagram
13 - Módulo 1 - ÁGUAS DA TERRA
Página 2
tabela da página 2 e 3 no slide
Dinâmica hídrica do planeta
consumo
direto
alimento, beber, higiene, limpeza casa
indireto
agricultura, pecuária, indústria
elemento essencial para vida
maior parte das civilizações se formaram ao redor de cursos de água
Hidrografia: estudo da água e suas dinâmicas
71% do planeta é composto por água
volume de água é o mesmo de sempre (constante)
ciclo hidrológico (sólido, líquido, gasoso)
a demanda tem crescido
crescimento da população
parte tem se poluído
duas imagens da página 4
Oceanos
Responsáveis pela regulação climática mundial
através da renovação do oxigênio realizado por algas e plânctons presentes nos oceanos
salinidade
impacto sobre a densidade das águas e circulação oceânica
hipóteses da concentração de sal
transporte de sais minerais dos rios que desembocam nos oceanos
erupções de vulcões submersos
Cloreto de sódio (NaCl - ou sal de cozinha) tem grande concentração nos oceanos e mares
variação do índice de salinidade
entre 33 a 37 gramas para cada quilo de água do mar
proximidade da desembocadura de grandes rios; grandes geleiras ou intensa evaporação no caso de mares fechados
atividade econômica
extração de sal
Macau e Rio Grande do Norte
ondas
formação
como ação dos ventos
ondas
como resultado de maremotos
tsunamis
profundidade
águas profundas (movimentos circulares)
águas rasas (movimentos elípticos)
transportam sedimentos do fundo do oceano
quanto mais profundo maior a velocidade do deslocamento das ondas
Marés
efeito da interação gravitacional entre do sol e da lua sobre a terra
ponto mais próximo da terra
sol (periélio - 148,5 milhões de Km)
lua (perigeu - 375.200 Km)
Revolução ou translação lunar
29 dias e meio (mês lunar ou período sinódico da lua)
fases
lua nova
entre a terra e o sol
conjunção ou novilúnio
quarto crescente
cresce a quantidade de luz visível
lua cheia
a terra fica entre a lua e o sol
oposição ou plenilúnio
quarto minguante
a parte iluminada vai diminuindo
marés
mensal
marés de águas vivas (sizígias)
forte atração gravitacional sobre o planeta
marés altas
lua cheia e lua nova
marés de águas mortas (quadratura)
quartos crescente e minguante
atração gravitacional menor
não produz alteração nas praias
diária
intervalo de 6 horas e 12 minutos
sobem
fluxos ou cheias
descem
refluxo ou vazantes
importante para atividades portuárias como pesca, turismo, deslocamento de embarcações de grande porte e ainda como fonte de energia elétrica
pergunta: o sal do oceano faz diferença? não poderia ser tudo água doce? e os oceanos não poderiam ter um nome só já que é tudo água salgada junta?
Correntes oceânicas
se caracterizam pela salinidade, temperatura e velocidade
imagem livro Amyr Klink
Namíbia até Bahia
1984, em um barco a remo, um sextante e um barômetro.
usando as correntes
fatores que causam correntes: rotação da terra (efeito coriolis); diferenças de pressão atmosférica (ventos); salinidade; temperatura.
correntes
frias: origem nas zonas polares ou subpolares e são mais lentas; o ar da atmosfera tende a ficar mais seco sobre estas correntes
Corrente de Humboldt ligado ao deserto do Atacama
corrente de Benguela ligada ao deserto do Kalahari
quentes: se originam na zona intertropical e geralmente são mais rápidas; o ar da atmosfera tende a ficar mais úmido sobre estas correntes
corrente do golfo transporta águas quentes até o litoral da Noruega permitindo que as águas não se congelem
Japão
corrente fria: Oia Shivo
corrente quente: Kuro Shivo
circulação termoalina
imagem página 10
Termo (temperatura)
salinidade (halina)
causa diferenças de densidade
águas
quentes: maior teor de salinidade e são superficiais
frias: menor teor de salinidade e são mais profundas
o aquecimento dos oceanos e derretimento das calotas polares pode interferir no nível de concentração da salinidade dos oceanos interferindo na circulação termoalina e os polos não receberiam água quente da zona intertropical
mares
abertos
conexão direta coma as águas dos oceanos
litoral brasileiro; mar do caribe; mar da Tasmânia; mar das Filipinas; mar do norte
interiores
se conectam com o oceano ou com o mar através de um estreito
mar Mediterrâneo; mar Báltico; Mar vermelho
fechados
porções de água salgada no interior dos continentes sem ligação com os oceanos ou mares
mar Cáspio; mar Morto; Mar de Aral
encontro das águas
não poderia ser um oceano só?
Encontro oceano Atlântico e Pacífico
Encontro Rio Negro e Solimões
GRANDES MASSAS DE ÁGUA QUE SE DESLOCAM NOS OCEANOS, MOVIDAS PELA DIFERENÇA DE TEMPERATURA, PRESSÃO E SALINIDADE
Relevo oceânico
imagem página 11 e imagem de perfil
plataforma continental
largura média de 80 km
profundidade aproximada de 200 m
coberta por sedimentos trazidos dos rios
luz solar chega ao fundo (plâncton e fotossíntese)
alto potencial de pesca
concentração de recursos minerais
Brasil: pós-sal e pré-sal
talude
localizado entre a plataforma continental e planície abissal
declive acentuado
relevo não homogêneo (fendas e Cânions)
Sedimentos, lama e restos de seres marinhos
Vulcões no cinturão do pacífico
Erupção Vulcão submarino em Tonga
planície abissal
grande extensão
profundidade média 4 km
presença de elevações que ultrapassam o nível da água (ilhas vulcânicas)
Fossa Abissal
Depressão do piso oceânico
fossas das marianas: mais profunda com 11 km de profundidade
chamada zona de trincheira, local de subducção das placas tectônicas
cordilheira oceânica
elevação da planície abissal
resultado de processos vulcânicos e placas tectônicas
aumento do assoalho oceânico
localizada nas porções centrais dos oceanos onde as placas se separam
ocorrência de alguns pontos emergentes
Dorsal Mesoatlântica: corta o oceano de norte a sul
Águas Continentais
lagos
Depressões da superfície com origem
Tectônica
surgem devido o movimento de placas tectônicas
Vulcânica
Vulcão TAAL
acúmulo de água na cratera de vulcões extintos
Glacial
surgem onde antes haviam geleiras
impacto de asteroides
que depois é preenchida por água
tipos
permanentes
não secam durante o ano
temporários
secam em estações secas ou quando não ocorre o degelo
lagos artificiais
na maioria das vezes represamentos de rios com a finalidade de abastecimento hídrico de regiões metropolitanas e usinas hidrelétricas
outras formações de lagos
lago costeiro
sedimentos que são depositados no mar pelos cursos de água podem fazer com que parte da água fique represada
lagos de barragem
são aqueles que se formam a partir de um rio, normalmente por acúmulo de sedimentos que represam a água formando os lagos.
lagos de erosão
ocorre a erosão do local que depois é preenchido por água de chuva ou vazões de rios
laguna
possui algum tipo de conexão com o mar e por isso possui água salobra (mistura de água doce e salgada) - Lagoa dos patos (RS)
usos
abastecimento de centros urbanos; irrigação; deslocamento; etc
Rios
importantes para: abastecimento centros urbanos; agropecuária; indústria; transporte
nascentes podem surgir pelo afloramento das águas subterrâneas e/ou pelo derretimento da neve
regimes
maneiras pela qual o rio é abastecido
tipos
pluvial: água das chuvas (rios brasileiros)
nival: derretimento de neve
misto: chuvas e neve (ex: Rio Amazonas)
duração
rios perenes: não secam durante o ano
Rios temporários ou intermitentes: secam em determinadas épocas do ano
curso
todo caminho que o rio percorre
alto curso: trecho do rio próximo a nascente (cabeceira)
baixo curso: trecho próximo a foz (desembocadura)
médio curso: trecho entre o médio e o baixo curso
orientação
margens: ficar de frente para onde as águas estão indo então se sabe a margem direita e esquerda
sentido
montante: em direção à nascente
jusante: em direção à foz
morfologia dos rios
imagens página 14
retilínios: canal único e bem definido; leitos rochosos e homogêneos
meândricos: típicos de regiões úmidas com mata ciliar; curvas acentuadas devido a erosão nas margens côncavas e deposição no leito convexo
entrelaçados: típicos de regiões secas, com canal único; dividido em mais cursos por conta da declividade, que desloca grande quantidade de sedimentos, separando o canal em cursos; largos e pouco profundos
anastomosados: típicos de regiões úmidas e com alagamentos formados por dois ou mais canais que, por possuírem carga no fundo do leito mas não tem força para deslocá-la produzindo ilhas alongadas com vegetação (Rio Araguaia)
utilizações econômicas
Rios de planalto
hidrelétricas
navegação através da construção de eclusas (canal do panamá, rio Tietê, Rio Paraná)
Rios de Planície
navegação (transporte com menor custo)
8% - abastecimento de centros urbanos
22% - Indústria
70% - Agropecuária
bacias hidrográficas
foz
delta: separação do canal em vários braços
estuário: mantém um canal
rio principal e seus afluentes e subafluentes, vegetação, umidade e pluviosidade, subsolo, delimitado pela ação antrópica e da natureza
3 dimensões da bacia hidrográfica
1 - Superfície: rede de drenagem (rios)
2 - sobressuperfície: precipitação, evapotranspiração (cobertura vegetal)
3 - Subsuperfície: infiltração (subsolo)
divisores de águas (interflúvios): regiões mais altas que orienta as águas para direções distintas (limites da bacia hidrográfica)
vertente: inclinação do relevo que direciona as águas para o vale fluvial; Inclinação predominante no fluxo dos rios
fluxo das águas
Endorreicas: fluxo para o interior do continente, desaguando em outro rio, lago ou mar fechado
Exorreicas: Fluxo para o mar ou oceano
Arreicas: águas não seguem um fluxo definido, pois desaparecem durante o percurso (desertos: regiões áridas com alta evaporação)
criptorreicas (bacias subterrâneas): fluxo para cavernas e grutas; podem aparecer na superfície novamente (ressurgência)
padrão de drenagem
colocar imagens página 16
Dendrítica: parecem raízes; topografia elevada e rochas resistentes ao desgaste
Paralela: menor confluência; áreas de declive acentuado
Retangular: correm por linhas de falhas geológicas
Treliça: planícies costeiras ou colinas com erosão uniforme
Radial: fluxo em direções opostas a partir de um ponto central (cratera de vulcão)
Imagens
imagem 2
imagem 3
imagem 4
Toda área de captação natural de água da chuva que escoa superficialmente para um corpo de água ou seu contribuinte. Os limites da bacia hidrográfica são definidos pelo relevo considerando-se como divisores de águas as áreas mais elevadas. O corpo de água principal que dá o nome à bacia recebe contribuição dos seus afluentes, sendo que cada um deles pode apresentar vários contribuintes menores, alimentados direta ou indiretamente por nascentes.
Cânions
o aprofundamento do leito do rio depende da velocidade de suas águas e do tipo de terreno
Aquíferos
Reservatórios de água localizados no subterrâneo (absorvem o excedente das águas superficiais)
lençol freático: mais próximo da superfície do solo
Aquíferos: reservatórios mais profundos
material rochoso
Porosos: Rochas sedimentares e solo arenoso (armazenam maior volume de água)
Fraturados (ou Fissurados): ocorrem em rochas ígneas ou metamórficas. O armazenamento depende do tamanho da fissura.
Cársticos: a água faz a dissolução da rocha carbonática originando aberturas e cavidades.
armazenamento de água
Livres: logo abaixo da superfície; material permeável (areia e argila); depende do regime de chuvas; mais sujeito a poluição e contaminação
Confinados: locais mais profundos; entre duas camadas de rochas; acesso através de poços artesianos
Aquífero Guarani
1,2 milhão de km²
70% território brasileiro e o restante Argentina, Paraguai e Uruguai
mais de 100 municípios brasileiros são atendidos por ele
Aquífero SAGA (Alter do Chão)
Sistema Aquífero Grande Amazônia
estima-se que seja 3,5 vezes maior que o aquífero Guarani
imagem dos Aquíferos página 18
Geopolítica das Águas
elemento geopolítico bastante poderoso e atemporal (fonte de interesses e conflitos)
260 bacias hidrográficas estão localizadas entre 145 fronteiras internacionais
acordos internacionais pacíficos
acordos europeus em relação as quatro grandes bacias divididas pelos territórios
conflitos
guerra dos seis dias entre Israel e Síria para dominar a nascente do rio Jordão
Negociações sobre como administrar, usar e preservar este recurso
quanto mais escasso fica um recurso mais o interesse e valor dele aumenta
disputas atuais
Rio Nilo
Nasce na zona equatorial africana e desemboca no mar Mediterrâneo
desde 1959 Sudão e Egito monopolizam o acesso ao Rio Nilo
Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Ruanda e Burundi reivindicam o direito a usar as águas do Rio Nilo também
2011
Etiópia iniciou construção de uma usina hidrelétrica que pode desviar as águas do Rio Nilo Azul (afluente do Rio Nilo), o que pode afetar o fluxo de água dos países a jusante
Mar dos sul da China
trajetória do comércio local e global; fonte de recursos pesqueiros e energéticos
China
construiu inúmeras ilhas artificiais com equipamentos militares
sob alegação de defesa
EUA vê a ação como uma forma de expansão e controle da região onde possui países aliados
pergunta inicio da aula:
imaginem se tivéssemos que reduzir o consumo de água em 50%. Quais seriam os impactos? O que poderia ser feito para se amenizar o impacto?