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PROVA TRIMESTRAL - Coggle Diagram

- - - - Os reis etruscos governaram Roma despoticamente, submetendo o Senado ao seu poder e marginalizando os a nobreza patrícia, que insatisfeita, rebelou-se e expulsou os etruscos, abolindo a Monarquia e implantando, enfim, a República.
    - - Patrícios(nobreza): Descendentes dos primeiros habitantes que se apossaram das maiores e melhores extensões de terras para pastagem.
      - Clientes: Os clientes, para sobreviver, prestavam serviços aos patrícios, tornando-se submissos a eles.
      - Plebeus: Constituíam a maioria da população, atuando como artesãos, comerciantes, agricultores... eram livres, porém não tinham participação no Senado e nem tinham reconhecimento de suas famílias.
      - Escravos: Recrutados entre os derrotados de guerras ou endividados, não tinham direitos políticos, além de no início da República serem um nº baixo... posteriormente o nº de escravos foi crescendo em consequência das guerras de expansão.
      - A expansão romana: Realizou-se, primeiramente pela Península Itálica. O controle do território se deu por meio da flexibilização da cidadania, de enfrentamentos militares e de alianças com povos da vizinhança. Com isso a língua latina foi gradativamente se tornando oficial entre todos os povos itálicos.
        
        Fatores determinantes para a expansão: O povo romano cobiçou as terras vizinhas (eram mais férteis e melhores exploradas). Os romanos necessitavam de mais trabalhadores para a agricultura. Garantir a segurança do povo romano. Organização do exército romano em fileiras. Posição geográfica...
      - Crise da República: Com a expansão romana veio mudanças profundas na República. O senado passou a ser o responsável pela administração dos novos territórios. Além disso, os bens e as riquezas vinham das províncias e tinham como destino final, Roma. Isso acabou elevando a oferta de produtos agrícolas e, consequentemente, provocando a queda de seus preços. O crescimento sem medidas e o desequilíbrio na distribuição das riquezas foram elevando as tensões sociais. Milhares de escravos(as) chegavam dos territórios denominados, solidificando a economia escravista. Surgiu também uma nova classe social: Os homens-novos, que eram negociantes enriquecidos e ansiosos por participação política. Todos esses elementos contribuíram para a crise da República.
        
        Ao longo do último século da República, eclodiram muitas guerras civis, que giraram em torno das terras públicas, as quais foram ampliadas com as conquistas, a tensão agrária criou, assim, uma forte tensão social. Os irmãos Graco tentaram resolver essa tensão com uma solução pacífica, porém essa tentativa fracassou, e a tensão permaneceu, tornando-se o principal fator motivador das guerra sequirem.
        
        Os triunviratos
        
        Os 3 líderes políticos - Pompeu, César e Crasso - aliaram-se, com o apoio do exército, e fizeram um acordo secreto conhecido como Primeiro Triunvirato. O poder foi dividido entre os 3 líderes. César >> Comando do exército da Gália; Pompeu >> Comando do exército da Espanha; Crasso >> Comando do exército do Oriente. A morte de Crasso acirrou a disputa entre César e Pompeu pelo exército do Oriente, tendo sido Pompeu proclamado cônsul único e César destituído do exército de Gália.
        
        Instalou-se, então, uma guerra civil entre as forças de César e Pompeu. César derrotou Pompeu na Tessália, forçando-o a procurar refúgio no Egito, onde acabou sendo assassinado. César, quando chegou ao Egito, apoiou Cleópatra na disputa de poder com seu irmão (o faraó Ptolomeu), e impôs o protetorado romano na região. Seu retorno a Roma foi marcado por um dos maiores triunfos já concedido a um general, tendo sido proclamado ditador vitalício. Tempo depois César foi assassinado por um gruo de senadores incomodados com o acumulo de poder nas mãos do imperador.
        
        Os partidários de César, liderados pelo cônsul Marco Antônio e pelo chefe da cavalaria Lépido, impediram que o poder passasse para as mãos dos conspiradores (Senado). Em 43 a.C., os partidários fizeram um acordo com Otávio (filho de César), formando o 2º triunvirato. Aconteceu então uma divisão de poderes pela qual Marco Antônio ficou com o Oriente, Otávio com o Ocidente e Lépido com a África, sendo que a Itália seria comandada pelos 3 igualmente.
- - - - A influência dessa nova religião se expandiu e, em 313, o imperador Constantino promulgou o Edito de Milão, dando liberdade de culto aos cristãos. Devido às crises do Império e a todos os desfortúnios gerados, muitos romanos viam nas pregações cristãs a esperança de salvação e o entendimento do seu sofrimento. Com isso, em 391, a religião cristã se torna a oficial do Império romano, sendo Roma a sede da cristandade.
- - - - O exército se tornou profissão permanente, nessa época, também foi criada a Guarda Pretoriana, encarregada de segurança pessoal do imperador e da vigilância da capital e de cidades vizinhas; enquanto as legiões se ocupavam da defesa das fronteiras e das províncias afastadas.
        
        Com a abertura dos novos mercados, houve um grande desenvolvimento do comércio. Essa abertura promoveu ainda a consolidação do latim como língua oficial do Império, a circulação de uma moeda universal de ouro e prata, a construção e o aperfeiçoamento de portos e estradas. As províncias, embora obrigadas ao pagamento de impostos e ao recrutamento de homens para o exército, possuíam leis, instituições, línguas, costumes e cultos locais respeitados pelo Estado romano.
  - - - A partir do século IV, vários grupos germânicos forçaram sua entrada no Império e foram, paulatinamente, pela força militar, ocupando as terras da Europa Ocidental. Antes do final do séc. V, todo o Ocidente encontrava-se sob domínio dos bárbaros germânicos.
        
        As invasões sofridas pelos próprios bárbaros foram uma das razões para que suas migrações no Império, até então pacíficas e lentas, assumissem um caráter violento de rápida ocupação militar. Os germânicos começaram a perder suas terras da Europa Centro-ocidental para outros povos que, vindos da Ásia, como hunos e mongóis, e da Europa Oriental, como os Eslavos, iniciaram um processo de expansão e de ocupação territorial que incluía a dominação das terras então sob o poder germânico.
        
        Em 476, o imperador Rômulo Augusto foi desposto por Odoacro, rei dos hérulos, que assumiu o título de "rei de Roma". Esse fato determinou o fim do Império Romano do Ocidente e do período da Antiguidade, dando início a chamada Idade Média. A metade oriental do império não caiu sob domínio germânico. Formado pelos territórios da Península Balcânica, da Ásia Ocidental e do Egito, o Império ficou conhecido como Império Bizantino e sobreviveu por um milênio, chegando ao fim somente em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos.