Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Tut 04 - MD 206 Acidentes Provocados Animais Perçonhentos, condutas -…
Tut 04 - MD 206
Acidentes Provocados
Animais Perçonhentos
Abordagem
Inicial
Objetivo do
tratamento inicial
transporte
local que disponha
do soro antiofídico
diminuir a absorção do
veneno e prevenir complicações.
medidas que não
devem ser realizadas
incisões próximas à picada, ruptura de bolhas, sutura, sucção do veneno
Medidas
realizadas
identificação do
local da picada
lavar com
água e sabão
Remoção de
acessórios
extremidades
acometidas
fotografar
a serpente
sem tentar
recolhê-la
torniquete não é
recomendado
aumento
de edema
gravidade
da lesão
nível
ambulatorial
paciente deve
ser hidratado
receber analgesia e
antieméticos
conforme
necessidade
aplicação do
soro antiveneno
antes
considerar
pré-medicações
evitar reações de
hipersensibilidade
ao soro
aplicação de
adrenalina SC
reduzindo o risco
de reações graves
Ofídicos
Brasil
quatro grupos de serpentes venenosas têm importância médica
Botrópico
(jararaca)
acidente
mais comum
85%
serpentes
habitam
zonas rurais e periferias
de grandes cidades
ambientes
úmidos
locais com facilidade
de proliferar roedores
Crotálico
(cascavel)
10% dos
casos
serpentes
habitam
campos abertos, áreas secas,
arenosas e pedregosas,
Emitem ruído
de chocalho
maior letalidade
Laquético
(surucucu)
2% dos
casos.
serpentes
habitam
áreas florestais como
Amazônia, Mata Atlântica
Elapídico
(coral)
0,8%
dos casos
possuem anéis vermelhos,
pretos e brancos
menor letalidade
Diagnóstico
definitivo
reconhecimento do
animal causador
todavia não é prático
e nem seguro
presumível
realizado
anamnese + exame físico
.+ efeitos do veneno
suficiente
determinação do
soro adequado
Identificação
diferenciação
Cobras não
perçonhenta
sem fosseta
loreal
cabeça
arredondada
pupila
redonda
sem presas
dupla única
placas subcaudais
Cobras
perçonhenta
com fosseta
loreal
cabeça
triangular
pupila
elíptica
presença
de presas
fila única
placas subcaudais
Acidente
Botrópico
Epidemiologia
Acidente ofídico de maior importância
epidemiológica p/ país
mais recorrente
Características
do veneno
veneno
botrópico
composto
metaloproteinases de veneno
de serpente (MPVS)
serina-proteinases de veneno
de serpente (SPVS)
enzimas semelhantes
à trombina
distúrbios de
coagulação
efeitos
diversos
hemorragia, inflamação, ativação de fatores da
coagulação e inibição de agregação plaquetária
Ações do
Veneno
Ação
Proteolítica
atividades de
proteases
hialuronidases e
de fosfolipases
ação das
hemorraginas
endotélio vascular
ação pró-coagulante
do veneno
Dor, eritema, edema,
flogose e enduração
aparecem nas
horas seguintes
Nos dias
seguintes
lesão
evolui
equimoses, bolhas
e necrose.
Ação
Coagulante
Maioria dos
venenos
ativa o fator X
e protombina
além de
converter o fibrinogênio
em fibrina
ativando a
trombina
distúrbios de
coagulação
consumo
dos fatores
levando
degradação de
fibrina e fibrinogênio
Ação
hemorrágia
ação das
hemorraginas
provocam
lesões
membrana basal
dos capilares
associada
plaquetopenia e alterações
da coagulação
Quadro
Clínico
Manifestações
Locais
Dor e edema
endurado
intensidade
variável
instalação
precoce
caráter
progressivo
Equimoses e
sangramentos
frequentes
Manifestações
Sistêmicas
Sangramentos em ferimentos
cutâneos preexistentes
hemorragias
à distância
gengivorragias, epistaxes,
hematêmese e hematúria
acidentes botrópicos
são classificado
leve
forma mais
comum
caracterizado
dor e
edema local
Manifestações
hemorrágicas discretas
c/s alteração no
tempo de coagulação
moderado
dor e edema
evidente
ultrapassa
a lesão
c/s alterações
hemorrágicas
locais/sistêmicas
grave
manifestações
sistêmicas
hipotensão arterial, choque,
oligoanúria ou hemorragias intensas
Diagnóstico
clínico
laboratório
elucidação
diagnóstica
acompanhamento
dos casos
Tratamento
específico
administração
soro antibotrópico
(SAB) por via IV
na falta
deste
associação
antibotrópico
crotálica (SABC)
antibotrópicolaquética
(SABL)
intensidade dos
sinais locais
presença de
acometimento sistêmico
determina o nº
de ampolas
debridamento de
áreas necrosada
deve ser
efetuada
Acidente
Crotálico
Caracteríticas
7,7% dos acidentes ofídicos
registrados no Brasil
mais letal
evolui
IRA
principal componente
do veneno crotálico
crotoxina
2 subunidade
fosfolipase A2
crotapotina
demais componente
do veneno
crotamina, a convulxina e a girotoxina
Ações do
Veneno
Neurotóxica
crotoxina
inibe a liberação
de acetilcolina
Age na junção
neuromuscular
responsável pelo
bloqueio neuromuscular
levando a paralisias
motoras
Mitotóxica
rabdomiólise
lesões em fibras
musculares esqueléticas
liberação de enzimas e
mioglobina para o soro
potencial
tóxico
coagulante
Decorre de atividade
do tipo trombina
converte fibrinogênio
em fibrina
tal consumo de
fibrinogênio
pode resultar
incoagulabilidade
sanguínea.
Quadro
Clínico
Manifestações
locais
pouco
importantes
manifestações
sistêmicas
Gerais
mal-estar
prostação
sudorese
náuseas
vômitos
secura
da boca
neurológicas
fácies miastênica
ptose palpebral
uni ou bilatera
oftalmoplegia
visão turva/
diplopia
disfagia,
anosmia
1 more item...
Manifestações
musculares
ação miotóxica
mialgias
mioglobinúria
rabdomiólise
necrose da
musculatura esquelética
Distúrbios de
coagulação
incoagulabilidade
sangüínea
aumento do
tempo de coagulação
gengivorragias
Tratamento
soro anticrotálico
(SAC)
posologia
dose varia de acordo
com a gravidade do caso
dose no adulto
igual na criança
soro antibotrópico
crotálico (SABC).
alternativa
exames
Ck Mb
Raio X tórax
Eletrocardiograma
Acidente
Laquético
características
Se restringem praticamente
à região Norte
notificados 90%
desses acidentes.
Todo acidente laquético
deve ser considerado grave
Ações do
Veneno
composição
do veneno
serina protease
e fosfolipases A2
peptídeo potenciador
de bradicinina.
proteolítica
mesmos mecanismo
do veneno botrópico
Atividade de
proteases
hemorrágica
presença de
hemorraginas.
intensa atividade
hemorrágica
neurotóxica
estimulação vagal
Quadro
Clínico
manifestações
locais
15 a 30 minutos
com dor local intensa
edema, sudorese
profusa
sangramento profuso
no local da picada
podem
surgir
vesículas
e bolhas
conteúdo seroso
ou serohemorrágico
Manifestações
sistêmicas
hipotensão arterial, tonturas,
escurecimento da visão
bradicardia, cólicas abdominais
e diarreia (síndrome vagal)
Tratamento
soro antilaquético
(SAL)
12 a 20 ampolas
soro antibotrópico
laquético (SABL)
alternativa
conduta
Estabilidade
hemodinâmica
infusão de volume
Uso de atropina
e inotrópicos
evitar choque
Paciente deve ser monitorizado obrigatoriamentepor 72 horas
Acidente
Elapídico
Características
0,4% dos acidentes
no Brasil
pode evoluir
para IRA
causa dos
óbitos
maioria dos
casos
serpente
representante
coral
Ações do
veneno
veneno contém
proteínas
“three finger
toxins”
MPVS (12%)
L-aminoácido oxidase {12%)
lecitina do tipo C {10%)
3Ftx são neurotoxinas
pós-sinápticas
ligam-se competitivamente
aos receptores colinérgicos
fosfolipases A2
neurotoxinas
pré-sinápticas
bloqueiam liberação
do neurotransmissor
NTXs de ação
pós-sináptica
rapidamente
absorvidas
precocidade dos sintomas
de envenenamento
NTXs de ação
pré-sináptica
Atuam na junção
neuromuscula
bloqueiam
liberação de ACH
impedindo a deflagração
do potencial de ação.
Quadro
Clínico
sintomas surgem
precocemente
menos de
1 hora
manifestações
Local
discreta
dor local
acompanhada
de parestesia
progressão
proximal
Sistêmica
inicialmente
vômitos, náuseas
e sudorese
progressão
fraqueza muscular
progressiva
ptose palpebral, oftalmoplegia e a
presença de fácies miastênica
paralisia musculatura
respiratória
podendo evoluir
para a IRA
Tratamento
soro antielapídico
(SAE)
posologia
10 ampolas
Se não houver
soro antielapídíco
paciente apresentar
insuficiência respiratória
administrar
neostigmina
condutas
Profilaxia antitetanica
Vacinas
2,4,6 15 meses 4 anos
exposição
Leve
grave
Vacina
todos
exceção +3 doses C/ ultima < 5anos
soro
Gacima incerta ou < 3 doses
ultima dose há mais 10 a
Hidratação
cristaloide sf ou rl 20 ml/kg ev em 1h