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Tut 02 - MD 206 Intoxicações em catástrofes Classificação de Risco, OBS,…
Tut 02 - MD 206
Intoxicações em catástrofes
Classificação de Risco
Chumbo
Aspectos
Iniciais
causa mais
comum
envenenamento
crônico por metais
exposição
ao chumbo
inalação ou
ingestão
formas inorgânicas
e orgânicas
animais
contaminados
absorção
inorgânica
via trato respiratório
e gastrointestinal
Absorção
orgânica
inalação de gasolina
culminando em
neurotoxicidade
Chumbo no
organismo
90% é armazenado
no osso
onde atinge
o sangue
Efeitos
tóxicos
afeta
principalmente
sistemas nervoso, cardiovascular,
hematopoiético e renal.
Efeitos
no SNC
Lesões nos
astrócitos
dano secundário
à microvasculatura
rompimento da barreira
hematoencefálica
culminando
edema cerebral
aumento da
pressão intracraniana
redução
[AMPc]
contribuindo
déficits de memória
e aprendizado.
estruturalmente
similar ao Ca
pode alterar a
homeostase do cálcio
levando
liberação espontânea
e descontrolada
neurotransmissores
Efeitos
no SNP
desmielinização
segmentar primária
degeneração
axonal secundária
nn. motores
sistema
hematopoiético
interfere
metabolismo
da porfirina
culminando
anemia induzida
pelo chumbo
anemia
hemolítica
inibição da pirimidina
5’-nucleotidase
enzima
responsável
limpeza dos produtos de
degradação do RNA celular
Efeitos
renais
afeta o túbulo
proximal
produzindo a
síndrome de Fanconi
aminoacidúria, glicosúria,
fosfatúria e acidose tubularrenal
Efeitos
no osso
exposição crônica
ao chumbo
aumenta a deposição
de cálcio
nas epífises
do crescimento
"linhas de
chumbo"
Manifestações
Clínicas
sinais e
sintomas
intoxicação
por chumbo
amplos, inespecíficos
e variam com a exposição
crianças pequena
mais suscetíveis
encefalopatia
principais causas de
morbidade e mortalidade
apresentação
inicial
convulsões
e coma
apresentação
crônica
diminuição do estado
de alerta e memória
progredindo para
mania e delírio
manifestações
neurológicas
alterações
comportamentais
irritabilidade
insônia
inquietação
náusea e
vômito
SNP
perda de força
em extremidades
parestesia
reflexos tendinosos
deprimidos
Manifestações
Hematológicas
incluem hemólise
e anemia
Diagnóstico
histórico de
exposição
ocupacional
ou ambiental
indagação
mais importante
combinação
disfunção abdominal
ou neurológica
com hemólise
levanta suspeita
intoxicação por chumbo
Diagnóstico
definitivo
baseia-se na
descoberta
nível elevado de
chumbo no sangue
com ou sem
sintomas
valores da
dosagem
crianças
níveis de > 5 mcg/dL
elevados
Serviço de
Emergência
concentra-se
avaliação
da anemia
radiografias
Manejo
primeira
medida
removê-los do contato com
a fonte de intoxicação
tratamento
de suporte
uso de benzodiazepínicos
convulsões
propofol ou barbitúricos
suspeita de
encefalopatia
iniciar a terapia
de quelação
dimercaprol em dose de 75 mg/m2
4/4 horas por 5 dias
internação
hospitalar
indicada
Pacientes com
sintomas
nível de chumbo no
sangue > 70 mcg/dL.
pacientes com sitomas
neurológicos centrais
Arsênio
Aspectos
Iniciais
metaloide quase
insípido e inodoro
causa
significativa
toxicidade aguda
e crônica
encontrado
compostos
industriais
exposição
ambiental e
ocupacional
arsênio
tóxico
compostos
inorgânicos
arsenito
(trivalente ou As3+)
arseniato
(pentavalente ou As5+)
gás tóxico incolor
e não irritante
encontrado
indústria de
semicondutores
processos
de fundição
refinamento
de minério
arsênio no
organismo
absorvido
vias gastrointestinal,
respiratória e parenteral
após
absorção
arsênio
liga-se
hemoglobina, leucócitos e
proteínas plasmáticas.
após 24 hrs
redistribuido
1 more item...
Manifestação
Clínica
sinais e sintomas
de toxicidade
variam
forma, quantidade e
concentração ingerida
taxa de
excreção
efeitos da intoxicação
por arsênico
gastrointestinais
diarreia, náuseas,
vômito
durante dias
ou semanas
hematêmese ou
hematoquezia
sintomas
neurológicos
centrais
cefaleia, confusão, delirium e alterações de personalidade
periférica
inicialmente sensorial
evoluindo
sintomas motores
manifestações
dermatológicas
hiperpigmentação, hiperqueratose das palmas das mãos e solas dos pés,
“linhas de Mees”
4 a 6 sem pós
intoxicação
Diagnóstico
muito difícil sem um histórico de exposição conhecida
diagnóstico de
intoxicação aguda
paciente com
hipotensão
precedida por
gastroenterite grave
diagnóstico de
toxicidade crônica
paciente com
neuropatia periférica
manifestações cutâneas
típicas
episódios recorrentes de
gastroenterite inexplicada
hemograma
pode
indicar
anemia normocítica, normocrômica ou megaloblástica
diagnóstico
definitivo
intoxicação
aguda
níveis elevados
de arsênio
coleta de urina
de 24 horas.
valores > 50 mcg/L
intoxicação
Manejo
Inicialmente
estabilizar as vias aéreas
garantir a estabilidade
hemodinâmica
hipotensão e
as arritmias
principais causas
de morte
hidratação excessiva
deve ser evitada
por conta
edema pulmonar
e cerebral
lavagem gástrica
com sonda
realizada em casos
de ingestão aguda
com menos
de 30 minutos
benzodiazepínicos
tratar convulsões
toxicidade
grave
dimercaprol via IM
até estabilização
clínica
dose
3 a 5 mg/kg IM cada
4 h durante 2 dias
seguido
3 a 5 mg/kg IM a
cada 6 a 12 h
internação
hospitalar
Pacientes com
intoxicação aguda
risco de vida
conhecida ou suspeita
arsênio
suspeite de intenção
suicida ou homicida
Mercúrio
Aspectos
ìniciais
metal líquido
formas inorgânicas
e orgânicas
forma orgânicas
neurotoxicidade tardia
uso do
mercúrio
medicina
antiparasitário, diurético, agente catártico, antisséptico e preservativo.
mercúrio no
organismo
absorvidos
TGI, pele intacta
depositam
forma ionizada
rim, seguidos pelo
fígado e baço
Manifestações
Clínicas
depedem
forma e via
de absorção
afetando
sistemas neurológico,
gastrointestinal e renal
ingestão
aguda
grave gastroenterite hemorrágica
dor abdominal,
associada a sabor
metálico
sinais de toxicidade
neurológica
tremores, cefaleia, sensação de fadiga, depressão e dificuldade de concentração.
sintomas
característicos
parestesias
orofaciais
eretismo
ansiedade, irritabilidade, perda de memória, cansaço, desânimo, labilidade emocional, baixa autoestima, depressão, delírios e alucinações.
acrodinia
eritema de palmas de
mãos e solas dos pés,
estendendo-se
tórax e nariz, sudorese
generalizada, fotofobia, esplenomegalia
Diagnóstico
histórico de exposição
ocupacional,
achados físicos
típicos
sinais e sintomas
sugestivos
eretismo ou
acrodinia
exame
laboratorial
urina de
24 hrs
nível > 20 mcg/L
indica exposição
significativa
concentrações
.> 150 mcg/dL
Indicam necessidade
de intervenção.
necessário para
confirmação diagnóstica
Manejo
tratamento
inicial
suporte
pacientes devem ser
removidos da sua exposição
tratamento
sintomático
medicações
antidiarreicas
salicilato de bismuto
pacientes
hipoxêmicos
administrar oxigênio
suplementar
paciente
hipovolêmicos
hidratação EV
terapia com
quelação
pacientes com intoxicações clinicamente significativas
dimercaprol e o succímero
principais quelantes
internação
hospitalar
Pacientes com suspeita de ingestão de sais de mercúrio
Pacientes com suspeita de inalação de vapor de mercúrio elementar com lesão pulmonar.
Pacientes que necessitam de terapia com dimercaprol.
Organofosforados
e Carbamatos
Aspectos
Iniciais
OF e CB
compostos
orgânicos
utilizados
inseticidas na
agricultura
venenos de rato
(chumbinho)
armas
químicas
2017
3.859 intoxicações
por agrotóxicos
notificados
no SUS
tentativa
de suicídio
aplicação de
produtos sem EPIs
Fisiopatologia
absorvidos
pele, pulmões
e TGI
ligam-se
enzima
acetilcolinesterase
causando alteração
conformacional na enzima
perda de função
irreversível
perda de função
temporária
1 more item...
OF
acetilcolinesterase
hidrólise da
acetilcolina
sua inibição leva a
um acúmulo acth
sintomas
colinérgicos.
toxicidade
neuronal
Manifestações
Clínicas
via de
contaminação:
tempo de aparecimento
do sintoma
exposição oral
ou respiratória
3 horas
exposição
cutânea
até 12
horas
sintomas
excesso de acth
síndrome
colinérgica.
exame
físico
sialorreia, o lacrimejamento
intenso e a miose
10-40%
dos pacientes
síndrome
intermediária
sintomas
neurológicos
24 a 96 horas
da exposição
fraqueza
muscular proxima
, diminuição de
reflexos tendinosos
OF
Diagnósticos
clínico
Avaliar
exposição ou
provável exposição
associado a
síndrome colinérgica
buscando
composto e o tempo
da exposição
Laboratoriais
hemograma, glicemia,
função hepática e renal
por conta
metabolização hepática
e excreção rena
OF e CB
Manejo
rebaixamento do
nível de consciência
realizar intubação
orotraqueal precoce
insuficiência
respiratória
paciente
hipotenso
expansão com
cristaloides
drogas
vasoativas
benzodiazepínicos
ocorrência de
convulsões
terapia específica
intoxificação OF e CB
administração
atropina
endovenosa
Pralidoxima
indicado em intoxicações
por OF moderadas/graves
dose
30 mg/kg EV
em 30 minutos
seguido
1 more item...
Cianeto
Aspectos
Iniciais
intoxicação
muito letal
óbito em
horas
exposição
ao cianeto
fontes industriais, incêndios,
medicamentos e por via alimentar
causas mais
comuns
inalação de fumaça
de incêndio
uso prolongado
de medicações
acidentes
industriais
tentativas
de suicídio
ataques
terroristas
Fisiopatologia
Absorção
via respiratória
e via TGI
rápida distribuição
no sangue
atuação
inibindo a citocromo
oxidase
bloqueando a
fosforilação oxidativa
SNC
diminuindo os
níveis de GABA
aumenta o risco
de convulsões
estimula os
receptores NMDA
podendo induzir
apoptose
cianeto se liga
ao íon ferroso
na hemoglobina
formando a
ciano-hemoglobina
inibe inespecificamente
enzimas antioxidantes
acúmulo de
radicais livres
Manifestações
Clínicas
intoxicações
leves
náuseas, vômitos, cefaleia, confusão
mental, tontura e taquipneia
intoxicações
graves
síncope, rebaixamento do nível de consciência, convulsões, arritmias, hipotensão e coma
Dignóstico
clínico
exposição e no
quadro clínico
rapidamente
prograssivo
laboratorio
hemograma completo, função renal, eletrólitos, enzimas e função renal, gasometria arterial
pista importante
no diagnóstico
acidose metabólica com ânion-gap aumentado e hiperlactatemia
bloqueio do
metabolismo aeróbio
consequente produção
excessiva ac. lático
Manejo
administração
do antídoto
mais precoce
possível
assim
como
estabilização
do paciente
expansão
volêmica
administração de
drogas vasoativas
manejo da
hipotensão
fluxo de
atendimento
manejo
pré-hospitalar
5g de
hidroxicobalamina
manejo
hospitalar
5g de hidroxicobalamina
durante 15 min
repetidos se necessário
dose máx de 10g
Monóxido de
Carbono
Aspectos
ìniciais
gás resultante da
combustão incompleta
substâncias que
contenham carbono
queima de
combustíveis fósseis.
notificação
compulsória
CID 10: T59.9; T58
Fisiopatologia
CO2 liga-se a
hemoglobina
carboxi-hemoglobina
afinidade 300
vezes superior
oxi-hemoglobina
culminando
em hipóxia
também se liga
à mioglobina
afinidade 60
vezes maior
predispõe
a arritmias
inibe a
citocromo-oxidase
causa estresse
oxidativo
Manifestação
Clínica
intoxicações leves
a moderadas
cefaleia, mal-estar, náuseas,
vertigem, confusão mental, fraqueza e letargia
intoxicações
graves
síncope, convulsões, rebaixamento do nível de consciência, ataxia, arritmias, acidose metabólica e coma
Diagnóstico
clínico
+
níveis séricos de
carboxi-hemoglobina
laborratorio
hemograma, eletrólitos, função renal, enzimas e função hepática, glicose , gasometria arterial com lactato
Manejo
abordagem
Inicial
estabilização
do paciente
tratamento
oxigênio em
altas concentrações
câmara
hiperbárica
Triade da
morte
hipotermia
ac. metabólica
hipercoagulemia
OBS
Crianças e lactentes
níveis de chumbo no
sangue > 10 mcg/dL
apresentam retardo
desenvolvimento cognitivo
Manifestações
gastrointestinais
dores abdominais
em cólica
sensação de
gosto metálico
manchas azuladas
em gengivas
OBS
atravessam a barreira
hematoencefálica
pequenas
quantidades
Mecanismo
de ação
atropina compete
pela acetilcolina
receptores
muscarínicos
revertendo seus
efeitos