O objeto de uma pulsão é aquele junto ao qual, ou através do qual, a pulsão pode alcançar sua meta. É o que há de mais variável na pulsão, não estando originariamente a ela vinculado, sendo apenas a ela atribuído por sua capacidade de tornar possível a satisfação. Não é necessariamente um objeto material estranho ao sujeito, podendo ser até mesmo uma parte do próprio corpo. Pode ser substituído incontáveis vezes no decurso dos destinos vividos pela pulsão, sendo a tal deslocamento da pulsão atribuídos os mais significativos papéis. Pode ocorrer o caso em que um mesmo objeto simultaneamente sirva para a satisfação de diferentes pulsões, segundo Alfred Adler, o caso do entrecruzamento pulsional. Uma ligação especialmente estreita da pulsão com o objeto é salientada como fixação. Ela se dá com frequência em períodos muitos remotos do desenvolvimento pulsional e põe fim à mobilidade da pulsão ao se opor intensamente à dissolução da ligação ao objeto.