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1.2 COLÔNIA: Economia e Sociedade - Coggle Diagram
1.2 COLÔNIA: Economia e Sociedade
SOCIEDADE
POVOS INDÍGENAS
LEGISLAÇÕES
ambivalência de múltiplas leis = refletiam ambivalência dos objetivos da Coroa e dos religiosos
poucas leis gerais = diferenças regionais
decretos, leis, alvarás se formavam conforme estabelecimento de forças
mansos x selvagens
Carta Régia, 1570
guerra justa + expedição de resgate
índios recorreram à Justiça de acordo com a cultura do Antigo Regime
peticionavam, inclusive viajando a Lisboa, como súditos do rei
apropriação dos códigos portugueses
resistencias
vale do rio doce
expansão de fronteira agrícola
resistências: PE - BA - Sergipe
desafios: epidemias (varíola, sarampo, gripe)
Características
3 milhões de indígenas
diversidade de grupos étnicos
historiografia recusa esquematismos, simplificações
abandono do essencialismo da perspectiva ahistórica de Varnhagem
resgate da agência, dos interesses e da dinâmica das múltiplas comunidades
historicidade
Tupis x Tapuias
Relações Coroa x Indígenas
Cunhadismo
= alianças políticas e militares dos portugueses com indígenas
grupos portugueses dependiam dos indígenas
cooperação nas capitanias mais bem sucedidas
São Vicente e Pernambuco
Tibiriçá = líder Tupiniquim
sogro do português João Ramalho
Conquista da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco
Aymorés e Tamoios
mão de obra no açúcar do NE
Colonização + Projeto de catequese
Coroa + Igreja
Padroado Real Português
direitos e deveres
Cia de jesus, 1534
Jesuítas = principal ordem
expulsão no século XVIII
agentes intermediários essenciais
contexto da reforma católica
ALDEAMENTOS
condição jurídica específica
atribuição de direitos = índios lutam até final do séc. XIX
disciplina, obediência, trabalho compulsório
aldeia fixa = inovação
proximidade dos núcleos portugueses
Sete Povo das Missões, 1682
diferenças de acordo com agentes fundadores, administração, etnia, regiões
não misturavam etnias para evitar fuga
objetivo era manter os brancos afastados, mas isso não ocorria
PARA OS ÍNDIOS = terra e proteção
restrição à administração particular para evitar abusos
leis locais = administrações privadas foram frequentes
Manoel da Nóbrega = Regimento das Missões, 1698
espaços de reelaboração identitária = tradições se articulavam com novas práticas
mestiçagem
Expedições de Descimento
voluntárias
presentes e promessas
obrigação da presença missionária
Pablo Neruda
“cruz”, a “espada” e a “fome”
não foram suficientes para encerrar as resistências da população indígena
MARIA REGINA DE ALMEIDA
"OS ÍNDIOS NA HISTÓRIA DO BRASIL"
Política INDIGENISTA & ASSIMILACIONISTA (Pombal)
DIRETÓRIO dos Índios, 1755
objetivo de organizar a administração e o governo dos indígenas do Pará
criada pelo irmão de Pombal, governador do Grão-Pará e Maranhão = prioridade da região norte pela demarcação de fronteiras
nova legislaçãO
insere no contexto das reformas pombalinas
rupturas e continuidades
manteve diretrizes básicas do Regimento das Missões de 1686
PORÉM = proibição dos costumes, imposição do português, incentivo à miscigenação
transformação das aldeias em VILAS
Idealização Discursiva
obras históricas, literárias, artísticas, científicas, poéticas
indígena real invisibilizado
demonização relatada nos artigos etnográficos do IHGB e nos debates das assembleias
Vernhagen = assimilação pela barbárie
Bonifácio = assimilação de forma branda
principais x comuns
bravos x mansos
índios x não índios
Lei de Liberdade dos Índios 1758
parte das reformas pombalinas
proibição definitiva da escravidão
leis anteriores (1609, 1680) haviam sido revogadas pela pressão dos colonos
Carta Régia de 1798
aboliu o Diretório dos índios
não significou o fim da política pombalina, que continuou até 1845
autonomia dos funcionários
administravam os bens dos indígenas, tutelados até 1832 pelos ouvidores das comarcas e a partir de 1833 pelos juízes de órfãos
passou para o diretor geral dos índios e diretores de aldeias nomeados em 1845
ESCRAVIZAÇÃO NEGRA, 1760
ONDAS
portugueses já dominavam mercado e possuíam vínculos direto na África
conhecimento e experiência Ilhas do Atlântico
não houve oposição da Coroa, tampouco da Igreja
diferenças regionais
FEITORIA DE LUANDA = 75% ORIGEM
5 MILHÕES
300 ANOS
REVOLTAS
REVOLTA DA CACHAÇA, 1660
RJ
contra política fiscal
Coroa proibia produção de aguardente = vinhos da metrópole
mercado consumidor interno
era proibida e se torna legal
perdão aos envolvidos
Revolta dos BECKMAN, 1684
MARANHÃO
objetivos: destituir o governador e extinguir a Cia de Comércio do Maranhão e Grão Pará
durou 1 ano
Motins do Maneta, 1711
SALVADOR
não tinha pretensão de tomar o poder
não organizada
diminuição do preço do sal + supressão taxas sobre mercadorias importadas e escravos
Vila Rica, 1720
revolta mais importante ocorrida nas Minas antes da Inconfidência
queriam suspender o estabelecimento das Casas de Fundição
revolução "Felipe dos Santos"
CONJURAÇÕES & INCONFIDÊNCIAS
Conjuração
forma específica de conspiração política
contesta poder do rei e a autoridade da Coroa
delito de Inconfidência = súdito infiel ao crime
ainda regionalizadas
não significaram movimento de descontentamento generalizado
diferente das reformas de Bourbon = revoltas na América Espanhola
Guerra dos Mascates, 1710
Pernambuco
autonomia administrativa de Recife
elevada à condição de vila, com Câmara Municipal própria e sede da Capitania
Inconfidência Mineira, 1789
grupo eclético
militares, membros da elite econômica
ênfase na diversificação das atividade econômicas
marcada para o dia da Derrama, foi descoberta
fatores de natureza político-administrativa, econômica e cultura
declínio da produção aurífera
projeto de autonomia das Minas
"República Forente"
Contexto Internacional: isolamento
EUA queriam acordo comercial com Portugal
França imobilizada
Tiradentes foi preso, era principal propagandista
Conjuração Baiana, 1798
Revolta dos Alfaiates
popular + camadas médias + fazendeiros
[
rompimento com Portugal + abolição
republicanos
livre comércio com a França
influenciada pela Revolução de São Domingo
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA, 1817
começa em Pernambuco e se espalha pelas capitanias vizinhas
difusão de impressos trazidos da Europa e discutidos em espaços públicos
impacto direto da transmigração da Corte
gastos da família real
cotas para reconstrução de Portugal
impostos sobre algodão
iluminação pública do RJ
contra colonialismo interno
fiscalização e proximidade de Lisboa
amplas camadas do nordeste
antilusitana
Repressão
rapidamente derrotada
revoltosos julgados e condenados, alguns à morte e ao exílio
infiltrados do governo denunciaram o movimento
proclamou a República
elites senhoriais se dividem entre apoio à repressão monárquica e o ressentimento lusitano
poderosa cisão
PERDÃO GERAL PELAS CORTES
"segunda restauração de Pernambuco"
movimento vinculado à resistência pernambucana à invasão holandesa no séc. 17, 1650
governo provisório alegava
ruptura do pacto constitucional
tradicional firmado entre Capitania e Coroa
pacto constitucional de contrato social
ruptura com a metropole q está no RJ
JUNTA PROVISÓRIO DE GERVÁSIO
inovações governativas na instrução pública e no arrecadamento fiscal
RECONQUISTA DO NORTE
séc. XVII
PE x Holandeses
Estrutura Social
pessoas etnicamente mistas
diminuta população de brancos
maior grupo de libertos na colônia
possibilidade de alguma ascensão social
hierarquia menos rigidamente vinculada ao nascimento
Homens Bons
proprietários
nobres da terra = aristocrata
tese do Fragroso: transferência do tráfico pro latifúndio traz prestígio social
Elite letrada
CIRCUITO DE ILUSTRADOS
filhos de fazendeiros, altos funcionários e militares
estudantes de Coimbra e Montpellier
conhecimento extenso sobre a realidade de Minas
fermento da Conjuração Mineira
GERAÇÃO DE 1790
Rodrigo de Souza Continho
Padre Antônio
José Bonifácio
José da Silva Lisboa
Projeto reformista ilustrado
promover a prosperidade e a felicidade do império português
fisiocracia e novas teorias econômicas inspiradas em Adam Smith
medidas de fomento agrícola, minerador e industrial
balança econômica desfavorável (queda do açúcar e das minas) + entraves pelo exclusivo colonial
controle do pau-brasil
Contradições
agenda mercantilista x orientações ilustradas x absolutismo
pressões do novo liberalismo econômico, oriundo do amadurecimento do capitalismo industrial na Inglaterra
desagregação do Império Português
ARCADISMO
temáticas da Antiguidade greco-latina e ênfase em descrições bucólicas da natureza.
poeta
Cláudio Manoel da Costa
principal referência
poetas das Minas
tbm eram cosmopolitas
Cartas Chilenas, 1780
TOMÁS GONZAGA
BARROCO
surgimento tardio
forma de expressão dessa sociedade
ordens terceiras, irmandades e confrarias de leigos substituíram as ordens religiosas expulsas por Pombal
ANTÔNIO LISBOA,*
Aleijadinho*
negro, filho de português com escrava
mestre escultor, entalhador e arquiteto
pedra + madeira
espiritualidade da fé + emoções humanas
santos, mulatos orientais
COROA PORTUGUESA
SISTEMA DE ESCRAVIDÃO
Longa experiência escravocrata
Mediterrâneo
Ilha da Madeira
Transição para maioria africana, 1630
aumento preços e expansão mercado de açúcar
Paz no Atlântico durante trégua dos doze anos entre Espanha e Provincias Unidas
segurança aos traficantes portugueses
necessidade de mão de obra e ocupação do território
grande escala internacional = maior lucratividade
povos sequestrados de sociedades complexas, pecuaria, agricola, metalurgia, atividades qualificadas
Períodos
1. Don João V
1705-1750
2. Dom José II
O Reformador, 1750-1777
Período PombalinO
3. Dona Maria
A Louca, 1777- 1815
Período mariano
Ministro Rodrigo de Sousa Coutinho
4. Don João VI
1816-1822
Características
aliança estrutural com os ingleses
centralidade econômica do Brasil
dependência da metrópole das rendas: tarifas, tributos e monopólios
paradoxo: proteção da metrópole das ameaças europeias
surgimento da ideia de transmigração da corte = manutenção da fonte econômica
População Portuguesa
forte imigração portuguesa no século XVIII
mínimo 2 mil por ano, possivelmente até 10
tal migração não encontra correspondência em outras colônias
diferença para América Espanhola
maioria minhoto ou de regiões setentrionais
famílias rurais ocupam postos mercantis das zonas urbanas
conexões comerciais e familiares com Portugal do Norte persistiram
"Elitismo Burocrático"
elite mercantil foi ocupando cargos nas câmaras municipais, ampliando sua influência política
ápice da influência = período joanino
abrasileiramento de cargos como o de desembargadores, padres
aparecimento dos primeiros bispos brasileiros natos, 1750
Maria Odila Leite Dias "A interiorização da metrópole"
transmigração da corte aprofundou a conexão entre reinóis e colonos
garantiu o enraizamento dos interesses portugueses
"interiorização" excluía as "províncias do norte"
Pernambuco = assédio fiscal
Haitianismo
força política catalisadora
coesão das elites coloniais
ECONOMIA
AÇÚCAR
agroindústria
começa a prosperar 1570
Pernambuco + Recôncavo
dinâmica mercado europeu
holandeses: financiamento de engenhos e distribuição
Expansão
União Ibérica,1580-1640
superação de Tordesilhas
Concorrência das Antilhas, 1650
holandeses expulsos do Nordeste
Rebelião em São Domingos incentiva produção
Crise, 1750
não aconteceu desagregação como na mineração
continuou sendo produzido em larga escala
rentabilidade apenas diminuiu
PECUÁRIA
mão de obra livre na maior parte
começa no São Francisco e expande pro Sul
DROGAS DO SERTÃO
dominação pelos jesuítas sobre a Amazônia até 1760 via Cia de Jesus
controle da mão de obra indígena LIVRE
MINERAÇÃO
Decadência
do período aurífero (1777-1792)
Período Mariano
Vila Rica e Mariana foram mais afetadas que a região da Comarca do Rio das Mortes
essa abastecia a Capitania e até mesmo o RJ
rentabilidade cai a zero = colapso
CELSO FURTADO
economia baseada na escravidão impediu que o colapso criasse revoluções
descapitalização do sistema foi lenta
manteve estrutura, com perdas maiores para aqueles que haviam investido mais em cativos e viam sua rentabilidade se reduzir gradualmente.
estoque de renda = poupança amortece o colapso.
RENASCIMENTO AGRÍCOLA (1780 e 1830)
período de prosperidade
bases econômicas para emancipação
fruto do investimento pombalino
ALGODÃO
Algodão ultrapassou o açúcar durante o renascimento agrícola
excessivo fiscalismo do rj sobre Pernambuco pra pegar o lucro do algodão
representou ser 80% de toda a produção exportada do Recife em 1816
Recife era a saída para a metrópole
revolução industrial britânica + Revolução Americana 1776
modifica balança comercial PORT x ING
superávit de POR
transmigração da corte: manutenção da produção para o mercado britânico
SUPERÁVIT EM RELAÇÃO AOS INGLESES
INCREMENTO COMERCIAL COM A FRANÇA, PERTO DA UK
Açúcar
Revolução no Haiti, 1791-1804
fim das estruturas produtivas de açúcar e café
França compra açúcar do brasil
PE + BA
Fumo
associado ao tráfico
Região Meridional
Erva
oeste PR
Muares
mulas e jumentos para transporte vendidos para todo país
Construção Naval
sul e sudeste
NÚCLEOS URBANOS
decadência
dispersão em economia de subsistência
comunicação difícil e isolamento
MG principal núcleo no Império
mais populoso, Censo de 1872
abastecia RJ
Período POMBALINO
(1750-1777)
deseja restabelecer o período aurífero
medidas irão influenciar renascimento agrícola
a legislação josefina visava incentivar a produção de bens exportáveis
comércio exclusivo com Portugal
ALVARÁ DE 1785
Reformas
fortalecer o poder absoluto do rei
combater setores que o desafiavam = setor antimonopolista da burguesia mercantil
Cias monopolistas do Grão Pará e Maranhão e de Pernambuco e Paraíba
extinção no reinado de D. Maria
sem maiores rupturas
Primeiras descobertas
(1693-1710)
pouco envolvimento da Coroa durante 2 séculos
negociação entre Portugal e SP
1690: primeiros achados
ao longo da linha Ouro Preto e Diamantina
entre a bacia do rio Doce e do São Francisco
bandeira de Fernão Dias Paes Leme
estratégia de sobrevivência e adaptação
roças de mantimentos
trajeto ligava o ouro a SP e RJ
1713: crise de fome
Caminho Novo
APOGEU
do
OURO + BORRACHA
(1710-1750)
envolvimento da Coroa
capitanias de MG e de SP
FISCALISMO: distintas formas de cobrança, passagem, quinto
Fartura até 1750
multiplicação de vilas e arraiais
abastecimento de produtos e bugigangas
ameaças: quilombos
mudança do eixo para região Centro-Sul
intervenção regulamentadora
Vila Rica
sede administrativa da capitania mais rica e populosa
Resistência Quilombola
rede social de contatos: quilombos e núcleos urbanos
combinação colonização de base urbana + multiplicação dos quilombos
condições ideais transformaram a função das quitandeiras e ganhadeiras
população escrava crescia
Controle
regra do "
Quinto
", 1700
Intendência do Ouro
nomeação de cobradores
"
Capitação
": taxa sobre cada morador
Derrama
, 1751
sobretributação da diferença de 100 arrobas
não chegou a ser aplicada
foi anunciada para o dia em que marcado o motim
Terremoto em Lisboa, 1755
Mercado Interno
formação de eixos mercantis e sistemas agropastoris voltados para o comércio e o abastecimento de regiões mineradoras
consequências no RJ
ascensão econômica
principal porto de desembarque de escravizados
processo de relativa particularização dos circuitos mercantis coloniais
PROVÍNCIAS DO NORTE
VICE REINDO, POMBAL
TROCA CAPITAL DE BELEM PARA
ANTONIO CARLOS PARTICIPA EM 1817 E DPS FICA PRESO NA BAHIA, RETORNA PÓS PERDÃO DAS CORTES LISBOA
IRMÃO DO BONIFÁCIO