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(1980/1990 pt.2) ECONOMIA / RELAÇÕES ESTRATÉGICAS INTERNACIONAIS E…
(1980/1990 pt.2)
ECONOMIA / RELAÇÕES ESTRATÉGICAS INTERNACIONAIS E CONFLITOS REGIONAIS
ECONOMIA MUNDIAL: crises, crescimento e diversificação (1980s/1990s)
1980: mundo emergia de duas crises energéticas - choques de 1973 e 1979
INTEGRAÇÃO DE MERCADOS FINANCEIROS E ANARQUIA MONETÁRIA
Erosão contínua de Bretton Woods
Começa no Nixon Shock de 1971
Mercados financeiros passam a se expandir de maneira anárquica
Tentativas de cooperação entre as principais nações desenvolvidas para o controle das variações monetárias não dá certo
Introdução de bandas restritas a partir de 1979 no sistema europeu
Coordenação de políticas financeiras pelo G-3 (EUA, Japão, Alemanha), do G-5 (+Reino Unido e França) + G-7 (Itália e Canadá)
Crise fiscal dos Estados (desenvolvidos e em desenvolvimento)
Motivo principal:
elevação da taxa de juros
(desencadeada pelas crises do petróleo)
Consequência:
reversão dos fluxos líquidos de capitais
(países pobres viram exportadores de capitais para os países ricos) e
inadimplência dos países em desenvolvimento
Amortizações de dívida e pagamento de juros
Final da década de 1980:
descontos passam a ser aceitos no valor nominal (emitido) ou no real (+juros) dos títulos da dívida
Após o G7 constatar a necessidade (se não os endividados não vão pagar)
Crescimento e protecionismo
Crescimento do comércio de maneira desigual (1980-1994)
Sudeste Asiático: dobra sua % de participação nas exportações mundiais (7% -> 14%) (e o melhor: em manufaturados!)
América Latina: reduz % paticipação (5% -> 4%)
África: reduz % participação à metade (4% -> 2%)
Estrutura institucional: dois movimentos contraditórios
Novas barreiras não-tarifárias ao comércio de bens
(obstáculos técnicos e sanitários)
Alargamento e aprofundamento das negociações comerciais de acesso a mercados
no Gatt
Rodada Tóquio (1979)
Reduz nível das tarifas aplicadas aos produtos industrializados
(com exceção de áreas de interesse dos países menos desenvolvidos)
RECONHECIMENTO FORMAL DAS NECESSIDADES ESPECIAIS DOS PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS, POR MEIO E UM TRATAMENTO DIFERENCIAL
(atenua princípio da reciprocidade estrita)
mas... Ascensão neoliberal de Tatcher e Reagan
mantém Intervencionismo
Sustentação de setores industriais incipientes
Desrespeito às normas sociais e ambientais
Substituição do 'free trade' por 'fair trade'
(o comércio julgado justo e leal segundos seus próprios argumentos)
Rodada Uruguai
(1986)
Mais ambicioso ciclo de negociações multilaterais desde o final dos anos 1940.
14 grupos negociadores
Se estende até 1993 (prevista p/ terminar em 1990). Motivo: desentendimento EUA-UE sobre agrícolas
*Cria a OMC em 1992
- "completa e acaba a obra iniciada em Bretton Woods" (Sombra Saraiva)
(ECONOMIA)
FRAGMENTAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DO SUL
1974, AGNU -
Carta dos Direitos e Deveres Econômicos dos Estados: reivindica uma "ordem econômica internacional" mais justa
e equitável.
Conferência de Cancun (1981)
Reagan retruca as reivindicações de uma nova ordem econômica internacional e prega a
supremacia prática do mercado livre
Papel da diplomacia, para Reagan:
liberar o acesso aos mercados de bens e serviços,
desregulamentar atividades,
proteger a propriedade intelectual
eliminar as fronteiras políticas ao livre fluxo dos capitais privados
FRAGMENTAÇÃO DO SUL:
Asiáticos crescendo
Ortodoxia fiscal e monetária, Estado interventor, políticas de industrialização e capacitação tecnológica, agressividade exportadora
1965: 1,5% do comércio global de manufaturas. / 1986: 8,5% do comércio global de manufaturas.
América Latina estagnada e com tendência ao declínio
África em recessão
Nova ideologia liberal + crise da dívida externa: levam à DEOSRDEM ECONÔMICA MUNDIAL
Problemas de subdesenvlvimento juntam-se a uma série de novos perigos globais
(terrorismo, corrupção, narcotráfico etc)
Diversificação do Sul:
discurso terceiro-mundista torna-se pouco relevante para a organização e coordenação de posições
. Interesses diversificados.
Fim da guerra fria: importância renovada à ONU e ao CSNU
mas
Expansão da "anarquia estatal" da comunidade internacional
- defesa individual dos interesses nacionais se sobrepondo à busca pelo consenso e soluções coletivas para problemas comuns
Até pq poucos problemas são comuns no meio de tal diversificação.
RELAÇÕES ESTRATÉGICAS INTERNACIONAIS E CONFLITOS REGIONAIS
Relações entre superpotências - 2 movimentos contraditórios: vocação hegemônica e desejo de algum patamar de dissuasão nuclear.
Era Reagan:
satanização do inimigo ideológico
Controle de armamentos: contenção nuclear vertical e horizontal
Década de 70: esforços para limitar os armamentos estratégicos (Salt I e Salt II)
Década de 80: corrida armamentista
Início da década de 80
Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI) EUA 1983
SS-20 (mísseis de ogivas múltiplas) da URSS
Final da década 80: eliminação parcial dos mísseis intermediários (rumo a "Opção Zero")
Início década de 90:
acordos preveem a destruição de grande parte dos arsenais nucleares estratégicos
(mísseis intermediários, Start I e II sobre vetores continentais)
Previsão de que nos anos 1990 norte-americanos e russos deveriam destruir entre 1/4 e 1/3 de suas armas estratégicas (iniciativa sem precedentes desde 1945)
Anos 90: toda a Europa Central encontrava-se livre de armas nucleares.
Após o fim do Pacto de Varsóvia,
coloca-se a possibilidade de cooperação da Otan com o Leste Europeu após o fim da URSS
1993 - Organismo para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) - inspeção obrigatória para garantir a eliminação das armas químicas
1996 -
Comprehensive Nuclear-Test-Ban Treaty.
- proíbe testes nucleares
Conflitos regionais: a disseminação horizontal
Sombra Saraiva pp. 272-315