Com a atabalhoada retirada americana do Afeganistão, no ano passado, a Ásia Central vive um momento incerto —elementos radicais islamistas existem em toda a região. Nem Putin, nem Xi, ora em franca aproximação para enfrentar o Ocidente, deverão deixar a situação explodir sem algum tipo de intervenção política. Em 2021, eles já operaram em torno da crise afegã que viu a volta do Talibã ao poder.
O Unicef lembra que as crianças e os serviços básicos nunca podem ser alvo de ataques, destacando ainda que a guerra síria começou há 11 anos. Na semana passada, a agência da ONU havia alertado que os menores de idade continuam “pagando um preço alto” por vários conflitos que estão acontecendo no mundo, em países como Síria, Afeganistão, Iêmen, entre outros.
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Em fevereiro de 2020, os EUA e o Talibã assinaram um acordo que visava pacificar o Afeganistão, após 18 anos de conflito armado. Tratou-se do mais longo conflito militar em que os EUA estiveram envolvidos. Por meio do acordo, assinado em Doha, no Catar, os norte-americanos concordaram em retirar, progressivamente, todas as suas tropas do país num prazo de 14 meses. Em contrapartida, o Talibã deveria interromper suas conexões com grupos terroristas internacionais e impedir que eles utilizem o Afeganistão para realizar ataques contra os EUA. Em março, o Conselho de Segurança da ONU adotou, por unanimidade, uma resolução que endossa o acordo assinado entre EUA e Talibã. No dia 30 de agosto de 2021, os Estados Unidos finalizaram a retirada militar do país.
Les Nations unies ont demandé un montant record de 5 milliards de dollars pour financer l’aide à l’Afghanistan cette année et assurer un avenir à un pays menacé par une catastrophe humanitaire. Près de 6 millions de réfugiés à l’étranger. Mais il faut aussi 623 millions de dollars de plus à l’ONU pour venir en aide aux 5,7 millions d’Afghans réfugiés, parfois depuis de longues années, dans cinq pays limitrophes, principalement l’Iran et le Pakistan. Israël a annoncé mardi une aide d’un demi-million de dollars au profit des réfugiés afghans, par le truchement du Haut-Commissariat de l’ONU pour les réfugiés (HCR). C’est la première fois que le gouvernement israélien annonce une aide officielle, même si des organisations israéliennes non gouvernementales avaient déjà aidé des réfugiés à quitter l’Afghanistan, a fait savoir le ministère des affaires étrangères israélien dans un communiqué. La décision du Conseil de sécurité en décembre de faciliter pendant un an l’aide humanitaire et des gestes de bonne volonté de Washington ont contribué à rassurer les acteurs financiers, paralysés par la peur de contrevenir aux sanctions et privant ainsi le pays des liquidités indispensables à son fonctionnement. Fonctionnaires, enseignants, personnels soignants n’ont parfois pas été payés depuis des mois.
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Primeiro-ministro interino afegão pede reconhecimento oficial do governo do Taleban [Potências estrangeiras têm relutado em reconhecer o governo do Taleban, que assumiu o Afeganistão em agosto, enquanto nações ocidentais lideradas pelos Estados Unidos congelaram bilhões de dólares em ativos bancários afegãos e cortaram o financiamento ao desenvolvimento, o que antes formava a espinha dorsal da economia do Afeganistão.]
O marco mais memorável do primeiro ano do mandato de Biden na política externa foi a retirada atropelada das tropas americanas do Afeganistão, que, em sua saída, deixaram para trás aliados locais e deram espaço para que o Taleban retomasse o controle do país após 20 anos de ocupação e intervenção estrangeira. A rigor, essa é uma fatura que Biden herdou de governos anteriores. A data para a saída já estava fixada, e a volta do Taleban era um fato selado pela administração Trump, cujos operadores da política externa tinham até mesmo convidado membros do grupo insurgente para negociar os termos dessa substituição no comando do país. Coube, no entanto, ao atual presidente assumir a face pública dessa retirada, com seus méritos e deméritos. Quando fez um pronunciamento sobre o tema, em agosto de 2021, classificou a missão como “um sucesso extraordinário e histórico”, mas as palavras do líder democrata não ficarão mais marcadas na memória dos americanos do que as imagens de afegãos se pendurando em aviões para tentar fugir do país que havia caído de novo nas mãos do Taleban.
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À CNN, o chanceler Carlos França disse que a portaria é semelhante à que foi publicada em setembro de 2021, que autorizou vistos humanitários a nacionais do Afeganistão.
Estados Unidos confiscam US$ 7 bilhões em reservas do banco central do Afeganistão. O valor confiscado está em instituições norte-americanas. A ação ocorre a partir de uma ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden. Metade do valor, será dedicado ao pagamento de pedido de indenização feito por familiares de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001. O restante será destinado à ajuda humanitária ao Afeganistão.
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