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Tendências e desigualdades da mobilidade urbana no Brasil - Coggle Diagram
Tendências e desigualdades da mobilidade urbana no Brasil
principais mudanças observadas nos sistemas de mobilidade urbana no Brasil - anos 2000
Tendência de
aumento do consumo do transporte individual motorizado e redução do transporte coletivo
, acompanhando a trajetória de outros países latino-americanos
mais
intensa entre as classes sociais de baixa renda e em cidades de pequeno e médio porte
Fatores
: aumento real da renda das famílias brasileiras; histórico de políticas de incentivo ao transporte individual, como o controle do preço de combustíveis e subsídios diretos e indiretos para compra e uso de veículos motorizados - contribuição para o encarecimento do transporte coletivo em relação ao individual; aumento dos custos do transporte urbano no país
Aumento da frota de automóveis e motocicletas
- reflexo do aumento do consumo de bens e serviços de mobilidade
contribui para a deterioração nas condições de mobilidade
Aumento dos tempos de deslocamento casa-trabalho
- em particular para a população de alta escolaridade e mulheres de baixa escolaridade; contínua queda da demanda de passageiros do transporte público
A
proporção do orçamento
familiar comprometido com despesas em transporte é
maior entre famílias mais pobres
Aspectos relacionados à
forma urbana
também podem acentuar uma maior dependência por transporte individual motorizado - exemplo de cidades espraiadas com baixa densidade populacional
A fragilização dos sistemas de transporte coletivo em favor de um transporte individual traz consequências negativas para o meio ambiente e para a saúde
; gera um padrão de urbanização excludente, que compromete a economia e o bem-estar da população
não se deu de forma homogênea ao logo do território - concentração nas regiões Sul e Sudeste. As regiões Norte e Nordeste possuem maior concentração de de motocicletas
Pandemia da Covid-19 -
redução substancial nos níveis gerais de mobilidade da população e uma queda drástica na demanda por transporte público
pressão inflacionária, ocasionando nova migração de usuários do transporte coletivo para o individual
aprofunda a espiral de desequilíbrio econômico dos sistemas de transporte público e reforça a necessidade de se
repensar o modelo de financiamento da mobilidade urbana
Necessidade de articulação de diferentes políticas setoriais para dar suporte a um planejamento urbano integrado; implantação de políticas tarifárias
Contudo, melhorar as políticas de transporte e desenvolvimento urbano e aumentar os investimentos em transporte público
não são medidas suficientes
para romper a trajetória histórica de aumento do transporte individual e deterioração do transporte público
Considerar medidas, tais como: cobrança de taxas de estacionamento e de circulação em áreas de congestionamento; melhoria do desenho viário para priorizar o transporte coletivo e os modos ativos; avaliação de projetos que levem e consideração os benefícios para a saúde pública
Aprimoramento do ecossistema de dados e informação sobre o tema no país; secretarias de transporte estaduais e municipais devem desenvolver sistemas de informações a partir de registros administrativos e pesquisas locais
Os problemas de mobilidade
impactam a população de maneiras distintas
conforme suas características pessoais, de modo que
o poder público deve considerar questões raciais e de gênero no planejamento da mobilidade
Ao final do período analisado, em praticamente todos os estados,
as tendências já estão próximas aos patamares pré-pandemia