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INDICADORES DE BIOQUÍMICA SANGUÍNEA EM TRANSTORNOS METABÓLICOS DE…
INDICADORES DE BIOQUÍMICA SANGUÍNEA
EM TRANSTORNOS METABÓLICOS DE RUMINANTES
Ataxia dos cordeiros
Ocasionanda pela deficiencia de cobre especialmente em animais de 3 meses de idade..
Primária
Alimentação deficiente em cobre
Secundária
Excesso de consumo dos minerais
molibdênio ou enxofre
Os níveis plasmáticos de cobre, na ataxia dos cordeiros podem cair a menos de 20 µg/dL,sendo os valores de referência entre 70 e 120 µg/dL.
Urolitíase
Nos ruminantes, que possuem uma urina normalmente alcalina devido à presença de grandes quantidades de bicarbonato de potássio,o aumento de fósforo ou magnésio por causa de dietas ricas em cereais, provoca queda do pH e aumento dos níveis desses minerais na urina com precipitação e formação de cálculos
Perfil metabóico
Hiperfosfatemia
Hipermagnesemia, com ou sem hipocalcemia
Tratamento
Adição de carbonato de cálcio no
alimento para inibir a absorção de fósforo no intestino
uremia por obstrução do trato urinário, que
em casos extremos pode levar a ruptura da bexiga.A creatinina constitui um melhor indicador do que a ureia para detectar o grau de obstrução
urinária.
Distrofia muscular nutricional
Causada pela deficiencia de componentes dos mecanismos antioxidantes do organismo, atacando preferencialmente ruminantes jovens:
selênio
vitamina E
Na apresentação cronica da doença ocorre a manifestação clínica da doença em momentos de imunosupressão
Fazer determinação da atividade da enzima GPx nos eritrócitos
Neste caso, a amostra a ser utilizada é sangue total devendo ser determinada previamente a concentração de hemoglobina (Hb) para expressar o resultado em unidades internacionais (UI) por grama de Hb.Teores menores de 60 U/g Hb de GPx são compatíveis com deficiência de selênio (referência: >130 U/g Hb) , valores de enzima CK maiores de 1.000 U/L são indicadores de severa lesão muscular (referência:<200 U/L)
Hipomagnesemia
Valores
baixos de magnésio no plasma.
Sempre a apresentação do problema está ligada a eventos de estresse
Os primeiros sinais são de irritabilidade, que aparecem quando o nível cai para 0,7 mg/dL,terminando em tetania quando atinge menos de 0,5 mg/dL
Hipocalcemia puerperal (Febre do leite)
Transtorno de apresentação aguda,não existe teste sanguíneo que possa prever a ocorrência
Entre os fatores predisponentes à febre do leite,os desequilíbrios minerais incluem deficiência de magnésio e desequilíbrio da relação cálcio/fósforo (Ca/P)
O valor de magnésio sanguíneo de segurança é de 2,0 mg/dL
Uma relação Ca/P maior de
3,8 pode provocar:
Inibição da secreção de PTH (provocando falha na mobilização de cálcio dos ossos e na absorção de cálcio no intestino).
Aumento da secreção de calcitonina (causa diminuição da concentração de cálcio sanguíneo por estimular o ingresso de cálcio nas reservas ósseas)
O nível crítico de cálcio sanguíneo é de 6,5 mg/dL
Quando o teor de cálcio sanguíneo é menor de 5,0 mg/dL,os sinais clínicos da febre do leite aparecem
A diminuição do cálcio sanguíneo revela aumentos da atividade sérica das enzimas AST, CK e lactato desidrogenase (LDH) .
Cetose
Transtorno metabólico
A glicemia pode cair a valores menores de 40 mg/dL, sendo que níveis menores que 35 mg/dL em vacas leiteiras com duas a quatro semanas de lactação, constituem um sinal de alarme
O nível de NEFA e de colesterol também se eleva e o fígado pode sofrer infiltração lipídica
Uma informação importante para avaliar a evolução da doença é a atividade plasmática das
enzimas hepatoespecíficas,tais como AST,GGT e FA
corpos cetonicos aumentados no sangue
valores superiores a 2,0 mmol/L,chegando em casos graves até 10 mmol/L
corpos cetonicos aumentados na urina
Os corpos cetônicos na urina, presentes normalmente até 7,0 mmol/L, podem atingir níveis de até 130 mmol/L
corpos cetonicos no leite
No leite, podem passar do normal de 0,3
mmol/L para 4,0 mmol/L
Lipidose hepática
Balanço energético negativo que causa mobilização das reservas lipídicas no organismo.
São observados aumentos de ácidos graxos livres, bilirrubina e enzimas hepáticas (AST, GGT, FA), aumentos de corpos cetônicos
Toxemia da gestação
ocorre hipoglicemia e cetonemia elevada com cetonúria
(aumentos de ureia e creatinina), aumento da atividade plasmática de enzimas hepáticas (AST, GGT, FA), bem como aumento de
bilirrubina (total e direta), hipocalcemia moderada, aumento do hematócrito pela desidratação, neutropenia e eosinofilia
Acidose láctica ruminal
Acontece quando quando o nível de lactato sanguíneo excede a 5,0
mmol/L (referência: 1,2 mmol/L)
Consequência da produção exagerada de lactato no rúmen quando a dieta inclui glicídeos solúveis facilmente fermentáveis (concentrados), com ou sem período prévio de adaptação
O pH ruminal cai para valores abaixo de 5,0 causando atonia do rúmen e rumenite química. A osmolaridade do rúmen aumenta, provocando o acúmulo de fluidos corporais na cavidade ruminal,causando desidratação e até mesmo choque hipovolêmico, que pode ser fatal .
Deslocamento de abomaso
síndrome multifatorial onde a atonia abomasal é um prérequisito para a sua ocorrência. O gás produzido pela fermentação microbiana distende o abomaso e provoca o seu deslocamento
Valores de AST entre 100 e 180 U/L e de BHB entre 1,0 e 1,6 mmol/L foram associados com aumento da ocorrência de deslocamento de abmaso, valores elevados de NEFA e BHB, valores aumentados de lactato em vacas com DA
Judson Diorgenes Freire Soares 2017214320