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MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (pt. 3), agenda multilateral…
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(pt. 3)
UNCTAD
- Conferência das NU sobre Comércio e Desenvolvimento
Integrar o comércio e as preocupações com o desenvolvimento
I UNCTAD (1964)
G77: grupo de países em desenvolvimento se reunem para discutir seus interesses
Hoje tem mais de 130 participantes
China: observadora especial do G77 desde 1981 ("G77+China")
BR participa desde a criação
Defende o direito ao desenvolvimento e a atenção às necessidades dos países em desenvolvimento
PNUD (1965) - Programa das NU para o Desenvolvimento
Combate à pobreza e promoção do desenvolvimento
Conceito de "Desenvolvimento Humano" (1990): base do IDH
Educação
Saúde
Renda
Grande número de independências no continente africano impulsiona
GATT
A partir dos anos 60: BR, Índia e outros países passam a advogar por uma atenção especial aos PEDs
Resultado disso vem em 70 com Sistema Geral de Preferências de Comércio
AGNU
BR defende a criação de uma NOEI (Nova Ordem Econômica Internacional) - anos 80
É necessário prestar atenção às necessidades dos países em desenvolvimento em questões econômicas, financeiras etc
Cúupula sobre Desenvolvimento Social - Cúpula de Copenhague (Cúpula Mundial, 1995)
Necessidade de colocar as pessoas no centro do desenvolvimento
- não é só econômico, e sim social (emprego, combate à pobreza, inclusão social etc)
Cúpula do Milênio (2000) -
objetivos de desenvolvimento do milênio
(ODM)
8 objetivos:
Metas específica para cumprimento até 2015,
voltadas aos PEDs
Problema: nenhum mecanismo para financiamento para colocar em prática.
Deficiência a ser corrigida nos anos seguintes
Conferência de Monterrey (2002)
Responsabilidades conjuntas (PEDs e desenvolvidos) para alcançar os ODM
Países desenvolvidos se comprometem com financiamento
Problema: na prática, não aconteceu nos níveis prometidos
Mar, espaço e antártida
DIREITO DO MAR
Convenção da ONU sobre o Direito do Mar (UNCLOS, 1982)
Delimita os limites marítimos dos estados costeiros
Mar territorial
- 0 a 12 milhas náuticas -
direito soberano sobre todas as regiões
(espaço aéreo, coluna de água, leito e subsolo)
Plataforma continental
- 12 ao bordo exterior da margem continental - leito e subsolo que vão além do mar territorial
Bordo Exterior inferior à 200 milhas náuticas: Plataforma vai até as 200 milhas.
Bordo Exterior maior que 200 milhas náuticas: plataforma pode estender sua soberania sobre essa região, nos termos da convenção, até
350 milhas náuticas
Soberania: direito de
exploração de recursos do leito e do subsolo
(minerais, hidrocarbonetos, diversidade marinha...)
DELIMITAÇÃO DA PLATAFORMA CONTINENTAL BRASILEIRA ("Amazônia Azul")
1989: LEPLAC (Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira pela Marinha do Brasil)
2004 - apresenta à CLPC sua proposta de reconhecimento dos limites da PC para além das 200 milhas náuticas
Parecer: parcialmente favorável. BR reapresenta os pleitos negados (região Sul (2015), margem equatorial (2017), margem oriental meridional (2018))
Região Sul aprovado em 2019.
Interesse brasileiro: explorar soberanamente os recursos do leito e do subsolo
Z.E.E
- 12 a 200 milhas náuticas - área de soberania do Estado costeiro, mas
não existe direito soberano sobre o espaço aéreo
(apenas coluna de água, leito e subsolo)
Demais Estados tem direito de sobrevoo, colocação de cabos e dutos subterrâneos, navegação
Zona contígua
- 12 a 24 milhas náuticas - região em que o Estado costeiro pode fazer fiscalizações para garantir que não haja infrações às leis do país. Soberania + limitada.
ESPAÇO
Direito Espacial
Tratado do Espaço Cósmico (1967)
: acordo guarda-chuva
Acordo de Salvamento (1968)
Convenção de Responsabilidade (1972)
Convenção de Registro (1975)
Tratado da Lua (1979)
Premissas básicas:
Corpos celestes não podem ser apoderados por nenhum país (não apropriação) - devem ser DESMILITARIZADOS. Só usados para fins pacíficos.
Liberdade de uso do espaço por todos os Estados, desde que o façam para o bem coletivo
ANTÁRTIDA
Tratado da Antártida (1959)
Liberdade de pesquisa científica e uso pacífico da Antártida e de seus recursos
Proibidos os testes de qualquer tipo de armas na Antártida
Não diz nada sobre atribuição de soberania. Só prevê que não devem ser apresentas novas reivindicações de soberania enquanto o tratado estiver em vigor.
O Tratado determinou que até 1991 a Antártida não pertenceria a nenhum país em especial, embora todos tivessem o direito de instalar ali bases de estudos científicos. Na reunião internacional de 1991, os países signatários do Tratado resolveram prorrogá-lo por mais 50 anos, isto é, até 2041 a Antártida será um patrimônio de toda a Humanidade.
Vários países reivindicam soberania sobre territórios da Antártida
(Argentina, Chile, Austrália, UK etc)**
Conferência das NU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)
- 2012
Temas principais
Economia verde
(impulsionamento de atividades que façam uso racionais e equitativos dos recursos naturais)
Estrutura institucional para o Desenvolvimento Sustentável
Fortalecimento do PNUMA e democratização do seu Conselho Executivo para ter maior participação dos membros da NU
Lançamento do processo negociador dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS)
Estados membros da ONU passariam a negociar quais seriam esses ODs no âmbito das NU
ODS substituem ODM, e são universais (p/ todos os membros da ONU)
Foram adotados em 2015
Documento final:
O futuro que queremos
- princípios que já estavam presentes na Declaração do Rio
Desenvolvimento sustentável: 3 pilares - econômico, social e ambiental
Diálogos p/ o Desenvolvimento Sustentável
Inclui a sociedade civil!
Exemplo de diplomacia pública da PEB
Agenda 2030
(2015)
Procura
corrigir os problemas de implementação dos ODM
Objetivos universais p/ os membros da ONU
17 ODS
e 169 metas
Prevê os mecanismos p/ implementação dos ODS de 2016-2030
Mecanismos de financiamento
Diretrizes para os países da ONU evoluírem em termos de desenvolvimento sustentável
HLPF
Substitui a Comissão p/ o Desenvolvimento Sustentável de 92
Vinculado à AGNU e ao ECOSOC
Função:
acompanhar a implementação e fazer a revisão da Agenda 20-30
energia e agricultura
para o BR
BR: 85% da matriz energética é renovável (média mundial é de 28%) - e ainda vai aumentar
BR líder mundial em
tecnologia de energia limpa.
2º colocado em geração de energia hidrelétrica.
Tem promovido iniciativas de cooperação internacional em matéria de energia - COM ÊNFASE EM FONTES LIMPAS E RENOVÁVEIS
Objetivos BR
Aceleração processo de transição energética global (eco baixo carbono)
Ampliação do uso de biocombustíveis
Estímulo à integração elétrica na América do Sul
Um dos proponentes da "
Plataforma para o Biofuturo
"(2016) - iniciativa que reúne 20 países interessados em promover os biocombustíveis
Agricultura e meio ambiente são temas prioritários p/ o gov brasileiro
Gov tem afirmado que a produção agrícola brasileira é a mais sustentável do mundo
2º maior exportador de produtos agrícolas do mundo - aliment 20% da população mundial e só 30% do território é usado para a produção agrícola
País com a maior área protegida do mundo (60% do território)
Aumento da produtividade ao longo das últimas 4 décadas --> produção de grãos do BR multiplica em 5x, enquanto a área plantada permanece de 7% do território nacional
1/3 dos empregos e 1/5 do PIB do BR
3 pilares das negociações multilaterais do agro
Acesso a mercados de bens agrícolas
Redução de subsídios às exportações agrícolas
Redução do apoio doméstico em países grandes produtores agrícolas
agenda multilateral de desenvolvimento