Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
MENINGITES - Coggle Diagram
MENINGITES
MENINGITES BACTERIANAS
DOENÇA MENINGOCÓCICA
- incidência bimodal: o primeiro pico ocorre em crianças no primeiro ano de vida, segundo na adolescencia.
- FR: asplenia e deficiência de complemento (primária ou secundária ao uso de drogas, como o eculizumabe).
- MC: Meningite ou meningoencefalite, CIVD com múltiplos fenômenos hemorrágicos (petéquias, equimoses, sangramentos) e insuficiência adrenal com choque refratário (síndrome de Waterhouse- Friderichsen) –meningococo não causa edema cerebral de forma importante.
EXAMES: frequentemente apresentarão plaquetopenia (plaquetas serão consumidas na formação dos trombos) TTO: uso precoce de corticosteroides auxiliará no manejo do choque.
-
-
PNEUMOCÓCICA
Associada a uma doença extra-meníngea em 50% dos casos. sinusites, artrites pediátricas, mastoidites, pneumonias. /// FR*:
- asplênicos, com imunodeficiência humoral e HIV têm risco aumentado de meningite pneumocócica, tendo em vista sua incapacidade em realizar opsonização (mecanismo imunológico que permite a destruição de bactérias encapsuladas).
- fraturas de base de crânio, implantes cocleares e fístulas liquóricas
HEMÓFILOS
tipos de Haemophilus influenzae:
FR*
- Tipo B (encapsulado, que contém o antígeno B na sua cápsula): Vacina HIb
- Não tipável (sem cápsula, portanto sem antígeno B)
manejo inclui corticoterapia, visando à
redução de sequelas pós-inflamatórias
LISTERIA
Listeria monocytogenes é um bacilo Gram-positivo que é transmitido principalmente pela via fecal-oral
FR: extremos de idade (idosos e neonatos), gestantes e imunossuprimidos.
Meningoencefalite: EF: déficits focais, convulsões e redução do nível de consciência),
LCR: alta celularidade, PMN, proteína ↑ e glicose consumida. difícil isolamento em meios de cultura.
TTO: resistência intrínseca às cefalosporinas → AMPICILINA.
TIPOS
-
-
MENINGITES VIRAIS
- Causa mais comum de meningite aguda;
- Ocorrem principalmente na infância; ENTEROVIRUS
- Pouco sintomáticas e pouco mórbidas;
- Transmissão orofecal;
- incidência é aumentada nos meses de verão
TRIADE CLÍNICA
com ocorrência
maior de fotofobia e cefaleia retrorbitáriaDX ≠ arboviroses.
DIAGNOSTIVO
• LCR: linfomonocitário, com glicose e proteína pouco alteradas;
• Confirmação do vírus é feita pelo RT-PCR; P.O 🥇
• Tratamento:
- suporte,
- hidratação
- sintomáticos; (dor e náusea).
**
observação clínica de complicações** (convulsões, rebaixamento do nível de consciência e agitação psicomotora)
• Exceção: meningites por HSV-1, HSV-2 e VZV (aciclovir EV).
- CMV: neonatos ou imuni :arrow_down: GANCICLOVIR IV
Características distintivas de determinadas meningites virais
-
-
TRATAMENTO
Etiologias, fatores de risco e tratamento

Neonatos
Bactérias presentes no canal de parto
FR: rotura prematura de membranas ovulares.
- Escherichia coli / Streptococcus grupo B / Enterococcus sp → Cefotaxima – Aminoglicosídeo.
- Listeria monocytogenes → Ampicilina
Atenção: < 28 dias de vida não podem utilizar Ceftriaxona (Kernicterus).
Duração do tratamento
1-3 meses “o limbo”:
Ceftriaxona. → Bactérias presentes no canal de parto (E)
Bactérias colonizantes da nasofaringe:
S. pneumoniae / N. meningitidis / H. influenzae :arrow_right: PRECAUÇÃO POR GOTICULAS.
PARA S.PNEUM, NÃO É FEITO POIS É COLONIZANTE NATURAL.
-
Idosos, gestantes
e imunossuprimidos
Ceftriaxona + Ampicilina Bactérias colonizantes da nasofaringe (E)
Deficiência relativa da imunidade celular: Listeria monocytogenes.
-
Corticoterapia?
Dexametasona
- 10 Mg 6/6H X 4 DIAS (adultos)
- 0,4- 0.6 mg/kg/dia (crianças)
apenas nas meningites pelo
S. pneumoniae e H. influenzae.
regredirá o edema cerebral que essas bactérias podem causar, reduzindo complicações vasculares, sequelas e letalidade.
EMPIRICO
ceftriaxona
se: Neisseria meningitidis seja suscetível às penicilinas descalonar o esquema para penicilina cristalina ao longo do tratamento.
-
EXAMES COMPLEMENTARES
LCR
DESCARTAR


COMPLICAÇÃO: EDEMA CEREBRAL, ABSCESSO CEREBRAL, HIDROCEFALIA --> HERNIAÇÃO CEREBRAL
-
CITOQUIMCO
O LCR normal:
- Pressão de abertura 6 a 25 cmH2O.
- Aspecto Límpido.
- Celularidade Até 4 células/mm³.
- Proteínas Até 45 mg/dL.
- Glicose Até 2/3 da periférica.
- Bactérias Ausentes.
Exemplo: Paciente com glicemia de 120mg/dL, tem glicose estimada de 80mg/dL.
-
Glicorraquia: normais; 2/3 da glicose sérica do
paciente. EM ADULTOS
:check: (bacterianas, tuberculosas, fúngicas e
parasitárias), a glicose é consumida na inflamação
Pressão de abertura: aumento :arrow_right: hiperprodução de líquido cefalorraquidiano ou redução de sua reabsorção
:check: neurocriptococose, na meningite tuberculosa e em algumas meningites bacterianas.
Proteinorraquia: NORMAL até 40 mg/dL EM ADULTOS.
:check: aumento de proteínas no LCR,
:recycle: meningites virais (pouco inflamatórias NORMAL OU PERTO.
-
-
QUIMIOPROFILAXIA
BACTERIAS
- Neisseria meningitidis
- Haemophilus influenzae
INDICAÇÃO

NAS 1RAS 48 Horas
que é? tempo 1/2 da incubação.
-
Fisiologia das meninges:
• Líquido cefalorraquidiano (LCR) é produzido pelas células ependimárias do plexo coroide;
• LCR é separado do sangue pela barreira
hematoencefálica (BHE);-ENDOTELIO
• Permeável a: H2O, O2 e CO2; • Transporte facilitado: íons, ácidos nucleicos e glicose;
• Impermeável a: proteínas, células e anticorpos. Quebra da BHE nas meningites;.
AGUDAS
<4 SEMANAS, CAUSADAS POR BACTERIAS VIRUS
CRÔNICAS
4 SEMANAS, MICOBACTERIAS E FUNGOS
LACTECTES:
FEBRE, IRRITABILIDADE, TORPOR, SONOLÊNCIA E ABAULAMETO DE FOTANELAS
ISOLAMENTO
ISOLAMENTO EMPÍRICO NAS MENINGITES SLIDE 22
-