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MORDEDURA E ARRANHADURA ANIMAL - Coggle Diagram
MORDEDURA E ARRANHADURA ANIMAL
ANAMNESE
Estado de saúde do animal agressor
: Informação essencial para a indicação de profilaxia antirrábica, pois animais com
sintomas neurológicos têm maior chance de transmitir raiva.
-
Lesão foi
espontânea ou provocada?:
Se o agressor era um nimal dócil que
mudou o comportamento recentemente
, aumenta-se o risco de transmissão da raiva.
3.
Localização da lesão
: Avaliar o risco de
transmissão de raiva e possibilidade de perda funciona
l (acometimento de nervos e tendões em mãos e pés, por exemplo).
Profundidade da lesão:
Lesões mais profundas 🡪 Maior risco para a transmissão da raiva e tétano: Também causam celulites, abscessos e osteomielites com maior frequência.
-
Limpeza da lesão:
Feridas com terra, madeira ou detritos têm maior chance de infecção e tétano acidental.
-
Antecedentes pessoais do paciente:
Condições que dificultam a recuperação da ferida: imunossupressão, doença vascular periférica, diabetes etc.
7.
Histórico vacinal do paciente:
Essencial para avaliar profilaxia antitetânica.
ANTIBIOTICOS
Qual antibiótico
indicaremos?
Microrganismos da região oral de cães e gatos
Pasteurella multocida → Produz betalactamase → Sempre associar um IBL (clavulanato)
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Pasteurella multocida
(um Gram-negativo anaeróbio - pode produzir uma betalactamase)
e outros Gram-positivos Streptococcus sp. e Staphylococcus aureus)
.
FUSOBACTERIUM SP
.anaeróbia, ou seja: cobrir anaeróbios nas mordeduras infectadas é essencial.
LESÕES Leves: amoxicilina + clavulanato (via oral).
LESÕES Graves: ampicilina + sulbactam ou piperacilina + tazobactam (via endovenosa)
Indicações de antibióticos preemptivos nas vítimas de mordedura
PACIENTES
imunossuprimidos,
asplênicos,
doença hepática avançada,
FERIDAS
com edema, importante da área afetada,
extensas e profundas
face e nas mãos,
penetram o periósteo e a cápsula articular.
edema, hiperemia local, dor
intensa no membro, perda de funcionalidade e ferida purulenta).
antibioticoterapia para celulite pósmordedura,
com duração entre 10 e 14 dias
pesquisar abscessos, fasceítes e piomiosites, enquanto debridarmos os tecidos necróticos da ferida infectada.
FLUXOGRAMA PAG 10
Tratamento inicial
Higiene local:
Em casa: água e sabão;
Nos serviços de saúde:
• Clorexidina degermante;
• Clorexidina aquosa;
• PVPI -> iodo, acão viricida (raiva);
• Água oxigenada (tétano);
feridas complexas: irrigar com soro fisiologico
Inspecionar a ferida;
• Retirar corpos estranhos;
Suturas:
Suturar quando tiver:
• Perda funcional (aproximação de bordas) ou estética;
Exceções: NÃO SUTURAR EM CASO DE:
Lesões em mãos e pés;
Lesões profundas (> 1.5 cm);
Ferimentos > 12 horas;
Imunossuprimidos (incluindo DM2);
Pacientes com estase venosa;
Curativos:
Oclusivo nas primeiras 24h;
.> 24h: não oclusivo; SIMPLE
-
Troca diária com higiene com água e sabão neutro.
curativo oclusivo nas primeiras 24 horas, seguido de curativos simples e higiene diária com água corrente e sabão neutro.
SE apresentar tecido de granulação ou crostas, não oferecendo risco para infecções profundas, pode-se realizar a higiene diária sem a necessidade de um curativo
RAIVA,
DEFINIÇÃO
• Doença infecciosa causada pelo Lyssavirus;
• Vírus de RNA; família Rhabdoviridae.
• Alta letalidade (~ 100%);
• Vírus se reproduz nas gls. salivares do animal raivoso;
• Vírus entra pelas terminações nervosas sensitivas;
• Acomete todos os mamíferos;
• Antropozoonose: animais perpetuam o ciclo e também adoecem;
fisiopatologia pag 17
Ciclos
epidemiológicos
Aéreo: mordedura de morcego infectado a humanos.
Silvestre: animal selvagem infectado a humanos.
Urbano: cães e gatos infectadosa humanos por
Rural: animais de produção rural (gado, cavalos etc.) a humanos.
TRANSMISSÃO
LAMIDA, MORDERURA E ARRANHADURA (ao se lamer as patas no autocuidado)
PI: depende da profundidade e gravidade da lesão e da especie do animal.
T: 2-5 dias Antes do aparecimento da salivação
MORTE: x encefalite rabica, uma semana após os sintomas iniciados.
SUCEPTIBILIDADE: todos os mamiferos.
Notificação na
Raiva
Acidente com animal potencialmente transmisor → Compulsória e imediata (até Nível → municipal 24h). / inx o municipio
Raiva humana (sintomas neurológicos) → Compulsória e imediata (até 24h) → Níveis municipal, estadual e federal.
inx o min saude em relação aos vetores da região.
sintomas neurológicos: convulsões,
hiperatividade, síndrome paralítica, coma e salivação)
Classificando ferimentos na
raiva
Classificação dos ferimentos em relação ao risco de transmissão de raiva-
acidentes graves.:
mãos, pés e face. Ferimentos profundos, múltiplos ou lambedura em mucosas.
Indicando a profilaxia
antirrábica
TIPO DE EXPOSIÇÃO:
Gravidade da lesão.
ANIMAL AGRESOR:
Saude do animal.
BAIXO: observaveis
INTERMEDIÁRIO: doentes, comp alterado
ALTO RISCO: fugitivos ou Raiva confirmada.
Posibilidade de observação
/ Esquemas de vacinação pós-exposição/
2 doses (dias 0 e 3)
ou 4 doses (dias 0, 3, 7 e 14).
VACINA ANTIRABICA
vírus inativado (VVI), Não causa a DÇ, é IMUNOGENICA: induz a produção de anticorpos de 7 a 14 dias. IMUN ATIVA
Profilaxia pré-exposição (antes da mordedura ou arranhadura)
Número de doses: 3.
Intervalo: 0, 7 e 28 dias.
VIA: IM profunda
(Adultos: deltoide /// CrianÇas: R anterolateral da coxa).
Indicação:
exposição laboral, viagantes a areas de alto risco de T.
Profilaxia pós-exposição (após a mordedura ou arranhadura)
Número de doses: depende do risco do ferimento
Intervalo: 0, 3, 7 e 14 dias.
VIA: IM profunda.
(Adultos: deltoide /// CrianÇas: R anterolateral da coxa).
VIA: ID (quando há mordedura, ela poderá ser infiltrada no local da ferida).
Indicação:
ferimentos de risco para a T da raiva humana, independentemente de quando ocorreram.
SORO
FERIMENTO GRAVE
imunização passiva, você já recebe os anticorpos prontos
A vacina antirrábica para cães e gatos apenas os protege da encefalite rábica, não reduzindo a chance de transmissão do Lyssavirus nas mordeduras e arranhaduras. Portanto, não importa se o animal é vacinado ou não: a conduta será a mesma.
QUADRO CLINICO
FASE PRODRÔMICA:
febre, mialgia difusa, cefaleia, tontura e náuseas. miofasciculações e dor na região onde o vírus foi inoculado.
FORMA FURIOSA:
encefalite rábica: ansiedade, depressão, agressividade, insônia ou sonolência e agitação psicomotora.
hiperventilação, afasia e até crises convulsivas
Hidrofobia, Aerofobia. hiperacusia (aumento da percepção de sons), hiperosmia (odores exacerbados) e disestesias (percepção anormal do tato, que será relatada como “formigamento”, "sensação de inseto andando" ou "queimação" da pele).
-
espasmos da orofaringe, laringe e diafragma, resultando no aumento da salivação, vindo daí o aspecto de "boca espumando".
Esses espasmos evoluirão para distúrbios de deglutição, engasgos frequentes e até paralisia diafragmática, que culminará em apneia, insuficiência respiratória, coma e morte encefálica.
FORMA PARALÍTICA:
inflamação raquimedular. sintomas de encefalite serão menos exuberantes,
parestesias, disestesias e paralisia simétrica, flácida e ascendente, sendo um diferencial da síndrome de Guillain-Barré.
Retenção urinária (predispondo a infecções do trato urinário), priapismo e até ejaculação espontânea, resultantes da excreção exacerbada de acetilcolina na fenda sináptica.
Sintomas de disautonomia (hipertensão oscilante com choque, bradicardia intercalando com taquiarritmias e bradipneia alternando com taquipneia).
óbito em até uma semana do início dos sintomas neurológicos
-
Nos raros sobreviventes, que melhoram somente após 30 dias, são frequentes as sequelas motoras, convulsões, distúrbios visuais, auditivos e alterações cognitivo-comportamentais.
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Mordeduras e arranhaduras:
urgências médicas;
Elevam o risco de:
Infecções;
Transmissão de tétano;
Transmissão da raiva humana.
Tétano Acidental
Prevenção do tétano
acidental
• Causado pela tetanospasmina do Clostridium tetani;
• C. tetani: bactéria anaeróbia exclusiva, forma esporos;
• Encontrada no solo e matéria orgânica;
• Inoculada através de ferimentos corto-contusos e queimaduras;
• Fatores de risco: vacinação inadequada, sexo masculino, zona rural;
• Chave fisiopatológica: inibe os neurônios inibitórios, causando contração muscular excessiva e paralisia.
Indicando a profilaxia
antitetânica
DEPENDE DE gravidade do ferimento e a
condição vacinal do paciente.
Ferimentos com alto risco para
tétano
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Ferimento de risco mínimo.
: limpo, superficial, sem corpos estranhos ou necrose local)
- SAT/IGHAT:
Só no ferimento de alto risco sem vacinação adequada ou em imunossuprimidos.
-
- Ferimento de baixo risco dose
: Reforçar vacina se > 10 anos da última.
-
- Ferimento de alto risco
: Reforçar vacina se > 5 anos da última dose.
FORMAS DE APERSENTAÇÃO CLINICA
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TTO ANIBIOTICO
EXAME FISICO:
sinal de SEPSE.
(hipotensão, má perfusão periférica, pulsos filiformes, taquipneia e sinais de disfunção orgânica – como confusão mental e oligúria).
MOTRICIDADE E SENSIBILIDADE
ACOMETIMENTO NEUROMUSCULAR.
PERDA DAS FUNÇÕES
AVALIAR BEM A PELE
tendões, articulações e
exposição óssea.
corpos estranhos (terra, madeira, restos de algodão ou gaze) no local da ferida – que sempre deverão Ser retirados