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AIDS
O QUE É?
- A aids é uma síndrome que se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico como consequência da infecção pelo HIV.
- Descoberta na década de 1980, a aids era considerada uma sentença de morte, uma vez que não se conhecia como a síndrome se desenvolvia e nem havia tratamentos adequados.
AGENTE ETIOLÓGICO
- O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae.
SINTOMAS
- Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves.
- Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas.
- Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
TRANSMISSÃO
- Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece em quantidade suficiente para causar a moléstia.
- Para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação.
PREVENÇÃO
- Para evitar a transmissão da aids, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
- Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.
ÉBOLA
O QUE É?
- Ebola é uma doença que também pode ser chamada de Febre Hemorrágica Ebola ou de doença por vírus ebola, sendo que ela possui altas taxas de letalidade e é capaz de levar um indivíduo ao óbito ou deixá-lo com severas sequelas.
- Atualmente são conhecidos cinco tipos de vírus Ebola. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os cinco tipos são:
- Zaire ebolavirus;
- Sudao ebolavirus;
- Bundibugyo ebolavirus;
- Reston ebolavirus;
- Tai Forest ebolavirus.
TRANSMISSÃO
- O ebola é transmitido por meio do contato com indivíduos que foram infectados pela doença. Qualquer tipo de secreção, fluido ou tecido de uma pessoa com ebola é capaz de transmitir a doença e até mesmo cadáveres podem ser infecciosos para outros seres humanos.
TRATAMENTO
- O ebola não tem cura e ainda não existem vacinas que combatam a proliferação desse vírus.
- O tratamento do ebola visa evitar que a doença evolua, por meio de cuidados paliativos que envolvem manter a pessoa bem hidratada e afastada do contato com outros indivíduos.
- As taxas de mortalidade do ebola são altas, mas há casos de pessoas que sofreram da doença e sobreviveram sem maiores problemas.
SINTOMAS
- Os sintomas de ebola se iniciam de forma similar a uma gripe e depois evoluem progressivamente, apresentando, inclusive, uma fase hemorrágica.
- febre;
- dor de cabeça;
- diarreia;
- náuseas e vômitos;
- dor abdominal;
- dores nas articulações;
- dor ao engolir alimentos e água;
- perda do apetite;
- cansaço e fraqueza extremos; e
- falta de ar.
- Na fase hemorrágica, a pessoa pode apresentar sangramentos constantes na mucosa da boca, na gengiva e no nariz, além de sangue que pode ser encontrado em locais como o vômito, a urina e as fezes.
AGENTE ETIOLÓGICO
- O Ébola é provocado por um vírus da família Filoviridae, género Ebolavirus.
RAIVA
O QUE É?
- A raiva também pode ser chamada de hidrofobia e é uma doença de caráter infeccioso que é causada por um vírus.
- Esse vírus é capaz de comprometer gravemente o sistema nervoso central, causando grande inchaço no cérebro e, por isso, a raiva é considerada uma doença grave, com um alto nível de letalidade.
AGENTE ETIOLÓGICO
- O microrganismo envolvido é o vírus do gênero Lyssavirus, família Rabhdoviridae.
SINTOMAS
- O inchaço no cérebro e a inflamação no sistema nervoso central são as principais características da raiva e são eles que causam os sintomas da doença.
- Além desses sintomas também tem;
- confusão mental;
- excitabilidade excessiva;
- agressividade;
- alucinações;
- espasmos musculares;
- febre;
- convulsão;
- babar em excesso;
- dor onde a mordida ou lambida aconteceu;
- dificuldade para engolir;
- mal-estar;
- dor de garganta;
- náuseas;
- perda do apetite;
- perda de sensibilidade em um dos lados do corpo;
- sensações de agitação, irritabilidade, angústia e ansiedade.
TRATAMENTO
- A raiva não tem cura e sua evolução é muito rápida. Entre o começo dos sintomas e o estado de paralisia, podem se passar apenas sete dias.
- É por conta disso que, assim que um indivíduo é mordido, lambido ou arranhado por um animal (urbano ou silvestre) que não esteja vacinado contra a raiva, é preciso tomar a vacina e realizar os procedimentos para impedir que o vírus entre em contato com seu sistema nervoso central.
- Existem medicamentos que são capazes de impedir que o vírus avance até o sistema nervoso central, mas, uma vez que a doença se instala, é impossível contê-la.
TRANSMISSÃO
- A raiva é transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais que estejam infectados com o vírus. Se um animal, inclusive cães e gatos, estiver infectado com a raiva e morder, lamber ou arranhar um indivíduo, ele pode acabar por desenvolver a doença.
TÉTANO
O QUE É?
- O tétano é uma infecção grave, que afeta os nervos do corpo todo, fazendo com que o indivíduo desenvolva espasmos musculares que o impedem de se movimentar.
AGENTE ETIOLÓGICO
- O tétano é causado por toxinas eliminadas pela bactéria Clostridium tetani.
TRANSMISSÃO
- A transmissão do tétano se dá como consequência de um corte, queimadura, tecidos necrosados ou ferimento na pele, desde que ele esteja sujo por poeira, terra, esterco e fezes humanas de animais que contenham esporos da bactéria. A bactéria se aproveita da abertura feita e entra direto na corrente sanguínea.
SINTOMAS
- rigidez muscular intensa e progressiva, ou seja, que aumenta conforme os dias passam;
- tensão muscular que se acumula no pescoço e impede que a pessoa engula;
- contratura muscular que é capaz de afetar os músculos do abdômen, inclusive o diafragma, causando problemas respiratórios;
- dificuldade para abrir a boca;
- rosto que se congela em um riso forçado, por conta de espasmos musculares que afetam a face;
- espasmos musculares que acontecem em decorrência da exposição da luz, dos sons altos e do toque físico;
- febre;
- batimentos cardíacos acelerados;
- sudorese; e
- pressão alta.
TRATAMENTO
- O tétano não tem cura e seu tratamento é feito por meio da limpeza e dos cuidados da ferida por onde a bactéria entrou no organismo, além do uso de medicamentos que aliviam as contraturas e os espasmos musculares característicos da doença.
- Também são usados soro antitetânico, sedativos, antibióticos e outros medicamentos com o objetivo de impedir o progresso dos espasmos musculares
Leishmaniose visceral
(Calazar)
AGENTE PATOLÓGICO
- doença causada pelos protozoários Leishmania chagasi e Leishmania donovani.
O QUE É?
- A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica.
- A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas.
- A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
SINTOMAS
- Os principais sintomas da leishmaniose visceral são:
- Febre intermitente com semanas de duração;
- Fraqueza;
- Perda de apetite;
- Emagrecimento;
- Anemia;
- Palidez;
- Aumento do baço e do fígado;
- Comprometimento da medula óssea;
- Problemas respiratórios;
- Diarreia;
- Sangramentos na boca e nos intestinos.
TRANSMISSÃO
- ocorre quando um pequeno inseto da espécie Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha ou birigui, infectado por um dos protozoários, pica a pessoa e libera esse parasita na corrente sanguínea, resultando em doença.
TRATAMENTO
- tratamento é sempre necessário, sendo indicado pelo médico o uso de Anfotericina B ou medicamentos antimoniais pentavalentes, que são mais fortes contra a infecção, mas que também causam mais efeitos colaterais.
- Além dos medicamentos para eliminar o protozoário, o tratamento deve envolver o controle de complicações comuns desta doença, como anemia, diarreia, desnutrição, sangramentos e infecções por queda da imunidade, pois são situações que debilitam e podem colocar em risco à vida da pessoa.
- Não tem cura para animais.
Toxoplasmose
AGENTE ETIOLÓGICO
- causada por um parasita, o protozoário Toxoplasma gongii.
O QUE É?
- A toxoplasmose é uma doença causada por um parasita, o protozoário Toxoplasma gongii, bastante comum em países tropicais e de clima quente. De modo geral, essa é uma doença de caráter infeccioso.
TRATAMENTO
- O tratamento da toxoplasmose é feito por meio de medicamentos diversos, inclusive com o uso de antibióticos e ácido fólico.
- Só precisam de tratamento para a toxoplasmose os pacientes que apresentam sintomas da doença, que foram comprovados por meio de testes.
SINTOMAS
- Os indivíduos com sistema imunológico fortalecido podem não apresentar sintomas da toxoplasmose. Para essas pessoas, a toxoplasmose também pode parecer similar a uma leve gripe, apresentando febre, cansaço, dores de cabeça e no corpo, além dos linfonodos levemente inflamados.
- Já os pacientes com sistema imunológico debilitado apresentam sintomas de toxoplasmose, como:
- Dor de cabeça e garganta;
- Manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo;
- Febre;
- Confusão mental;
- Perda da coordenação motora;
- Aumento do fígado e do baço;
- Aumento dos linfonodos;
- Convulsões;
- Problemas de audição e
- Problemas na retina.
TRANSMISSÃO
- A toxoplasmose não é contagiosa, assim, se um indivíduo a possui, ele não a passará diretamente para outra pessoa.
- De modo geral, pode-se contrair a toxoplasmose por via oral, por meio da:
- Ingestão de carne crua ou mal passada (especialmente de porco e de cordeiro) com cistos da doença;
Ingestão de água contaminada com o parasita e
Consumo de alimentos mal lavados ou mal cozidos que possuem os ovócitos do Toxoplasma gondii.
- Por muitos anos, os gatos e felinos foram apontados como os culpados pela transmissão da doença, porque o ciclo da toxoplasmose é capaz de se completar dentro de seus organismos.
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