Princípios da Redação Oficial II

Precisão

Princípio 2 - Objetividade

Clareza e precisão

intuito é possibilitar imediata compreensão pelo leitor

Segundo o MRPR, não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão.

complementa a clareza e caracteriza-se por articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;

manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras (deve-se evitar o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico); e escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto.

Por isso, o redator deve explicitar, desenvolver, esclarecer, precisar os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.

significa ir diretamente ao assunto que se deseja
explicitar, sem voltas e sem redundâncias (texto redondo).

Para garantir isso, o redator deverá saber qual é a ideia principal e quais são as secundárias, o que conduzirá o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias.

Princípio 3 - Concisão:

significa transmitir o máximo de informações com o
mínimo de palavras.

Não se trata de economia de pensamento, com a eliminação de ideias substanciais do texto.

Trata-se de excluir palavras inúteis, redundâncias
e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Princípio 5 - Impessoalidade:

Princípio 4 - Coesão e Coerência

esses tributos favorecem a conexão, a ligação, a
harmonia entre os elementos de um texto.

O texto (palavra de origem latina que significa “tecido”) apresenta coesão e coerência quando se percebe que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados e dão continuidade uns aos outros

remete à obrigatoriedade de que a Administração Pública não privilegie ou prejudique ninguém e de que seu norte seja sempre o interesse público.

Assim, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

não significa

Princípio 6 - Formalidade e Padronização

as comunicações oficiais devem ser
sempre formais, e obedecer a regras de forma

É obrigatória, também, a formalidade de tratamento

Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mas também da polidez e da civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação

A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, a correta diagramação do texto, a digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.

empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário

Cuidado, portanto, com os arcaísmos as metáforas.

O jargão burocrático também
deve ser evitado, porquanto terá sempre sua compreensão limitada.