1.1 Demanda do
Consumidor.

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curvas De inDiferença

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Descrição de como os con- sumidores alocam a renda, entre diferentes bens e ser- viços, procurando maximizar seu bem-estar.

  1. Preferências do consumidor:as pessoas poderiam preferir uma mercadoria a outra
  2. Restrições orçamentárias:consumidores têm uma renda limitada
  3. Escolhas do consumidor: dadas suas preferências e a limitação da renda, os consu- midores escolhem comprar as combinações de bens que maximizam sua satisfação.

comPorTamenTo Do consumiDor

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se um consumidor escolhe um bem, em vez de uma alternativa com preço similar, podemos deduzir que ele prefere o primeiro bem. Conclusões desse tipo podem ser obtidas das decisões efetivas dos consumidores, as quais surgem em resposta a mudanças nos pre- ços dos vários bens e serviços disponíveis para compra.Sabemos que os consumidores nem sempre tomam decisões de compra racionalmente. Às vezes, por exemplo, eles compram por impulso, ignorando ou não considerando suas restrições orçamentárias (e, assim, contraindo dívidas). Outras vezes, eles não têm certeza de suas preferências ou são influenciados pelas decisões de consumo tomadas por amigos ou vizinhos, ou até mesmo por mudanças de humor. Além disso, ainda que os consumido- res se comportem racionalmente, nem sempre conseguirão levar em conta, por completo, a multiplicidade de preços e escolhas com que se defrontam diariamente.Nos últimos tempos, os economistas vêm desenvolvendo modelos para o comportamento do consumidor que incorporam premissas mais realistas sobre racionalidade e tomada de decisão. Essa área de pesquisa, chamada economia comportamental,

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cesTas De mercaDo Lista com quantidades espe- cíficas de um ou mais bens.
Embora essa es- colha às vezes possa ser arbitrária, veremos em breve que os consumidores normalmente selecionam as cestas de mercado que os satisfazem da melhor forma possível.

Preferências do consumidor

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1. Integralidade (plenitude): assume-se que as preferências são completas. Isso signi- fica, em outras palavras, que os consumidores podem comparar e ordenar todas as ces- tas de mercado. Assim, para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B, ou preferir B a A ou ser indiferente a qualquer uma das duas. Com indiferente queremos dizer que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satis- feito. Observe que essas predileções não levam em conta os preços. Um consumidor poderia preferir bife a hambúrguer, porém compraria o segundo por ser mais barato.
2. Transitividade: as preferências são transitivas. Transitividade significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então ele também prefere A a C. Por exemplo, quando se prefere um Porsche a um Cadillac e um Cadillac a um Chevrolet, então também se prefere o Porsche ao Chevrolet. Em ge- ral, a transitividade é encarada como necessária para a consistência das escolhas do consumidor.
3. Mais é melhor do que menos: presumimos que todas as mercadorias são desejáveis — isto é, são benéficas. Em consequência, os consumidores sempre preferem quan- tidades maiores de qualquer mercadoria. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é sempre melhor, mesmo que seja só um pouquinho melhor.1
Essas três premissas constituem a base da teoria do consumidor. Elas não explicam as preferências do consumidor, mas lhe conferem certo grau de racionalidade e razoabilidade.
COnVEXIDADE Observemos também, na Figura 3.5, que a TMS cai conforme nos move- mos para baixo na curva de indiferença. Isso não é mera coincidência. O declínio da TMS reflete uma característica importante das preferências dos consumidores. Para entender- mos isso, acrescentaremos uma premissa adicional, relativa às preferências do consumidor, às três apresentadas anteriormente neste capítulo:

  1. Taxa marginal de substituição decrescente: em geral, as curvas de indiferença são convexas, isto é, arqueadas para dentro. O termo convexo significa que a inclinação da curva de indiferença aumenta (isto é, torna-se menos negativa) à medida que nos movimentamos para baixo ao longo da curva. Em outras palavras, uma curva de in- diferença é convexa quando a TMS diminui ao longo dessa curva.

algumas Premissas básicas sobre Preferências

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Na realidade, qualquer cesta de mercado que se encontre acima e à direita da curva de indiferença U1 da Figura 3.2 é preferível a qualquer cesta que se encontre na curva U1.
A curva de indiferença da Figura 3.2 apresenta inclinação negativa da esquerda para a direita.
Como os consumidores preferem sempre maiores quantidades de um bem, ao invés de menores, podemos comparar as cestas de mercado indicadas nas áreas sombreadas. A cesta A é certamente preferível à cesta G, ao passo que a cesta E é preferível à A.
Podemos apresentar graficamente as preferências do consumidor por meio do uso das curvas de indiferença. Uma curva de indiferença representa todas as combinações de ces- tas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação para um consumidor. Para ele, portanto, são indiferentes as cestas de mercado representadas pelos pontos ao longo da curva.
Essa informação poderá então ser utilizada para orde- nar todas as possíveis alternativas de consumo.

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apresenta uma curva de indi- ferença com a designação U1, que passa pelos pontos A, B e D. Essa curva indica que, para o consumidor, é indiferente a escolha entre qualquer uma das três cestas de mercado.
A curva de indiferença U1 que passa pela cesta de mercado A mostra todas as cestas que dão ao consumidor o mesmo nível de satisfação da cesta A; isso inclui as cestas B e D. O consumidor prefere a cesta E, que está acima de U1, à cesta A, mas prefere A em relação a H ou G, que estão abaixo de U1.
As curvas de indiferença não podem se interceptar. Para entendermos a razão, suponha- mos que elas pudessem se interceptar e vejamos, então, de que forma isso violaria as pre- missas a respeito do comportamento do consumidor.
Se as curvas de indiferença U1 e U2 se interceptassem, uma das premissas da teoria do consumidor seria violada. De acordo com o diagrama, o consumidor seria indiferente à cesta A, B ou D. Entretanto, B deveria ser preferível a D, pois B contém quantidades maiores de ambas as mercadorias. É óbvio que existe um número infinito de curvas de indiferença que não se interceptam, cada qual correspondendo a um nível possível de satisfação. Na realidade, cada cesta de mer- cado (que corresponde a um ponto do gráfico) tem uma curva de indiferença passando por ela.

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Gráfico que contém um conjunto de curvas de indi- ferença mostrando os con- juntos de cestas de mercado entre as quais os consumi- dores são indiferentes
o mapa completo inclui um número infinito de curvas como elas). A curva de indiferença U3 oferece o mais alto grau de satisfação, sendo seguida das curvas de indiferença U2 e U1.
Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências de um consumidor. Qualquer cesta de mercado sobre a curva U3 (por exemplo, a cesta A) é preferível a qualquer cesta sobre a curva U2 (por exemplo, a cesta B), que, por sua vez, é preferível a qualquer cesta sobre a curva U1 (por exemplo, a cesta D).

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As curvas de indiferença, convém lembrar, são inclinadas para baixo. O fato de as curvas de indiferença serem inclinadas para baixo deriva diretamente da suposição de que mais de um bem é melhor do que menos.
A forma de uma curva de indiferença mostra como o consumidor deseja substituir um bem pelo outro.

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Bens que apresentam nível de quantidade a partir do qual a satisfação adicional é negativa têm curva de demanda decrescente a partir dessa quantidade.
A satisfação adicional a cada unidade adicional adquirida do bem é reflexo da lei da utilidade marginal decrescente.
A quantidade máxima que pode ser adquirida de um bem sem reduzir a utilidade total do consumidor, quando existe, marca um ponto de saciedade.

util Marg decresc

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