1.1.1 Preferências.
Curva de indiferença - UTILIDADE
Taxa Marginal de Substituição:
subsTiTuTos PerfeiTos e comPlemenTos PerfeiTos
Preferências
f
Pensamos as possibilidades de consumo em termos de conjuntos de bens. CESTAS DE CONSUMO ou DE MERCADO ou BUNDLE. Consumidores escolhem as cestas de acordo com algumas premissas. Obs.: Agente microeconômico = agente representativo/médio. Toma decisões racionais, sempre buscando o máximo bem-estar dentro das condições estabelecidas.
Preferências racionais
f
O pressuposto de que “quanto mais de um bem, melhor” é tratado no axioma da monotonicidade das preferências.
Quanto mais melhor
- os consumidores sempre preferem quantidades maiores de qualquer mercadoria que seja um bem. Cestas mais cheias são sempre preferíveis às cestas mais vazias.
Monotônica: o consumidor prefere cestas com maiores quantidades de bens.
monotonicidade dominância (não saciedade)
f
Convexa: As combinações de preferências do consumidor serão representadas por curvas convexas em relação à origem. (curvas de indiferença) Assim, cestas mais variadas serão preferíveis a cestas concentradoras.
A curva de indiferença é convexa em relação à origem. Na medida em que se consome mais de um bem, o consumidor tende a abrir mão de uma quantidade cada vez menor da outra mercadoria para aumentar o consumo daquilo que já é abundante.
Preferências bem-comportadas / Convexidade (escassez ou TMS decrescente)
f
Na Seção 2.1 foi mencionado que dois bens são substitutos quando um aumento no preço de um deles gera um aumento na quantidade deman- dada do outro.Os formatos das curvas de indiferença podem significar diferentes graus de disposição de um consumidor para substituir um bem por outro. Uma curva de indiferença com um formato distinto indica uma disposição diferente para substituição.
click to edit
f
. As curvas de indiferença que descrevem a permuta entre o consumo das mercadorias se apresentam como linhas retas. A inclinação das curvas de indiferença não precisa ser igual a –l para que os bens sejam substitutos perfeitos. Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição de um pelo outro é uma constante.
subsTiTuTos PerfeiTos
Dois bens são complemen- tos perfeitos quando a taxa marginal de substituição entre eles for infinita; nesse caso, as curvas de indife- rença são ângulos retos. TMS dos sapatos direitos por sapatos esquerdos será zero sempre que houver mais sapatos direitos do que sapatos esquerdos. Da mesma forma, a taxa marginal de substituição será infinita sempre que houver mais sapatos esquer- dos do que sapatos direitos, uma vez que Jane desistirá de todos, menos um, do excedente de sapatos esquerdos que possui para poder obter um sapato direito adicional. Dois bens são complementos perfeitos quando suas curvas de indiferença formam ângulos retos. dois bens são complementares quando um aumento no preço
de um deles produz uma redução na quantidade demandada do outro.
comPlemenTos PerfeiTos
No entanto, algumas coisas são bens nocivos: quantidades menores dessas mercadorias nocivas são melhores do que quantidades maiores. A poluição do ar é um mal; o amianto como isolante térmico é outro exemplo. Mercadorias que os consu- midores preferem em menor quantidade em vez de maior quantidade.
bEnS nOCIVOS
CI: Representa todas as combinações de cestas que fornecem o mesmo nível de satisfação para um consumidor.
lugar geométrico que representa as infinitas combinações de x e y que apresentam o mesmo grau de satisfação ao consumidor.
Quanto mais distante da origem, mais satisfação a curva de indiferença trará ao consumidor.
As curvas de indiferença permitem sim- plesmente descrever as preferências do consumidor graficamente, com base na suposição de que os consumidores são capazes de classificar as alternativas.
podemos apresentar as preferências do consumidor atribuindo valores para os níveis de satisfação associados a cada curva de indiferença. Tal conceito é conhecido como utilidade.
Na linguagem da economia, o conceito de utilidade se refere ao valor numérico que representa a satisfação que o consumidor obtém de uma cesta de mercado. Em outras palavras, utilidade é um recurso usado para simplificar a classificação das cestas de mercado. Índice numérico que re- presenta a satisfação que um consumidor obtém com dada cesta de mercado
Curva de indiferença
f
Uma função utilidade pode ser representada por um conjunto de curvas de indiferença, cada qual com um indicador numérico. A figura mostra três curvas de indiferença (com níveis de utilidade de 25, 50 e 100, respectivamente) associadas à função de utilidade AV.
A função utilidade é uma fórmula que atribui um nível de utilidade a cada cesta de mercado.
FUnÇÕES UTILIDADE
f
A classificação ordinal posiciona as cestas de mercado na sequência de maior preferência para de menor preferência, não indicando, porém, o quanto determi- nada cesta é preferível a outra. Função utilidade que gera uma ordenação de cestas de mercado da maior para a menor preferência. Como os valores numéricos são arbitrários, as comparações interpessoais de utilidade são impossíveis.
função utilidade cardinal. Ao contrário das funções ordinais, uma função utilidade cardinal atribui às cestas de mercado valores numéricos que não podem ser arbitrariamente dobrados ou triplicados sem que isso altere as diferenças entre os valores de diversas cestas de mercado.
Função utilidade que informa quanto uma cesta de mer- cado é preferível a outra.
trabalharemos aqui exclusivamente com funções utilidade ordinais. Essa abordagem é suficiente para compreendermos tanto como são tomadas as decisões dos consumidores individuais quanto o que isso representa sobre as características das demandas desses consumidores.
UTILIDADE ORDINAL VERSUS CARDINAL
No caso de preferências não convexas, a TMS sofre elevação quando aumenta a quantidade do bem me- dido no eixo horizontal, ao longo das curvas de indiferença. Trata-se de uma situação pouco provável, que poderia ocorrer caso uma das mercadorias (ou ambas) pudesse criar um vício. Por exemplo, o desejo de substituir um medicamento que cria dependência por outras mercadorias poderia tornar-se maior à medida que fosse aumentando o consumo do medicamento.COnVEXIDADE Observemos também, na Figura 3.5, que a TMS cai conforme nos move- mos para baixo na curva de indiferença. Isso não é mera coincidência. O declínio da TMS reflete uma característica importante das preferências dos consumidores. Quantidade máxima de um bem que um consumidor está disposto a deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem. Assim, a TMS mede o valor que um indivíduo atribui a uma unidade extra de um bem em termos de outro.Outra forma de descrever tal situação seria dizendo que os consumidores preferem em geral uma cesta de mercado balanceada a uma cujo conteúdo total seja de apenas um tipo de mercadoria.
Quanto se terá de abrir mão de um bem para consumir mais do outro. Trata-se da inclinação da curva de indiferença, a partir da tangente ao ponto em que se deseja analisar. As curvas de indiferença mostram uma taxa marginal de substituição decrescente. Isso significa que a taxa à qual a pessoa deseja trocar x por y diminui à medida que aumentamos a quantidade de x.
TMS = UmgX/UmgY
f
Taxa marginal de Substituição (TMS) equivale à razão entre a utilidade marginal do bem x e a utilidade marginal do bem y
A magnitude da inclinação de uma curva de indiferença traçada para um consumidor é a medida de sua taxa margi- nal de substituição (TMS) entre dois bens. Na figura, a taxa marginal de substituição entre vestuário (V) e alimento (A) cai de 6 (entre A e B), para 4 (entre B e D), para 2 (entre D e E), até 1 (entre E e G). Quando a TMS diminui ao longo da curva de indiferença, a curva é convexa.
Seria sensato esperar que as curvas de indiferença sejam convexas? Sim, pois, à medida que maiores quantidades de uma mercadoria são consumidas, esperamos que o consumi- dor esteja disposto a abrir mão de cada vez menos unidades de uma segunda mercadoria para poder obter unidades adicionais da primeira.
- taxa marginal de substituição é igual à razão entre a uti- lidade marginal de A e a utilidade marginal de V.
TMS = PA/Pv
Considerando que a TMS também é igual à razão entre as utilidades marginais do con-
sumo de A e V
UMA/UMV = PA/PV
UMA/PA = UMV/PV [a maximização da utilidade é obtida quando o orçamento é alocado de tal forma que a utilidade marginal por dólar (ou qualquer outra moeda) despendido é igual para ambos os bens.]
taxa marginal de substituição
f
Comportamento e o processo decisão
f
Jeremy Bentham (1789)
James Mill e John Stuart Mill (1848)
Carl Menger (1871)
UTILITARISMO
f
Equilíbrio Geral - Léon Walras (1874)
Equilíbrio Parcial – Alfred Marshall (1890)
Teoria do Bem-Estar - Arthur Cecil Pigou (1920)
William Stanley Jevons (1871)
Francis Ysidro Edgeworth
Vilfredo Pareto
Irving Fisher (1930)
Robert Giffen
ESCOLA NEOCLÁSSICA
f
Necessidades e preferências
Renda disponível para consumo -> restrição orçamentária
Escolhas possíveis dada a renda e suas preferências -> maximizam a satisfação ou o bem-estar
Coincidência desses fatores gera a curva de demanda INDIVIDUAL. Soma das escolhas de todos os indivíduos -> DEMANDA AGREGADA
O que determina o comportamento do consumidor?
f
f
preferências são completas = comsumidores podem comparar e ordenar todas as cestas e isso só é possível pq possui tds as informações sobre as cestas disponíveis.
A comparação entre cestas pode gerar os seguintes resultados:
- A cesta A é preferível à B (A>B)
- A cesta B é preferível à C ( B>C)
- O indivíduo é indiferente às cestas C e D (C ~D)
- estritamente preferível >
fracamente preferível >-
preferênias não levam somente o preço em consideração
- mas o bem -estar proporcionado pelo consumo do cj de bens , a utilidade
Completa: o consumidor é capaz de comparar a satisfação trazida pelas diferentes cestas de bens. Reflexiva: uma cesta de bens é tão boa quanto a ela mesma.
preferências são completas / integralidade (plenitude ou completude)
f
preferências são transitivas -> ordenamento das preferências é lógico e racional
- se o consumidor prefere A cesta A à B (A>B)
- se o consumidor prefere A cesta B à C ( B>C)
- ele logicamente prefere a cesta A em relação à cesta C (A>C)
Transitiva: se se prefere a cesta A à cesta B e a B à C, logo, prefere-se a cesta A à C.
trânsitividade
f
O consumidor busca sempre seu estado de maior preferência, bem-estar, utilidade. Ele gasta portanto toda sua renda disponível -> não há desperdícios.
Seleção
f
Existe um conjunto de cestas que forma um limite (curva de indiferença), que constitui uma linha divisória separando as combinações preferidas daquelas rejeitadas. Todas as cestas sobre esse limite trazem combinações que geram o mesmo bem-estar. São cestas indiferentes no gosto do consumidor
Continuidade
f
Gráfico que contém um cj de curvas de indiferenças mostrando os conjuntos de cestas de mercado entre as quais os consumidores são indiferentes.
- cestas sobre as curvas mais a direita sempre serão preferíveis às curvas que estão a esquerda.
Mapa de indiferença
A curva de indiferença sempre apresenta inclinação negativa Para não ferir o axioma da não saciedade O consumidor não pode ser indiferente entre uma cesta que possui quantidade maior dos dois bens e uma cesta com menor quantidade de ambos!!!
inclinação da CI
para não ferir o axioma da transitividade as CI nunca poderão se cruzar.
- se U2>U1 -> D>B
- se A e B estão na mesma curva A ~B
- mas se A e D tb estão na msm curva A ~D
Como pode ser D>B se A ~B e A ~D ?
As cestas B e D deveriam gerar a mesma utilidade
nunca se cruzam
f
forma da curva de indiferença mostra:
- Como o consumidor deseja substituir um bem pelo outro
- Quanto o consumidor está disposto a trocar de um bem pelo outro
- Preço de um bem em termos do outro (escambo)
Relação escassez x abundância
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
Forma da Curva de Indiferença
f
Quantidade máxima de um bem que um consumidor está disposto a deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem e obter o mesmo bem-estar
TMS mede o valor que o indivíduo atribui a 1 unidade extra de um bem em termos de outro
Indica a inclinação da curva de indiferença naquele ponto
Isso tem alguma relação com a elasticidade?
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
TMS e CI refletem que o aum do bem-estar só ocorrerá qdo o consumo de ambos aum proporcionalmente, a uma tx cte.
TMS=0 se tenha a msm qtd de sapatos direitos e esquerdos...não estou disposta a abri mão de nenhuma unidade de sapato direito para obter uma unidade extra do outro pé
TMS = infinita se tenho mais de um bem do que de outro
Se tenho mais sapatos direitos, desistiria de todas as unidades excedentes, menos uma, para obter uma unidade adicional do sapato esquerdo
Complementares
TMS e Curva de Indiferença refletem que a troca a uma taxa constante desses bens provoca o mesmo nível de bem estar
A TMS não precisa ser igual a -1
Se eu troco 1 pen drive 16 gigabytes por 2 pen drives de 8 gigabytes, TMS = -2
Isso altera apenas a inclinação da curva
Substitutos
f
Se estivermos tratando de um mal?
Quanto mais desse recurso, menor é o bem-estar ou satisfação
Nesse caso não trataremos do mal... faremos uma adaptação
Na relação de consumo: carros x ar poluído, utilizaremos nos eixos:
Quantidade de Carros x Quantidade de Ar Limpo
Um bem x um mal
a
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Determinação da Curva de Indiferença
a
A quantidade extra do bem A da qual preciso abrir mão para poder consumir uma unidade adicional do bem B tem um custo relativo
Relação expressa pela razão entre o preço do alimento e o preço do vestuário -> Inclinação da curva orçamentaria
Isso é importante para entendermos o efeito das variações de renda e preços
Restrição Orçamentária
a
Variações da Renda
Afetam a aquisição de ambos os bens
Mais renda e preços constantes... posso adquirir mais de ambos os bens
Resultado -> deslocamento da curva de restrição orçamentária para direita
Permite alcançar cestas que trazem mais bem estar
Variações da Renda
\
Mantendo o preço do bem A e a renda do indivíduo constante
Se o preço do bem B cai pela metade, ele pode adquirir o dobro desse recurso
Se a inclinação da curva é dada pela relação dos preços, o resultado é uma mudança na Inclinação
Variação dos preços
s
Devemos ter em mente -> agente racional
Escolhe visando a maximizar o grau de satisfação que pode obter, considerando o orçamento limitado de que dispõe
Cesta que maximiza essa escolha atende algumas condições
Deverá estar sobre a linha de orçamento 🡪 é possível comprá-la sem que sobre renda
Caso sobrasse recurso, o consumidor poderia escolher uma cesta mais cheia
Deve proporcionar a combinação preferida de bens e serviços disponíveis
Um ponto específico da restrição orçamentária -> aquele que atinge a maior utilidade
Escolha do Consumidor
Se um indivíduo que se defronta com a linha do orçamento l1 escolher a cesta A em vez da B, A se revelará preferível a B. Da mesma forma, ao deparar com a linha de orçamento l2, o indivíduo opta pela cesta de mercado B, e é B então que se revela preferível a D. A é preferível a todas as cestas situadas na área de coloração cinza-claro, enquanto todas as cestas de mercado localizadas na área cinza-escuro são preferíveis a A
PREFERÊnCIA REVELADA — DUAS LInhAS DE ORÇAMEnTO
Satisfação adicional obtida pelo consumo de uma unidade adicional de determi- nado bem.
utilidade marginal (UM)
f
Princípio segundo o qual,
à medida que se consome mais de determinado bem, quantidades adicionais que forem consumidas vão gerar cada vez menores acréscimos à utilidade.
utilidade marginal decrescente
F
Princípio segundo o qual
a utilidade é maximizada quando os consumidores igualam a utilidade marginal por unidade monetária gasta em cada um dos bens.
princípio da igualdade marginal
F
Em tempos de guerra e outros tipos de crise, os governos às vezes racionam alimento, gasolina e outros produtos críticos, em vez de permitir que os preços subam a níveis compe- titivos.O racionamento que dispensa o sistema de preços é um modo alternativo de lidar com a escassez de um produto; para alguns, ele parece mais justo do que depender de forças de mercado não contestáveis. Em um sistema de mercado, aqueles com maior renda po- dem oferecer mais pela mercadoria, impedindo que aqueles com menor renda consigam ter acesso à mercadoria cuja oferta apresente escassez. Já sob o racionamento, todos os consu- midores têm oportunidades iguais de adquirir a mercadoria racionada.
InEFICIÊnCIA DO RACIOnAMEnTO DE GASOLInA
Quando um bem é racionado, os consumidores têm à disposição uma quantidade menor do que desejariam comprar, e sua satisfação pode ser menor. Mas será que ela estaria melhor sob o sistema de racionamento do que sob o mer- cado livre? A resposta, como era de se esperar, depende de qual seria o preço da gasolina no mercado competitivo, sem racionamento. Portanto, podemos concluir que, embora o racionamento seja um meio menos eficaz de alo- car bens e serviços, sob qualquer esquema de racionamento específico, alguns indivíduos podem estar em situação melhor, embora outros necessariamente sejam prejudicados.
racionamenTo
F
Razão do custo atual de uma cesta típica de bens e servi- ços em comparação com o custo dessa mesma cesta em um período-base.
índice de custo de vida
f
Custo para atingir dado nível de utilidade a preços corren- tes, em relação ao custo para fazê-lo a preços do ano-base.
índice de custo de vida ideal
f
Valor monetário que um indivíduo necessita para adquirir, a preços correntes, uma cesta de bens e servi- ços escolhida no ano-base dividido pelo valor necessá- rio para comprá-la a preços do ano-base.
índice de preços de Laspeyres
f
Valor monetário de que
um indivíduo precisa para comprar, a preços corren- tes, uma cesta de bens e serviços no próprio ano corrente, dividido pelo custo de comprá-la a preços do ano-base.
índices com pesos constantes
Índice de custo de vida no qual as quantidades de bens e serviços permanecem inalteradas.
índice de preços com pesos encadeados
Índice de custo de vida que leva em consideração as mudanças nas quantidades consumidas de bens e serviços.
índice de Paasche
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