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5.4 O papel das cidades médias na modernização do Brasil. - Coggle Diagram
5.4 O papel das cidades médias na modernização do Brasil.
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A desconcentração industrial, a mobilidade da fronteira agrícola e os investimentos em infraestrutura que integraram o interior do Brasil à dinâmica da economia nacional são apontados como os responsáveis pelo aumento e pela dispersão das cidades de porte médio pelo território brasileiro. Elas têm uma posição estratégica para a continuidade do processo de dispersão da população pelo território.
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Desenvolvem atividades produtivas capazes de oferecer um leque de bens e serviços ao espaço microrregional que elas polarizam.
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Mantêm interações constantes e duradouras tanto com seu espaço regional subordinado, quanto com aglomerações urbanas de hierarquia superior.
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Atendem à modernização do campo graças à oferta de novas formas de consumo material e de consumo imaterial, com particular expressão nas áreas da fronteira agrícola.
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fronteira agrícola
interações
espaço microrregional
mobilidade da fronteira agrícola e os investimentos em infraestrutura
https://us05web.zoom.us/j/89641224940?pwd=kdnBrEKia2l5l6K10s4YNFj1V6mbza.1
os responsáveis pelo aumento e pela dispersão das cidades de porte médio pelo território brasileiro
A desconcentração industrial, a mobilidade da fronteira agrícola os investimentos em infraestrutura que integraram o interior do Brasil à dinâmica da economia nacional são os responsáveis pelo aumento e pela dispersão das cidades de porte médio pelo território brasileiro. Elas têm uma posição estratégica para a continuidade do processo de dispersão da população pelo território
Desenvolvem atividades produtivas capazes de oferecer um leque de bens e serviços ao espaço microrregional que elas polarizam.
-Criam oportunidade de trabalho para os migrantes de cidades menores ou da zona rural, interrompendo o movimento migratório na direção das grandes cidades, já saturadas.
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Oportunidade de trabalho
espaço microrregional
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Bertha Becker apontou a centralidade das cidades para a política territorial de ocupação da região Floresta Urbanizada na Amazônia. circulação pelo rio e de ocupação das várzeas. rede urbana dendítrica centros de maior hierarquia destinados a escoar a produção extrativa pelos rios hidrografia é o principal fator explicativo das cidades de ocupação antiga. Oriximiná (PA) implantou polo de mineração de bauxita, Santarém (PA) passou a receber grãos do Centro- Oeste escoados via BR-163 ou vindos de Itaituba, pela Estação de Transbordo de Cargas. refuncionalizam-se núcleos tradicionais de ocupação redes lineares (com Belém ou Manaus perpendiculares (com o Centro-Oeste).
sistema híbrido (e por vezes precário) das redes fluvial e rodoviária como forma de deslocamento de pessoas e bens Milton Santos “acumulação desigual de tempos”. dificuldade de acesso às vacinas contra a COVID-19 polarização de influências advindas de Manaus e Belém influências entre cidades cidades médias orbitem, paralelamente, outros centros urbanos relevantes.
a difusão do meio técnico-científico-informacional (MTCI) pelo território possibilitou uma nova distribuição territorial do trabalho centrifuguismo que levou atividades produtivas para as cidades médias centripetismo que concentrou o comando nas metrópoles que controlam os aspectos políticos da produção, cidades médias controlam os aspectos técnicos. nova dinâmica fortalece e adensa a rede urbana nacional. cidades médias oferecem economias de aglomeração guiam as decisões locacionais das empresas no Brasil, maior crescimento que as metrópoles.
população varia entre 100 mil e 500 mil habitantes REGIC 2018 hierarquia dos centros urbanos brasileiros e suas zonas de influência. cidades médias na Amazônia Marabá e Santarém algumas das maiores taxas de crescimento urbano do país. ocupação mais intensa da região entre os anos 1930 e 1966 a criação da SPVEA (1953) inauguração da primeira porção da rodovia Belém- Brasília (1959). governos militares suplantaram o modelo estrada-cidade- subsolo ao modelo anterior, rio-várzea- floresta buscou-se integrar o espaço amazônico às outras “penínsulas” do país (de acordo com Golberi de Couto e Silva), lógica rodoviarista e extrativista Transamazônica e o Projeto Grande Carajás.
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Cidades médias
Conceituação de cidade média.
cidades médias
Rede urbana da Amazônia
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“urbanização periférica”, própria de países latino-americanos e africanos concentrou, rápida e desordenadamente, grandes populações em poucos aglomerados urbanos. “desmetropolização”: embora as metrópoles brasileiras continuem a crescer, as cidades médias crescem a ritmo superior, em particular nos arredores de metrópoles ou nas frentes pioneiras da Amazônia.
irradiadoras de demandas por bens e serviços mantêm relações significativas com as frentes de ocupação no Arco Adensado de Povoamento, como na Amazônia Central.
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implantar nova funcionalização do espaço e inserir o núcleo urbano em uma nova divisão territorial do trabalho, provocam desterritorialização caso dos indígenas deslocados para a construção de Belo Monte gerar desigualdades espaciais internas cidades médias na região também estabelecem desigualdade em relação aos outros elementos da rede. A concentração de próteses no território (como portos e depósitos de cereais) em Santarém posicionou esta cidade em relação desigual às outras cidades da BR-163 fomenta disputa pelo uso do território, levando a conflitos por terra na região. cidades médias da Amazônia são loci de considerável desigualdade social interna, ostentando altos indicadores no Índice de Gini. fluxos com redes ultrapassa a hinterlândia de Belém e Manaus, adensando a rede urbana da região.
maior intervenção estatal políticas territoriais criação da SUDAM, em 1966. integridade territorial e soberania. rodovia Transamazônica e a BR-163 até Santarém função de distribuir bens e serviços de forma contígua a seu entorno, garantindo o abastecimento dos colonizadores. ocupação rodoviária possibilitou o surgimento de cidades de médio porte ou cidades intermediárias tornaram- se cidades médias. as cidades médias da rede amazônica funcionam como elos entre a produção extrativa local e a reprodução do capital global, em relações técnicas densas e por meio de redes que se comunicam de forma seletiva com outros nós, nacionais e locais. avanço da modernização no território é contemporâneo ao avanço da fronteira agrícola na região, com efeitos negativos para a desigualdade na região.-
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Segunda metade do século XX
Cidades médias da Amazônia
Cidades médias na Amazônia
Urbanização do Brasil