em 26 de julho, reunião do Comitê Permanente de Política Nuclear Brasil-Argentina (CPPN), em Buenos Aires, no Palácio San Martín, sede da Chancelaria argentina. A delegação do Brasil contou com representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Marinha do Brasil, do Gabinete de Segurança Institucional e da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Liderado pelas Chancelarias dos dois países, o CPPN é a mais alta instância de coordenação bilateral na área nuclear. Entre os temas tratados na reunião, destacam-se coordenação de posições para a X Conferência de Exame do Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), que terá início em 1o de agosto, em Nova York; cooperação em fóruns multilaterais como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG, na sigla em inglês); desafios internacionais em não proliferação nuclear; situação atual e objetivos futuros dos respectivos programas nucleares; marco institucional da Agência Brasileiro-Argentina para Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC); e perspectivas para a cooperação científica, tecnológica e regulatória na área nuclear entre Brasil e Argentina.
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dia 28, a Argentina anunciou acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O objetivo é reestruturar o pagamento da dívida da Argentina com o Fundo, cotada em mais de US$ 40 bilhões. A dívida refere-se a um empréstimo de US$ 57 milhões contraído pelo país em 2018, durante a presidência de Mauricio Macri. O ministro da economia, Martín Guzmán afirmou que o acordo permitirá que o país tenha uma política expansionista, de forma moderada, tendo como objetivo a redução gradual do déficit primário. O presidente do país, Alberto Fernandez, ressaltou que o acordo não prejudicará o desenvolvimento do país, e nem implica restrições. O texto ainda será avaliado pelo Congresso da Argentina.
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dia 01, a China assinou contrato para a construção de usina nuclear na Argentina. O anúncio ocorreu dias antes da visita do presidente argentino Alberto Fernández à China. O projeto tem valor estimado de US$ 8 bilhões de dólares. A China ficará responsável pela engenharia, construção, entrega do reator, entre outros. As negociações do acordo foram iniciadas pelo governo de Cristina Kirchner, mas estavam paralisadas desde 2015. A usina terá o nome de Atucha III e será localizada em Lima, capital argentina.
- dia 06, a Argentina aderiu à Iniciativa Cinturão e Rota, projeto de investimentos em infraestrutura da China. O anúncio, feito através de um memorando de entendimento entre os dois países, ocorreu após encontro entre o presidente argentino, Alberto Fernandez, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, às margens dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim. Segundo comunicado do governo argentino, o acordo possibilitará mais de US$ 23 bilhões de investimentos chineses em obras e projetos. Na semana passada, os dois países já haviam anunciado um pacto para a construção de uma usina nuclear na Argentina, o que evidencia a cooperação econômica e tecnológica entre os países. Antes de ir à China, Fernandez fez uma visita a Moscou, onde encontrouse com o presidente russo Vladimir Putin
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