D. João, regente desde 1792, mantém comércio com ING e dá causa à reação napoleônica, materializada no Tratado de Fontainebleau, 1807 (NB e Manuel de Godoy). Torna-se rei D. João VI em 1816, aclamado rei do Reino Unido em 06/02/1818
Manuel de Godoy ganharia terras, e porção central seria da França, que apenas a devolveria em troca de Gibraltar, Trindade e outras colônias conquistadas pelos ingleses.
Quando da invasão de Portugal, Carlos IV, no trono espanhol, permite trânsito dos franceses.
Ultimato e ressurgência das ideias de D. Rodrigo de Souza Coutinho: D. João recupera antigo projeto de transmigração da Corte.
Havia precedentes: os reis do Piemonte e das Duas Sicílias, para assegurar suas coroas no seio das Guerras Napoleônicas, também se ausentaram temporariamente de suas capitais e Estados, sob proteção inglesa, mas não através do oceano.
Conquanto a transmigração tenha sido resultado das guerras napoleônicas, foi longamente planejada como precaução. O plano elaborado no final do século XVIII, mas já aventado pelo Pe. Antônio Vieira no século XVII, era resposta a temor provocado pela independência das 13 Colônias (1776). Para portugueses no Brasil, seria forma de participar da condução dos negócios administrativos; para portugueses europeus, garantia da unidade do império.
Com tropas francesas na fronteira, D. João VI, príncipe regente, simula submissão à FRA e assina acordo secreto com ING acerca da transferência da Corte para o Brasil. Entre 11/1807 e 01/1808, há a viagem com suporte britânico.
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