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7.3 A Constituição de 1937: o Estado Novo. - Coggle Diagram
7.3 A Constituição de 1937: o
Estado Novo.
O MODELO FASCISTA
O novo regime se consolidou sob o apoio de grande parte da sociedade brasileira, especialmente dos industriais e da burocracia militar e civil;
A AIB, que apoiara Vargas até então (incluso retirando a candidatura de Plínio Salgado à presidência no mesmo ano), foi ostracizada propositalmente por Vargas, que não lhe entregou absolutamente nenhum cargo governamental e a suspendeu (assim como as demais organizações partidárias);
Enfurecidos, os integralistas tentariam um golpe em 1938, no entanto, descoberto o plano, os envolvidos acabariam sendo trucidados nos jardins do Palácio Guanabara (residência presidencial);
A oposição foi duramente reprimida, com muitos do seus sendo presos, mortos ou exilados;
A tendência econômica sugerida pelos novos tempos apontava para a promoção da indústria nacional e para o protagonismo estatal na condução da pauta. Essa política varguista ficaria conhecida como nacional-desenvolvimentista;
Socialmente, apesar do amplo apoio sugerido nos anos iniciais, a ditadura se apoiaria nas camadas baixas e médias urbanas, especialmente focado nos sindicatos de operários;
Vargas deu continuidade às reformas trabalhistas já desenvolvidas nos anos anteriores, desta vez focando a criação de sindicatos dependentes do governo e a formação de uma classe operária desatrelada das ideologias típicas do meio (socialismo e anarquismo) e seu atrelamento à ideologia trabalhista do Estado Novo;
Nesta linha, reintroduzira-se na carta de 1937 a unicidade sindical (criada em 1931 e retirada em 1934), aumentava-se o poder de supervisão e intervenção do governo nos sindicatos, e criou-se o salário mínimo (1940) e a contribuição anual obrigatória (1940);
Ainda, em 1º de maio de 1943, reunia-se o compêndio de leis trabalhistas aprovadas até então – e mais alguns acréscimos – na forma da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sob forte inspiração do corporativismo fascista (“Carta del Lavoro”)
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CLT/Carta del Lavoro
nacional-desenvolvimentista
AIB
APOIO:INDÚSTRIA E DOS BUROCRATAS MILITARES E CIVIS
FIM DO ESTADO NOVO
Desde meados de 1942/43, o sentimento de desagregação no seio da ditadura do Estado Novo se tornou presente;
Sintomático às manifestações estudantis lideradas pela UNE, o Manifesto dos Mineiros (1943) foi a primeira demonstração de coragem pública de rebeldia aos ditames do ditador-presidente;
Em 1944, surgia a primeira frente ampla de oposição do regime, chamada de União Democrática Nacional (UDN). Em sua origem, foi um movimento bastante heterogêneo ideologicamente, basicamente identificado com a redemocratização nacional;
Concomitantemente, muitos membros do governo foram se destrelando do mesmo (o próprio Góis Monteiro o fez por um período curto, quando da demissão de Aranha);
Adiantando-se à inevitável redemocratização, o governo expediu, em maio de 1945, a Lei Eleitoral, redigida sob os auspícios do Ministro da Justiça, Agamenon Magalhães; O Decreto-Lei nº 7.586, de 28 de maio de 1945, mais conhecido como Lei Agamenon, recriou a Justiça Eleitoral no Brasil ; introduziu na legislação eleitoral brasileira a exigência de organização em bases nacionais para o registro de partidos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A lei fixava a data de 2 de dezembro para a convocação de eleições nacionais diretas, bem como a formação de partidos políticos. Sob a sua ordem, Magalhães e o ministro do Trabalho, Alexandre Marcondes Filho, criariam dois partidos satélites do getulismo: o PTB e o PSD.
No segundo semestre de 1945, várias manifestações populares coordenadas pelo DIP tomaram as ruas do Rio de Janeiro sob o lema de “Queremos Vargas!”, o que ficou conhecido como queremismo. Os manifestantes exigiam a permanência de Vargas no poder até as eleições e a sua candidatura ao Executivo;
Temerosos, opositores, liderados pelos ministros militares, forçaram a renúncia de Vargas em outubro de 1945. No entanto, ele não perdeu os direitos políticos, elegendo-se para senador pelo Rio Grande do Sul.
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queremismo
Lei Agamenon
UDN, GÓIS MONTEIRO, ARANHA
MANIFESTO DOS MINEIROS, UNE
CF/1937
A constituição de 1937, redigida por Francisco Campos (Ministro da Justiça) centralizava os poderes da república na figura do ditador. Ainda: Fechava-se o Congresso Nacional, concentrando o poder legislativo no Executivo; Retirava-se autonomia dos estados, que voltaram a ser regidos por interventores;
F
Francisco Campos (Ministro da Justiça)
GOLPE
F
PLANO COHEN
CULTURA
VIOLÊNCIA
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