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4.2 PRIMEIRA REPÚBLICA, POLÍTICA DE DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
mantinha…
4.2 PRIMEIRA REPÚBLICA
Industrialização
Indústria & Café
- articuladas até fim da década de 1930
- estrutura urbana: logística e escoamento
- ferrovia e portos do café
- saúde do balança de pagamentos
- SP: gênese
- novos núcleos urbanos
- indústrias têxtil, roupa, calçados e bebidas
- donos das principais indústrias textil em SP: imigrantes italiano (matarazzo)
- dependente da agricultura de exportação
- induzia o crescimento da prod. industrial à medida que criava mercado interno, gerava capacidade de importação e estimulava formação de capital
Expansão - 1900-1913
- belle epoque, expansão
- borracha
- acumulação de capitais
- entrada de máquinas
Primeira Guerra Mundial - Industrialização por Substituição de Importações
- choque externo
- perda de capacidade produtiva da industria têxtil
- dificuldade de importações
- capacidade ociosa
- super exploração = grande greve, 1917
CAFÉ
- principal produto de exportação a partir de 1840
- EUA: principal consumidor
- aumento da produtiva com investimentos tecnológicos
- 1890: situação excepcionalmente favorável pela crise na produção asiática
- política inicialmente de desvalorização cambial
- 1930: 75% da pauta exportadora
Convênio de Taubaté, 1906
- compra dos excedentes
- aumento dos preços
- imposto em ouro sobre o café exportado
- estados deveriam desincentivar produção
- resultados a partir de 1910
- expansão contínua até 1930
- Banco do Brasil: credor do estados internacionalmente
- sucesso = ruína
Caixa de Conversão = CÂMBIO FIXO PADRÃO-OURO, 1906
- estabilização cambial
- retornou ao sistema monetário do padrão-ouro
- objetivo: arrecadar moedas de ouro, marcos, francos, liras, dólares, libra
- “entregando em troca bilhetes ao portador, representativos de valor igual ao das moedas de ouro recebidas”
- expansão monetária
- abandono das políticas restritivas de Sales
- Caixa de Estabilização, 1926
- arranjo econômico-institucional de 1906
- índice fixado favoreceu as exportações e a indústria
- ortodoxia financeira da Caixa seria sinal de revisão (abandono) da política do café
- não representa consenso
CRISE DE 1929 - Grande Depressão
- queda das exportações
- fuga capital
- desvalorização da moeda FAVORECEU fornecimento interno de bens anteriormente importados
- reduziu oferta de crédito
- NOVO Funding Loan
- aprofundamento da dependência financeira e econômica das exportações de café
VARGAS - política de preços mínimos
BORRACHA
virada século XIX pro XX
- produção extrativista
- único produto que cresceu na pauta de exportação
- BOOM
- descoberta do processo de vulcanização + emprego na indústria
- fabricação de instrumentos cirúrgicos e laboratórios
- bicicleta na Europa (investimentos)
DECADÊNCIA, 1920
- biopirataria inglesa
- produção na Malásia
- árvores plantadas em grande escala
- não contou com iniciativas estatais
- queda da produtividade e da rentabilidade
- Breve retorno, 1940
ERA DE OURO = 1900=1913
- Funding loan
- Rolamento da dívida
- Borracha
- Investimentos da Europa (belle époque)
- diversificação da agricultura
- maior desenvolvimento das atividade industriais
- ampliação de setores urbanos
- crescimento das camadas médias e da classe trabalhadora
- diversificação de interesses das elites
ENCILHAMENTOLei Bancária, 1890
- Rui Barbosa
- emissões com lastro na dívida pública
- rápida expansão monetária
- emissões inconversíveis desvinculadas da paridade de 1846
- dobro do estoque de meios de pagamento
- abolição da escravidão
- necessidade de moeda em circulação
- Quebra da bolsa do RJ, 1891
CRISE DO ENCILHAMENTO, 1890-1900
- crise especulativa
- expansão monetária imoderada
- grande desvalorização
- perda de acesso a financiamentos
- processo inflacionário
- desvalorização cambial
CRISE CAMBIAL 1891
I FUNDING LOAN, 1898
- Campos Sales
- Casa Rothschild = austeridade
- enxugamento da liquidez interna, elevação dos juros básicos, aumento dos encaixes, redução dos gastos governamentais, aumento dos impostos
- recuo da inflação x retração interna
- vinculação da moeda brasileira ao padrão-ouro
- VALORIZAÇÃO do câmbio desagradou cafeicultores
POLÍTICA DE DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
- mantinha poder de consumo interno e nível de emprego doméstico
- prejudicial às camadas urbanas,
- dependentes de bens importados, sofreram perda real do poder de consumo
- liquidez internacional