Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
3.1 ECONOMIA INTERNACIONAL - Coggle Diagram
3.1 ECONOMIA INTERNACIONAL
TEORIAS COMÉRCIO INTERNACIONAL
vantagens comparativas
economias de escala
competitividade leva à queda de preços e aumento global da renda
aumento do nível de bem-estar da economia como um todo
PRINCÍPIO DAS VANTAGENS COMPARATIVAS
Neoclássica
=
DOTAÇÃO RELATIVA dos fatores de produção
pelo menos DOIS fatores de produção
terra, capital, trabalho e tecnologia
igualdade de tecnologias
tecnologia = bem público
Heckscher-Ohlin
país tende a se especializar nos bens produzidos por fatores
relativamente ABUNDANTES
importar produtos de fatores escassos
Armadilha da renda MÉDIA
países relativamente abundantes em trabalho não qualificado
Clássicas
Teoria Valor Trabalho
único fator de produção que gera valor é o trabalho
diferenças tecnológicas
Adam Smith
-
VANTAGENS ABSOLUTAS
geração de riqueza
menor custo absoluto de produção
David Ricardo - VANTAGENS COMPARATIVAS (do Trabalho)
comércio é vantajoso para TODOS os países
mesmo para aqueles que são mais eficiente em todos os bens
pode se especializar e exportar bens e serviços nos quais possui
vantagem comparativa = CUSTO DE OPORTUNIDADE
funções de produção diferentes
PRODUTIVIDADE DO FATOR TRABALHO
determinadas por
diferenças tecnológicas
países diferem na produtividade do trabalho
vantagem = menor quantidade de trabalho por unidade produzida
retornos
CONSTANTES
de escala
custos unitários constantes
independe do volume produzido
tamanho da firma não impacta
igualdade de preferências dos consumidores entre países
CONCORRÊNCIA PERFEITA
nenhum agente possui poder de mercado
lucros econômicos são nulos
COMÉRCIO INTERINDÚSTRIA
comércio de tipos de bens diferentes em ambas direções
exporta e importa bens de diferentes setores
mais explicado por vantagens comparativas
menor custo de oportunidade
retornos CONSTANTES de escala
1900-1930 = CAFÉ, "vocação agrícola"
intensivo em terras e mão-de-obra
abundantes no país
tecnologia dominada pelo Brasil
ECONOMIAS DE ESCALA
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
introdução da economia de escala implica que firmas produzam
variedades diferenciadas
de um produto
com poder de mercado
grande variedade de substitutos também faz o lucro econômico nulo
COMÉRCIO INTERNACIONAL
economias de escala + concorrência monopolística (diferenciação de produto) podem dar origem ao comércio internacional
mesmo na ausência de diferenças em tecnologias ou dotação de fatores de produção
firmas em diferentes países podem se especializar em
variedades específicas
para aproveitar as economias de escala e trocar excedentes
país pode importar e exportar um mesmo produto em diferentes variedades
origem do comércio intrassetorial
COMÉRCIO INTRAINDÚSTRIA
mesmo tipo de bem nas duas direções
exportação e importação do mesmo bem
economias de escala + concorrência monopolística
produção de variedades de um mesmo produto
fluxos Norte-Norte
Economias
INTERNAS
de escala
FIRMA
EXTERNAS
de escala
custo de unidade depende do tamanho das
INDÚSTRIA
custos médios caem por causa do tamanho da indústria
MARSHALL
- PORQUE?
atrai fornecedores especializados
atrai mão de obra
transbordamento do conhecimento
Características
tamanho da firma afeta a
produtividade
elevados custos fixos
custos médios caem com o tamanho da firma
custos unitários são inversamente proporcionais à quantidade produzida
retornos
CRESCENTES
de escala
aumento de insumos aumenta a produção em maior proporção (1 > 2 )
custos menores resultantes da escala de produção
oligopólio = barreiras
monopólio = diferenciação e variedade de produto
KRUGMAN
A Crítica de Prebish & CEPAL
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
rechaça as bases da teoria clássica
comércio não seria sempre amplamente vantajoso para todos os países
países periféricos repassam seus ganhos de produtividade aos centrais em razão
Deterioração dos Termos de Troca (DTT)
Método histórico-estrutural
importância do contexto histórico para compreensão das dinâmicas econômicas e sociais
Deterioração dos termos de troca
Baixa elasticidade-renda dos primários
tendem a perder valor relativo aos produtos industriais
baixo dinamismo
Estrutura dos mercados
NORTE = fortes sindicatos pressionam a conversão do aumento da produtividade em aumento de salários
trocas desiguais, não-favoráveis aos PEDs
Diagnóstico estrutural da INFLAÇÃO
dependência das exportações requer depreciação cambial
aumento do preço dos importados gera aumento no nível geral dos preços
"sangria" das reservas internacionais
capacidade de gerar divisas restritas pela estrutura do comércio internacional
exportação primários x importações industrializados
desequilíbrio na BP
inflação não advém do "excesso" de moeda, mas da estrutura do comércio internacional
SOLUÇÃO
manter certo nível de protecionismo a fim de dinamizar o mercado interno para produzir bens de maior valor agregado
modelo de desenvolvimento endógeno
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
contradiz teorias clássicas e neoclássicas
intervenção estatal direta (estatais) ou indireta (indutor de investimentos)
vantagens comparativas dinâmicas e de rendimentos crescentes de escala
visou criar indústrias de tecnologia dos países desenvolvimentos nas quais dispunham de fatores de produção em abundância
planejado ou circunstanciado
TAMANHO DO MERCADO INTERNO
= ECONOMIA DE ESCALA
grande suficiente para progredir em grau de especialização da produção interna que viabilize o desenvolvimento de indústrias de bens de capital
metalúrgicas, siderúrgicas, petroquímicas, navais
imprescindíveis para desenvolver indústria nacional de forma autônoma
industrialização fechada
voltada para dentro
visando prioritariamente o mercado interno
dependente de políticas governamentais que protegejam a indústria nacional em relação aos seus concorrentes internacionais
Nacional Desenvolvimentismo = 1930 a 1973
SIDERURGIA
intensiva em capital, mas apresenta ganhos de escala
durante as décadas a substituição de importações, houve industrialização e crescimento, parque industrial diversificado, viabilizado pelo tamanho do país, bem como possibilidade de especialização funcional e regional da sua produção
política keynesiana “pré-Keynes” de Vargas
compra de estoques de café e manutenção do nível de renda interna durante os anos de depressão
políticas de atração de investimentos diretos do governo de Juscelino Kubitschek
Planos Nacionais de Desenvolvimento (PNDs) I e II.
E UM PAÍS PEQUENO?
produzir apenas para o mercado doméstica não é viável
ganhos de escala não são possíveis
custos elevados
proibitivos em determinadas indústrias
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, 1948
pós segunda guerra mundial
ECOSOC
Estruturalista
crecimiento equitativo, el progreso técnico y la justicia social
CAP. 3, 5 E 7
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5719121/mod_resource/content/1/ECONOMIA_INTERNACIONAL_ECONOMIA_INTERNAC.pdf
PROTEÇÃO COMERCIAL
há perdedores e vencedores
concorrência produtos importados
aumenta preço dos exportados
diminui preços dos importados
3.3 Medidas de Proteção Comercial
NÃO
TARIFÁRIAS
são inúmeras e cada vez mais sofisticadas
Política de compras governamentais
Normas técnicas específicas
Conjunto de práticas que busquem dificultar ou impedir importação
CLÁUSULA LOCAL
NÃO HÁ arrecadação do governo
preço nacional > importado
incentiva economia nacional
desenvolvimento ciência, tecnologia e inovação
não contraria as normas de mercados abertos
utilizada por países desenvolvidos
• o preço do produto final no contrato em que ela se insere; AUMENTA (exceto se for monopsônio)
• a quantidade importada dos insumos sobre os quais ela incide DIMINUI
• a quantidade vendida de insumos nacionais sobre os quais ela incide AUMENTA
• o custo do produto final no contrato em que ela se insere AUMENTA
se o produto nacional fosse mais barato seria preferido
TARIFÁRIAS
TARIFAS
AUMENTO arrecadação do governo
ESPECÍFICA
VALOR FIXO por UNIDADE
pode ser usada a fim de proteger a indústria nacional ou para setores estratégicos
desloca a curva de Oferta para cima no valor do imposto
Pc = Pv + Imposto
TARIFA
AD VALOREN
à Importação
cobrança de valor proporcional
gera peso morto
custos sociais associados à frustração do consumidor
resultado: depende da elasticidade-preço da demanda e da oferta
torna-se mais caro para o consumidor
preço doméstico > preço internacional
demanda cai
se o país for capaz de influenciar a demanda total, a queda da demanda fará o preço também diminuir
assim, efeitos negativos da tarifa podem ser compensados
à Exportação
mecanismo de estabilização dos preços internos
contenção de pressões inflacionárias
longo prazo
pode desestimular a produção e reduzir a oferta
EFEITOS se houver livre mobilidade de capital e regime cambial flexível
curto prazo
reduz importações a melhora BP
longo prazo
diferença nas exportações faz entrar dinheiro estrangeiro, valorizando a moeda e diminuindo a taxa de câmbio (apreciação)
retorno da BP
efeito anulado
economia volta à economia inicial, sem alteração
política comercial tem mesmo efeito da política fiscal = eficaz com câmbio FIXO
PESO MORTO
bem-estar perdido por consumidores ou
produtores
não capturado por nenhum outro agente
QUOTAS de importação
NÃO HÁ arrecadação do governo
renda apropriada pelos detentores das cotas
RESTRIÇÃO de QUANTIDADE
(sistema de licenças)
eleva os preços domésticos (escassez)
barreira para o livre comércio
estimula mercados paralelos
resultado direto sobre as importações
valor gerado não é absorvido pelo estado, mas por agentes privados
quais? aqueles que tem autorização para importar
beneficiam-se de uma "quase-renda" gerada pela diferença entre preços internacional e doméstico
Qd = Qo + cotas
diminuição excedente do consumidor
aumento relativamente pequeno do excedente do produtor
diminuição do excedente total do mercado = peso morto
SUBSÍDIOS
governo paga
transferência de "renda real" ao setor subsidiado
oferta de crédito com recursos públicos a custos baixos (menor que as taxas externas)
ganhos para os exportadores em razão do estímulo governamental
gera peso morto
aumento dos gastos
piora nos termos de troca
Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da OMC, 1995
"verdes" (permitidos)
pesquisa e educação
"vermelhos"
vinculados ao desempenho exportador
uso preferencial de produtos nacionais em detrimento de estrangeiros
pode dar ensejo a medidas compensatórias
JUSTIFICATIVA TEÓRICA
encontrada na própria “teoria padrão”
as hipóteses do modelo clássico não prevêem imperfeições
ganhos crescentes de ESCALA
MOBILIDADE nacional da mão-de-obra no curto e médio prazos
BARREIRAS do comércio
MERCADOS IMPERFEITOS
sem ajuda do estado, mercado não seria capaz de alcançar um nível de especialização e diferenciação
SISTEMA MULTILATERAL DE COMÉRCIO
coibir práticas concorrenciais desleais
maior liberalizaçã
incremento dos fluxos de intercâmbio
princípios estabelecidos pelo GATT-47 e incorporados à OMC
Nação mais favorecida
, Artigo I, GATT
exclui-se a possibilidade de discriminações comerciais, universalizando benefícios do comércio
Acordos regionais de preferências comerciais
, Art. XXIV (24)
maior facilidade de liberalização a partir de pequenos grupos
incentivo à liberalização universal
Single-undertaking, OMC
substituiu o "GATT à la carte" na Rodada Uruguai
combate ao desvio de comércio e às distorções
existência do regime depende da adesão de todos
Criação de Comércio
vinculada à ideia de regionalismo aberto
redução tarifária permite surgimento de fluxos
sistema multilateral de redução tarifária busca eliminar os desvios de comércio e aumentar fluxos
Desvio de Comércio
reduções tarifárias tornam mais atrativos aqueles produtos menos eficientes em razão do regime aduaneiro
desvio do país eficiente para o menos eficiente com vantagem tarifária
Acordos bilaterais propostos pelos EUA
conseguem ampliar a penetração de seus produtos em bases frequentemente assimétricas
enfraquece e fragmenta o regime multilateral
múltiplos regimes tarifários
retiram interesse dos agente em negociação abrangentes como a OMC
resultados decepcionantes ao longo prazo e no âmbito global
diminuem a sustentação política dos PEDs
atualmente, são os mercados dos países ricos que necessitam liberalização
CADEIA GLOBAL DE VALOR
fragmentação das cadeiras produtivas mundiais alteraram profundamente o paradigma produtivo
OFFSHORING
"empresa extraterritoria"
processos não contínuos de produção
podem ser "fatiados"
incentivos fiscais, trabalhistas e normativos
Características
redução relativa dos custos de produção
atenuação das barreiras
expansão da atividade industrial para novas fronteiras geográficas
mudou o fluxo internacional de investimentos
busca constante por vantagens comparativas
descentralizaram a estrutura produtiva
intensificação do comércio internacional de
componentes
produção periférica
criação de valor depende do domínio tecnológico
Consequências
incremento do processo de terceirização
indústrias "maquiladoras" na fronteira mexicana e montadoras de equipamentos no Sudeste Asiático
baixo valor agregado atribuído a essas atividades
redução de bem-estar
grandes centros produtores de tecnologia concentram os ganhos de maior parte da CGV
QUESTÃO CONTEMPORÂNEA: desenvolvimento está associado à forma como as economias domésticas aderem à lógica das CGV
🇧🇷
participação relativamemte baixa nas CGV
desenvolvimento historicamente puxado pela ISI
consumino interno principal motor
esgotado nos anos 1980
liberalização em 1990 + MERCOSUL
exemplos: mercado automobilístico
ainda há altas taxas de importação
predominância de modelo voltado pra dentro
diversidade na composição do PIB determina integração relativamente menor
peso ainda baixo do comércio exterior no PIB
TC historicamente deficitárias
balança de serviços estruturalmente deficitárias devido à baixa presença de empresas brasileiras em setores de fretes e seguros internacionais
mercado interno torna país menos vulnerável à economia internacional x queda de competitividade das empresas nacionais
obstáculo à internacionalização de empresas nacionais, tanto como fornecedores de componentes, quanto consumidores intermediários e exportadores de produtos finais
Singapura & Holanda
forte atividade portuária
diminuto potencial de consumo interno
diferente de países como EUA, Canadá, Austrlalia e Índia
PÓS PANDEMIA -
RESHORING
retomada dos processos industriais em caráter nacional
sustentabilidade
robotização volta a baratear mão de obra nos países centrais
OMC
CGV implicam
governança
entre unidades de vários países
dificulta enquadramento nas normas
negociações não têm avançado
acordos preferenciais e questões OMC-plus e OMC-extra
Verticalizar x Subcontratar
análise de CUSTOS x INCENTIVOS
VERTICALIZAR = custos com transporte e gestão de várias unidades
SUBCONTRATAR = insumos mais baratos
depende da qualidade do serviço
depende das barreiras à operação