Carrefour
Em novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro, foi brutalmente assassinado dentro de uma das unidades do Carrefour em Porto Alegre por dois de seus seguranças, às vésperas do Dia da Consciência Negra. O caso evidenciou um histórico de ocorrências de violência nas dependências do Carrefour ou por seus funcionários, trazendo ao debate as problemáticas do racismo estrutural, da precarização do trabalho e da segurança privada. Após grande comoção nacional, pressão de investidores, e perda de R$ 2 bilhões em valor de mercado na B3, o Carrefour fechou acordo com instituições de justiça de R$ 115 milhões a serem revertidos para a causa antirracista, e baniu a terceirização das contratações de segurança privada para as suas unidades. Além disso, o Carrefour apresentou ações para a inclusão de cláusula antirracista nos contratos com todos os seus fornecedores, criação de ouvidoria, campanhas de combate ao racismo e verbas para o desenvolvimento do empreendedorismo negro.