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Hemorragia digestiva alta, Bruna Cristina Hey - Coggle Diagram
Hemorragia digestiva alta
Varicosa
20% dos casos por hipertensão portal
90% são por ruptura das varizes esofagogástricas
Ocorre no paciente cirrótico pois há formação de cicatrizes no interior do fígado o que distorce sua estrutura e assim comprometendo o fluxo sanguíneo
Sinais e sintomas
Falta de ar
Falência renal
Inchaço nas pernas
Ascite
Varizes
Não varicosa
80% dos casos
Doença Ulcerosa Péptica
Lesões que ultrapassam a muscular da mucosa e tem diâmetro ≥ 0,5 cm
Síndrome de Mallory-Weiss
Laceração da mucosa na junção gastroesofágica associada ao grande esforço para vomitar
Sangramento intraluminal originário do trato gastrointestinal (TGI) acima do ligamento de Treitz
Clinica
Hematêmese
Presente em 50% dos pacientes
Vômito com sangue vivo
Sangramento ativo de média a grave intensidade
Vômitos em “borra de café”
Sangramento limitado
Melena
90% dos casos sugere sangramento alto
Fezes enegrecidas
Odor fétido característico
Crônico
Anemia
Assintomática
Anemia microcítica e hipocrômica
Baixo nível de ferro
Agudo
Sangramento agudo pode apresentar instabilidade hemodinâmica
Hipotensão
Palidez
Taquicardia
Diagnóstico
EDA
Paciente com melhora espontânea ou ativo que dificultem a realização do exame
Repete EDA após 24h do sangramento
Paciente estável faz nas primeiras 24h
Caso EDA não localize o local de sangramento
Hemorragias leves (até 0,1 mL/min)
Cintilografia
Hemorragias volumosas (> 0,5 mL/min)
Arteriografia
Localiza a lesão
Indica possível etiologia
Principalmente em casos de divertículo e angiodisplasia
Tratamento
Farmacológico
Não varicosa
IBP EV
80 mg em bolus IV, seguido da infusão contínua de 8 mg/h
Caso confirme origem ulcerosa
Mantem em dose contínua IV por 72h após a terapia endoscópica, e após para 40 mg/dia, VO
Lactulose
Reduz a absorção de componentes nitrogenados
Neomicina
1g VO a cada 6 horas
Diminui a flora bacteriana intestinal
Para pacientes com patologias hepáticas
Atentar-se para sinais de insuficiência hepática
Peritonite bacteriana espontânea
Síndrome hepatorrenal
Encefalopatia
Varicosa
Drogas vasoativas
Terlipressina
2-4 mg IV, em bolus, com manutenção de 1-2 mg de 4/4h, até hemostasia ou até 5 dias
Octreotide
100μg, IV, em bolus, seguida de 50μg/h
Somatostatina
250μg, IV, seguida de infusão contínua de 250 a 500μg
Betabloqueadores
Propranolol 320 mg/d
Nadolol 80 mg/d
Antibióticos
Norfloxacino
VO 400 mg a cada 12 horas
Ceftriaxona
IV 1 g a cada 12 horas
Geral
UTI
Monitorar
FR
FC
ECG
Debito urinário
PA
Oximetria
Transfusão
Pacientes com sangramento ativo, comprometimento hemodinâmico e recidiva
Pacientes jovens
Ht entre 25-27% e Hb acima de 7mg/dL
Plaquetas
<50mil/mL (1 unidade para cada 10Kg)
Paciente com comorbidades
Ht em torno de 30% e Hb acima de 10mg/dL
Ressuscitação volêmica
SF ou Ringer Lactato, infusão rápida com 500-1000ml
EDA
Esdoscópico
Não varicosa
Probe e eletrocoagulação monopolar, bipolar e multipolar ou plasma
Tamponamento do vaso sanguíneo
Colocação de hemoclipes
Métodos térmicos
Calor nos tecidos gera obstrução do vaso
Tópicos
Anfored blood stopper
Endoclot
Hemospray
Injeção local de adrenalina
Varicosa
Escleroterapia
Cianoacrilato
Ligadura elástica das varizes
1º escolha
tamponamento feito com balão de Sengstaken-Blakemore
3º linha de tratamento
Medida temporária (24h)
Sangramentos maciços sem resultado farmacológico
Radiológico ou cirúrgico
Não varicosa
Indicado quando
Choque hipovolêmico
Há necessidade de > 6 U de concentrado de hemácias
Não respondem aos outros métodos
TIPS
Shunt cirúrgico esplenorrena
Mais seguro
Em casos de hipertensão portal sem relação com hepatopatia crônica
Indicado cirurgia quando
Desconexão ázigo-portal com esplenectomia
1 episódio de sangramento
Cirurgia de Warren
Bruna Cristina Hey