O Ser se refere ao conjunto dos elementos lógicos de toda realidade. A ideia é algo concreto, o princípio inteligível da realidade que existe na consciência, sujeito ao processo dialético da tese, antítese e síntese.
A Natureza é a manifestação do Ser no mundo fenomênico. É a forma pela qual a ideia se exterioriza no espaço e no tempo, realiza-se, ganhando concretude e tangibilidade.
O Espírito é, afinal, a síntese entre a ideia inicial e a sua natureza, que ganha substância. É a consciência da realidade. Deus é o espírito absoluto – daí por que o sistema filosófico de Hegel é baseado na fé. O homem é o espírito finito (ou espírito subjetivo) e a sociedade é o espírito objetivo. A natureza, por sua vez, é finita mas não é espírito, porque faz parte das relações externas ao homem.
O Espírito encontra-se, pois, numa posição elevada em relação ao Ser e à Natureza. Representa a ascensão histórica do humano ao divino.