São numerosas as empresas, os designers e os pesquisadoeress que recentemente têm promovido e pesquisado esta atuação do designer: lembra-se, por exemplo, os toolkits para o desenvolvimento de projetos no âmbito social de IDEO, Frog, Kimbell e Julier; ou as pesquisas da rede DESIS, do centro NESTA, do Center for social Innovation, entre outros.
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O termo "Inovação Social" aqui usado refere-se a soluções multidisciplinares e flexíveis capazes de ir além dos limetes institucionais, de gerar mudanças duradouras e de melhorar problemas sociais amplos.
Entre os elementos fundamentais da Inovação Social há a origem bottom-up da solução, a participação das pessoas interessadas no rpocesso e sua capacitação, que permitem uma redistribuição do poder de decisão da sociedade.
Os designers engajados nesta atuação têm considerado sempre mais abordagens participativas. Os conceitos de co-criação e co-design vem se ampliando. Trata-se de abordagens que consideram fundamentais o usuário sua participação, habilidade e conhecimento do contexto.
"Participação" e "Local" são dois conceitos chave no âmbito do Design para Inovação Social que consideram, sobretudo, as inovações sociais na ordem do cotidiano.
Frequentemente assiste-se ao interesse em atuar em países em desenvolvimento, subdesenvolvidos e com comunidades marginalizadas e socialmente vulneráveis. O processo de Design, portanto, precisa ser adaptado a um contexto e colaboradores diferentes do passado. Na definição de uma atuação diferente, o tempo é um elemento que adquire grande relevância.
"Estratégia de Design" e "processos criativos colaborativos" hoje em dia emergem, portanto, como ferramentas necessárias e privilegiadas rumo a uma sociedade mais justa e à redução dos problemas sociais.
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