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Puerpério, Referência: MARTINS-COSTA, Sérgio. Rotinas em Obstetrícia .…

- - - - o Do 1º ao 10º dia – puerpério imediato
      - o Do 11º ao 45º dia – puerpério tardio
      - o Além do 45º dia – puerpério remoto
- - - - fenômenos fisiológicos como ingurgitamento mamário e proliferação com ascensão de bactérias vaginais à cavidade uterina justificam discreta elevação de temperatura por volta do 3º dia, cuja duração não excede 48 h
    - - tipo cólica, exacerbada durante as mamadas, de maior intensidade durante a 1ª
        semana.
    - - Corresponde a eliminação de grande quantidade de elementos deciduais e células epiteliais associados a eritrócitos e bactérias.
      - •Até o 4º dia- avermelhado
        • > 10 dias- esbranquiçado
    - - •Pós-parto imediato: ocorre progressiva atrofia do epitélio escamoso, independentemente da lactação. •Pós-pato tardio: No 15 dia a descamação é máxima, sendo sucedida pela primeiras manifestações regenerativas mulheres que não amamentam: Há aceleração nos processos regenerativos que resultam em um epitélio eutrófico. Nutrizes: epitélio vaginal subatrófico
    - - •1º dia- colostro
        •Até o 3º dia- apojatura “descida do leite”
    - - •Pós Parto: cicatriz umbilical; Intrapélvico em 02 semanas; dimensões pré-gravídicas em 30 dias. •Fechamento do colo após 01 semana; Parto •Vaginal: colo em fenda;
    - - breves crises de choro por instabilidade emocional, com marcantes mudanças de humor (disforia pós-parto ou blues puerperal) incidem em mais de 50% das pacientes nas duas primeiras semanas do puerpério
- - - - Agente etiológico: Staphylococcus aureus ou Staphylococcus epidermidis
      - Quadro clínico: dor, cefaleia, febre, náuseas, vômitos, mal-estar. A mama apresenta vermelhidão, calor e edema.
      - Tratamento: esvaziamento regular da mama, orientação sobre a amamentação, antibioticoterapia, analgésicos e drenagem de abcesso, se presente.
    - - Agentes etiológicos mais comuns: Escherichia coli, Klebsiella sp, Proteus sp.
      - Quadro clínico: assintomáticas, disúria, polaciúria, mudanças no aspecto da urina. O primeiro sinal de infecção renal pode ser febre, dor no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos.
      - Tratamento: individualizado baseado em sintomas, fatores de risco (sondagem vesical) e urocultura. Que seja compatível com a amamentação.
    - - Quadro clínico: dor pélvica, secreção vaginal anormal, odor anormal dos lóquios, atraso na redução do tamanho do útero, os calafrios que acompanham a febre sugerem bacteremia ou endotoxemia
      - Tratamento em casos não complicados: Gentamicina 3-5 mg/kg, IV, dose única diária, associada à clindamicina 600 mg, IV, de 6 em 6 horas. Manter por 72h afebril. Alta com Amoxicilina/Clavulonato 500mg/125mg de 8/8h por 7 dias.
    - - Agentes etiológicos: Escherichia coli, Streptococcus, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes.
      - Quadro clínico:
        •Fase inicial fadiga, ansiedade, agitação, desorientação, instabilidade térmica (hipotermia), hipotensão.
        •Fase tardia: hipertermia, taquicardia/arritmias, manifestações de isquemia miocárdica, síndrome do desconforto respiratório (taquipneia, estridor, dispneia)
      - Tratamento: O tratamento é realizado com antibióticos, geralmente a penicilina, e as práticas de higiene
- - - - •História materna
        •Até os 120 dias
        •Exame físico e ginecológico
        •Histórico obstétrico
        •Explicar as alterações fisiológicas
    - - •USG morfológica
        •Sumário de urina
        •Sorologias e preventivo
        •Glicemia de jejum
        •Parasitológico de fezes
        •Hemograma Coombs e tipagem
        sanguinea
    - - Alimentação adequada
      - Atividade sexual
      - Ingesta hídrica
      - Vacinação
        
        •Influenza
        •Hepatite B
        •Difteria
        •Tétano
        •Pertussis
      - Uso de drogas
      - Sinais de alarme
      - Proteção solar
    - - •Mensais até 34 semanas
        •Quenzais até 36 semanas
        •Semanais de 36 semanas até
        o parto
    - - Ácido Fólico : 0,4mg até 16 semanas
      - Ferro: a partir do 2º trimestre,
        até 40 dias após o parto
    - - •Idafe < 16 e > 35 anos
        •Risco da profissão
        •Hábitos de vida
        •Genetica
        •Peso
        •Comorbidades
        •Peso
        • Baixa escolaridade
        •Gravidez indesejada
  - - - O mais precoce possível
    - - Pesquisar sinais de Trombose Venosa Profunda (TVP)
    - - •Parto normal: Individualizar. Sem risco: dieta livre.
        •Cesariana: 6h após o parto, sem intercorrências
    - - Banho de chuveiro (supervisionado)
    - - •Parto normal: em episotemia ou lacerações-verificar aspecto geral.
        •Cesariana: Retirar curativo 6-12 horas. Após, manter FO descoberta, limpa e seca.
    - - Cesariana: Individualizar, conforme doença de base, condições operatórias.
    - - Amamentação mais precoce possível e avaliação
    - - •Parto normal: avaliar involução uterina
        •Cesariana: Avaliar involução uterina, Ruídos Hidro-Aéreos (RHA), distensão abdominal e FO.
    - - •Parto normal: Avaliar loquiação, episiotomia, lacerações, hematomas, equimoses, edemas.
        •Cesariana: Avaliar loquiação
    - - Salvo intercorrências, em cesarianas pode ser autorizada após 48 horas. Em se tratando de parto
        vaginal, admite-se antecipá-la
    - - Liberada após 4 semanas do parto, respeitado o conforto e desejo da paciente.