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ABORDAGEM QUIROPRÁTICA LOMBOPÉLVICA, MCKENZIE E FLEXÃO/DISTRAÇÃO - Coggle…
ABORDAGEM QUIROPRÁTICA LOMBOPÉLVICA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIADO
ANAMNESE
História Pregressa
História ocupacional
profissão
postura adotada
esforço laboral
História social
lazer
pessoas
família
religião
Hábitos
vícios
atividade física
alimentação/dieta
rotina
Histórico Familiar
condições genéticas
problemas de saúde na família
Histórico Conjugal
Histórico de saúde
doenças
hospitalizações
histórico de traumas, lesões e cirurgias
vacinas
exames de rotina
medicamentos
História da Condição
8 Parâmetros da queixa principal
Como começou? O que aconteceu?
Onde dói? Pedir para paciente apontar
Há quanto tempo está com a dor? Foi gradual ou repentina?
Aguda: 3 a 4 semanas
Crônica: mais de 12 semanas
Subaguda: de 4 até 12 semanas
Tem posição ou movimento que alivia ou piora a dor? (não influencia condições sistêmicas)
Como você descreve a dor?
Descrição da dor ajudará a identificar etiologia de acordo com o sistema envolvido
Ósseo e ligamentar
Dor queimante profunda ou contínua
Muscular
Cãibra ou espasmo
Aumento da dor em posturas sustentadas
Localizada, podendo ser referida em áreas periféricas de acordo com miótonos
Articular
Acúmulo da dor com atividade
Constante
Dor aguda em movimento
Neural
Tipo de irradiação
Ciática
Compressão da raiz nervosa
Testes de tensão neural vão reproduzir a dor
Pseudo ciática
Lesão inflamatória atinge a raiz nervosa indiretamente (reações químicas)
A dor que motiva a visita não será reproduzida pelos testes de tensão neural
Penetrante ou superficial
Queimante
Irradiada
Aguda mesmo em repouso
Formigamento ou dormência
Bem localizada - nervo periférico
Constante
Miofascial
Dor alfinetada
Sensação de formigamento
Vascular
Latejante
Sitema Nervoso Central
Dor difusa e sem histórico de lesões
Severidade da dor
Mínimo
Sintomas e sinais causam aborrecimento, mas não causam prejuízo na execução de atividades
Leve
Sintomas e sinais podem ser tolerados, mas causam leve incapacitação na execução de atividades
Moderado
Sintomas e sinais causam dano/prejuízo na execução de atividades
Marcante
Sintomas e sinais impedem a execução de atividades
Utilizar escalas de dor para auxiliar no diagnóstico
Qual a frequência da dor? Por quanto tempo dói? Existe hora que dói mais?
Frequente: sintomas e sinais presentes entre 50 e 75% do tempo no estado de vigília
Ocasional: sintomas e sinais presentes entre 25 e 50% do tempo no estado de vigília
Intermitente: sintomas e sinais presentes até 25% do tempo no estado de vigília
Constante: sintomas e sinais presentes entre 75 e 100% do tempo no estado de vigília
Associa a dor com alguma condição? Por que você acha que tem a dor?
Está medicado para a dor? Tem efeito? O que já fez de tratamento?
Relatar com as mesmas palavras do paciente, entre aspas
Dar preferência por perguntas de final aberto
INSPEÇÃO E EXAMINAÇÃO
Análise postural
Hiper-lordose
Muscular ou articular
Instabilidade
Hipo-lordose (retificação)
Shift lateral
Com dor
Lesão discal
Deformidade temporária
Geralmente o lado convexo fica do lado da lesão discal
Protrusão discal lateral à raiz afetada
Shift contralateral a lesão alivia a dor
Shift ipsilateral agrava a dor
Protrusão discal medial à raiz afetada
Shift contralateral a lesão agrava a dor
Shift ipsilateral alivia a dor
Sem dor
Anisomelia estrutural ou anormalidade congênita
Anisomelia
Observação
Abrasão
Edema
Hematoma
Inflamação
Sinais clínicos
Calor
Rubor
Dor
Perda de função
Tumor (tumefação)
Tipos
Aguda
Curta duração
Edema
Emigração de neutrófilos
Crônica
Longa duração
Proliferação de pequenos vasos e de tecido conjuntivo
Deformidade
PALPAÇÃO
Analisar estruturas
Provocar a dor que motiva a visita
Músculos
Hiperatividade muscular
Trigger points
Espamo
Distensão
Tendinopatia
Ossos
Dor poderá remeter fraturas
Apreensão na palpação remete à instabilidade
Articulações
TESTES ADM
Extensão (35 graus)
Procurar por assimetrias entre flexão e extensão (razão deve ser 2:1)
Flexão (70 graus)
Movimento será limitado por lesões discais volumosas
Lesão discal irá causar desvio na flexão para o lado oposto ao da lesão
Sensação de escorregamento indica instabilidade
Inclinação (25 graus, simétrica)
Assimetria com dor remete a lesão discal, facetária ou sacroilíaca
Assimetria sem dor remete a escoliose idiopática
Dor contralateral remete a lesão muscular
Interpretação da dor em relação aos movimentos
Dor na inclinação
Dor na flexão
Lesão discal
Se dor tipo fisgada: lesão muscular
Se dor no início do movimento e alívio no final: instabilidade
Dor na extensão
Origem facetária
Espondilólise ativa pode aumentar a dor no movimento
Se houver periferalização remete a lesão discal
Classificações
Disfunção: movimento restrito
Distúrbio: dor centraliza ou piora com repetições dos movimentos
Síndrome postural: a sustentação do movimento gera dor
TESTES ESPECIAIS/ORTOPÉDICOS
Testes durais
Elevação da Perna Reta
Slump
Nachlas/Ely
Descrever em qual fase do teste a dor foi reproduzida
Demais testes
Valsalva
Kemp
Gaenslen
Adam
Ober
Instabilidade Mcgill
Teste da Garça
End feel
Thomas
Faber
Fadir
Beighton
Compressão/Distração SI
Log Roll
Pheasant
Trendelenburg
Testes de força motora - miótomos
Graduação da força de 0 a 5, sendo 0 ausência de contração e 5 ADM completa contra gravidade e resistência
Flexão do quadril (T12, L1, L2 e L3)
Extensão do joelho (L2, L3 e L4)
Flexão plantar (S1 e S2)
Dorsiflexão (L4 e L5)
Extensão do hálux (L5-S1)
Testes sensitivos - dermátomos
Realizados em caso de teste dural positivo
Testar bilateralmente
Toque leve, ponta e romba ou temperatura
Reflexos profundos
Reflexo patelar (L4, nervo femoral)
Reflexo tendão de Aquiles (S1, nervo tibial)
Sinal de Babinski
Realizados em caso de teste dural positivo
Testar bilateralmente
Escala de Wexler
Sinal de Hoffmann
SITUAÇÕES DE
ATENÇÃO REDOBRADA
Bandeiras Amarelas - preditores de cronicidade
Aspectos psicossociais do trabalho
Compensação
Angústia psicológica
Tempo afastado do trabalho
Crenças do paciente sobre dor ser causada pelo trabalho
Intensidade da dor no estágio agudo
Dor na raiz nervosa ou enfermidade vertebral específica
Bandeiras Vermelhas - sinais de advertência
Desmaio e fraqueza
Falta de ar, febre, vômito, pressão alta
Dor persistente à noite
Fadiga excessiva sem justificativa
Perda do controle dos esfíncteres urinário e anal
Abuso de drogas e HIV
Perda de peso repentina
Trauma violento, como acidente ou queda de altura
Nódulos ou tumores
Uso de anticoagulantes:
Heparina, Xarelto
Câncer (últimos 5 anos)
Fratura
Edema sem trauma, alteração de cor nas extremidades
Dor torácica, dor não mecânica constante e progressiva
EXAMES COMPLEMENTARES
QUADROS CLÍNICOS
DOR PÉLVICA
Bursite
Trocantérica
Usualmente causada por trauma
Aplicar PRICE
Retrotrocantérica
hiperatividade dos rotadores externos do quadril
Tratamento com liberação, exercícios e alongamento
Fratura de Aversão
Tratamento com cirurgia e repouso
Dor pulsante e sensibilidade na região
Paciente jovem com "boom" de crescimento. Osso cresce mais rápido que o tendão
Ruptura Labral
Dor na flexão, rotação externa e hiperextensão do quadril
Condição também normal em idosos
Mais comum em atletas jovens, relacionada com movimentos intensos da coxofemoral
Exame de imagem para confirmar diagnóstico
tratamento com fortalecimento dos músculos do quadril e mobilização. Casos graves exigem cirurgia
Artrose do Quadril
Paciente com mais de 50 anos. Mais comum em mulheres e pessoas obesas
Dor no glúteo e virilha, no início do movimento e para sentar em cadeiras baixas
Rigidez matinal
Perda de mobilidade na rotação interna e flexão
No raio x apresenta formação osteofitária, esclerose subcondral e perda de espaço articular
Tratamento com tração, mobilização, ajustes com drop, liberação e exercícios físicos. Cirurgia em casos graves
Tendinopatia
Se no músculo piriforme, terá dor em rotação interna e extensão
Comum em: piriforme, glúteo médio, tensor da fáscia lata, reto femoral e isquiotibiais
Dor ao alongar e contrair, dor a digito pressão e ao caminhar
Tratamento com PRICE em fase aguda. Após: liberação, reforço muscular, alongamentos e fricção transversa profunda
Osteíte Púbica
Devido a microtraumas e uso excessivo associados a corridas e chutes
dor na área ou
dor generalizada para o quadril, coxa e abdômen
Ruído na articulação
indica instabilidade
Tratamento com PRICE na fase aguda. Após, alongamentos e fortalecimento de adutores
Distensão Muscular
Dor ao contrair ou alongar o músculo
Tratamento com PRICE em fase aguda. Após, fricção transversa profunda, liberação miofascial e exercícios físicos dentro da tolerância, alongar levemente
DOR LOMBAR
Síndrome da Cauda Equina
Encaminhar paciente para médico
Fraqueza bilateral e alterações motoras
Perda de controle dos esfincteres urinário e anal
Testes de Valsalva e durais
Anestesia em sela
Distensão Muscular
Alívio em repouso
Testes de ADM vão reproduzir dor e terá limitação
Dor ao ficar em pé e ao flexionar coluna
Tratamento
Em fase aguda aplicar PRICE
Em fase sub aguda ou crônica realizar técnicas de liberação miofascial, alongamentos e fortalecimento muscular. 2 a 3 vezes por semana inicialmente, após reavaliar
Dor na palpação e ao alongar a musculatura
Síndrome Facetária
Tratamento com frequência de 2 a 3x por semana. Reavaliação após um mês
Dor que piora com repouso. Dor agrava em movimentos de extensão e rotação. Alivia em flexão
Tratamento com ajustes manipulativos, mobilizações, flexão distração ou Mckenzie em flexão
Terá rigidez matinal e postura hiperlordótica
Espondilólise
Paciente com espasmos e dor que agrava em extensão. Dor persistente ao dormir
Mais atenção para inspecionar edemas e identificar traumas
Na fase aguda recomendar repouso e utilização de órtese
Solicitar Raio X para avaliar extensão da lesão
Na fase crônica realizar exercícios de estabilização e ajustes manipulativos dentro dos limites de tolerância
Lesão Discal
Paciente pode ter dor lombar e radiculopatia. Dor pode agravar com flexão, tosse ou ao deitar. Extensão tende a aliviar a dor
Pode ter diminuição de sensibilidade nos MMII
Sintomática ou assintomática
Paciente estará em posição antalgica ou com hipolordose e terá rigidez matinal
Realizar testes durais e de força, sensibilidade e reflexos. Atentar para presença de clônus
Solicitar exame somente se houver ao menos duas bandeiras vermelhas
Perda de força é indicativo para cirurgia
Tratamento com frequência de 2 a 3x por semana, por 2 a 6 semanas. Reavaliar o quadro e verificar resultado em até 3 meses
Tratamento depende da fase da dor, incluindo PRICE; ajuste manipulativo se paciente passar no teste de tolerância; Mckenzie; flexão distração; mobilização neural e reabilitazação muscular
Estenose
Tratamento com flexão distração de acordo com tolerância, mobilização neural e fortalecimento da musculatura estabilizadora
Maior possibilidade de testes durais positivos
Observar irradiação e perda de força ou sensibilidade
Dor agrava em extensão e alivia em flexão
Tratamento com frequência de 3x por semana por um mês. Após reavaliar e verificar progresso em até 3 meses
Espondilolistese
Se for dolorosa está relacionada a instabilidade. A dor será em movimentos curtos de flexão e extensão. Dor em pé e alívio sentado
Sinal do degrau em casos graves
Tratamento com frequência de duas a três vezes na semana por 1 mês. Após reavaliar
Tratamento com Mckenzie, fortalecimento dos músculos estabilizadores e flexão distração
Doença Degenerativa Discal
Paciente com mais de 50 anos. terá rigidez matinal de até 30 minutos, e dor após muito tempo na mesma posição.
Movimento alivia a dor
Comumente associada à fratura do platô vertebral (modic)
Paciente deve realizar exercícios físicos para fortalecimento
MCKENZIE E
FLEXÃO/DISTRAÇÃO
MCKENZIE
Buscar pela direção de preferência do movimento, em que há alivio de dor e aumento de ADM
shift lateral, mckenzie: melhor tratado nas 12 primeiras semanas
FLEXÃO
1 - paciente deitado com joelhos flexionados, sem movimentos
2 - paciente deitado com joelhos no peito, movimentos do joelho em direção ao peito
3 - paciente sentado com pernas abertas, movimento de flexão do tronco
4 - paciente em pé e flexiona o tronco em movimento
posições sustentadas por pelo menos 2 minutos
movimentos em 3 séries de 10 repetições em cada etapa
progressão de carga com o alívio de dor
após o procedimento reavaliar paciente
EXTENSÃO
1 - paciente deitado em decúbito ventral com um travesseiro na região da barriga
2- paciente deitado em decúbito ventral sem travesseiro
3 - paciente em decúbito ventral apoiado sobre os cotovelos
4 - paciente em decúbito ventral apoiado sobre as mãos com os cotovelos estendidos, realizando movimentos de extensão
5 - paciente em pé e realizando extensão da coluna com carga axial
FLEXÃO/DISTRAÇÃO
Teste de tolerância em 4 etapas:
1 - mão em arco contata a lombar do paciente diretamente na pele, com tensão de I-S, a outra mão empurra a maca para baixo em 5º por 4s.
2 - mão superior muda contato para o lado em que não há cetalgia na lombar e a mão inferior contata o tornozelo para realizar o movimento.
3 - mão superior muda o contato para o lado em que há cetalgia.
4 - é realizado com tornozeleiras que aumentam a tração na articulação.
Protocolo 1 (com radiculopatia):
Na tolerância em que o paciente suportou. O quiropraxista irá realizar o movimento da maca com cadência de 2s, fazendo pelo menos 3 séries de 30 repetições.
Protocolo 2 (sem radiculopatia):
Paciente sem cetalgia, o objetivo será aumento de mobilidade. Realizar 10 repetições, modificando os contatos. Realizar também movimentos de inclinação e circundação.