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O Processo de Independência - Coggle Diagram

- - - - 21 de outubro de 1805. Batalha de Trafalgar - Britânicos senhores dos mares. Não tinha como vencê-los - dessa forma 1806 - Napoleão decreta o bloqueio continental: nenhum porto da Europa continental poderia manter comércio com os ingleses
        
        Vulnerabilidade de Portugal - posição de neutralidade (ING x FRA) - oscilação do Príncipe Regente
        Tratados secretos com Inglaterra e apoio formal a França. Bloqueio de portos de Portugal, mas portos brasileiros abertos (em troca dos princípios das legitimidades)
        
        Qual evento faz com que :flag-pt: opte pela aliança com a :flag-gb: :question:
        
        Bombardeio da Dinamarca pelos ingleses :explode:
        Dinamarca tradicionalmente aliada da :flag-gb: acaba aderindo ao bloqueio continental e é então bombardeada pelos ingleses. Serviu de lição aos Portugueses, também tradicionalmente aliados da :flag-gb:.
        Se aderirmos, também seremos bombardeados.
        
        1807 - Tratado de Fontainebleau
        autoriza tropas francesas passarem pelo território espanhol para invadir :flag-pt: e divide a posse do país entre :flag-fr: e :flag-es:
        
        Ruptura com França é gradativa. Fim do jogo duplo - Transmigração da família real - novembro de 1807
        
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        PARTIDOS:
        
        Antônio de Araújo e Azevedo: francófilo - aliar-se a França e reverter perdas do T. de Methuen.
        
        Rodrigo de Sousa Coutinho: anglófilo - projeto do vasto e poderoso Império - Napoleão já demonstrou seu poder de saque, mão + pesada que da :flag-gb: e :flag-pt: possui importância cabal para :flag-gb:, responderá à altura.
        
        :bulb:próxima a Gibraltar - anseio napoleônico de domínio das rotas mediterrâneas - derrota deletéria para franceses, inclusive mesmo momento de independência do Haiti - principal polo açucareiro à época - Napoleão muda de estratégia e dá mais importância ao exército - la grande armée - decreta o bloqueio continental em Berlim, 1806.
  - - - :no_entry: Fim do Exclusivo metropolitano (~~drenagem de recursos para Portugal~~)
        
        a sustentação do antigo regime colonial caindo por terra...Claro que havia brechas antes no exclusivo metropolitano, como escravos por exemplo, não precisavam passar por Lisboa para depois ir para o Brasil, mas ainda assim o exclusivo metropolitano tinha um impacto enorme para Lisboa, após a abertura dos portos, houve adensamento produtivo no Brasil, por isso, início do processo de independência do Brasil.
      - primeira faculdade de cirurgia no Brasil - Bahia
    - - Lei das aposentadorias - 1808 - melhores sobrados desapropriados - PR (Príncipe Regente - ponha-se na rua, prédio roubado
      - Lisboa passará a receber instruções e ordens do Rio de Janeiro
    - - A partir de 1808 - início da mudança - poder centraliza-se no RJ - unidade vai sendo imposta
        
        Frustação de outras capitanias - mão do RJ mais pesada que de Lisboa - escoamento dos impostos - frustração principalmente de Pernambuco
        
        1817 - Revolução Pernambucana - 1824 Confederação do Equador
        
        Centralização econômica. Carta Régia - guerra ofensiva contra os Botocudos - importante rota MG-ES
  - - - 16 de Dezembro 1815 - REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES
  - - - Burguesia + Exército - lutando pela substituição do Antigo Regime por uma monarquia constitucional - 15 de setembro de 1820
        
        Influência da Revolução Francesa
        
        requisições
        
        Elaboração de uma Constituição Liberal
        
        Restrições ao Brasil
        como subalterno (Não é retorno ao status de colônia). Restrição alfandegária.
        Brasil adere no início - poucos propugnavam uma separação de Portugal. - mas aumentou diante da falta de diálogo horizontal
        
        Processo de afastamento e ruptura deu-se, portanto, por iniciativa portuguesa
        
        Decreto 29.09.1821 - Juntas de governo provinciais - subordinação à Lisboa + volta do príncipe regente + transformação - províncias ultramarinas portuguesas [:bulb: províncias - latim = espaços vencidos]
        
        Volta de D. João VI a Portugal
        
        D. João VI volta em 1821, deixa Pedro de Alcântara "antes para ti meu filho, do que para um aventureiro"
        
        Vintismo possui duas faces
        
        liberalismo político
        
        Influenciado pela Constiuição de Cádiz (1812); exige-se a limitação do poder real - O poder deve freiar o poder - Montesquieu - dividir o poder para que haja freios e contrapesos
        
        Convocam-se as Cortes, um poder originário constituinte legislativo, com representantes eleitos, para projetar as regras que limitariam o poder.
        
        conservadorismo
        
        Desejo de uma primazia alfandegária em relação ao Brasil. Brasil subalterno.
        
        Cisões no Brasil
        
        Bahia, Pará, Maranhão - aderem muito mais rapidamente ao Vintismo - vislumbram a possiblidade de ganho de espaço e representação administrativa. Espaços mais vinculados a Portugal.
        Facções portuguesas - comerciários, militares e burocracia.
        
        Províncias do Sul e Sudeste: demoram a aderir - pois significa uma perda de trânsito político nas esferas de decisão.
        Facções brasileiras - parte do clero, profissionais liberais
  - - - decretos continuam chegando de Portugal
        
        3 de junho de 1822 - Convocação de uma Assembleia brasílica - deputados de todas as províncias
        
        1 e 6 de agosto 1822 - Manifesto aos Povos do Brasil e Manifesto aos Governos e às Nações Amigas - justificativas das posições tomadas por D. Pedro
  - - - 07.09.1822 - Proclamação da Independência às margens do Rio Ipiranga
        
        É tempo, independência ou morte
        
        12.10.1822 Coroação de D. Pedro como imperador do Brasil
        
        1 mês antes - "vontade geral do Brasil que proclama à face do universo sua independência política" - Manifesto aos Governos e Nações Amigas
- - - - Africanos vindos de várias regiões da África. base da família brasileira - mulher indígena. Centros populacionais dispersos - difícil comunicação
  - - - Africanos
      - Portugueses
      - 4 famílias britânicas em cada - RJ, Recife e Salvador - para agilizar o comércio
    - - patrocínio a fundação de colônias estrangeiras - repetição da experiência dos casais açorianos
        
        viagem de navio + concessão de um trato de terra
        
        primeiras colônias de estrangeiros
        
        1818 - Bahia - Santa Leopoldina / 1820 RJ -Nova Friburgo - ambas com suíços (católicos - idioma francês)
        
        Alemães
        
        a partir de 1824 - colônia de São Leopoldo - RS e SC - agricultores, ferreiros, alfaiates, soldados...
        
        Franceses
        
        Após assinatura da paz com a França - 1814 - urbanos - comerciantes
        
        Espanhóis
        
        muitos - países vizinhos - inconformados com reformas políticas - Espanha. Preponderantemente urbanos
        
        Britânicos
        
        não vinham como imigrantes - período determinado de permanência - mas acabavam ficando - comerciantes
        
        Chineses
        
        1814 - Macau poucos (+/- 200) difundir cultura do chá - mas voltaram-se para comércio ambulante
  - - - nas fazendas. nas ruas (vendedores ambulantes para senhores). no serviço doméstico
      - riqueza medida pelo nº de escravos. presentes nas casas ricas e remediadas
    - - estruturas políticas e sociais. convivência ora pacífica (comércio com cidades) ora conflituosa (roubo - alimentos, armas e mulheres)
  - - - brancos X negros
      - brasileiros X portugueses - rivalidade que ganha traços políticos
    - - D. Pedro I fez muitos duques, marqueses, condes, viscondes e barões
  - - - índio bravo - continuava-se a fazer guerra X índio antigo (tupi) - cultuado
- - - - Antônio Araújo Azevedo (em breve Conde da Barca) substituído por Rodrigo de Sousa Coutinho (logo Conde de Linhares)
    - - João Rodrigues de Sá e Melo Menezes e Souto Maior - Visconde/Conde de Anadia
    - - Fernando José de Portugal (ex-vice rei) (futuro conde/marquês de Aguiar)
    - - Rio de Janeiro - Lisboa dos trópicos - centro decisório do Império
        
        centralização do RJ :fast_forward: declínio de autonomia local - resistência nas pequenas pátrias
      - TRIBUNAL DA MESA DO DESEMBARGO DO PAÇO
        
        pedidos dirigidos ao monarca - decretos de mera graça
      - MESA DA CONSCIÊNCIA E ORDENS
        
        assuntos religiosos
      - NOVAS RELAÇÕES - ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA
        
        criadas novas relações no Maranhão (1812) e em Pernambuco (1821); mantida a da Bahia e Relação do RJ elevada a CASA DE SUPLICAÇÃO NO BRASIL (1808) - deliberava pleitos em última instância
        
        :bulb: teatralização do Poder Judiciário para alertar às pequenas pátrias a qualidade de súditos antes de qualquer identificação com a região. Antes de pernambucano, você é súdito, p.ex.
      - INTENDÊNCIA GERAL DE POLÍCIA
        
        Paulo Fernandes Viana (administrador 1808-1821) - policiar a cidade, castigar corruptores e perturbadores, urbanização do RJ e solução de conflitos familiares
      - REGISTRO DAS MERCÊS
        
        concede dignidades e honrarias
  - - - movimento antilusitano, republicano e separatista
    - - centralidade do RJ
        
        gastos excessivos da família real
        
        impostos sobre o algodão
        
        cotas para reconstrução de Portugal
        
        taxa relativa à iluminação pública do RJ
    - - Motim de militares ordenou aprisionamento de representantes da Coroa :fast_forward: Fuga do governador - Caetano Pinto.
        
        adesão das elites e classes populares
        
        comerciantes, proprietários rurais, juízes, representantes do clero, artesãos aderem ao motim.
        
        Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte aderem ao motim.
        
        instalado governo provisório dos revoltosos. Aboliram alguns impostos. Aumento do Soldo. Redige-se um esboço de constituição
        
        :thunder_cloud_and_rain: Fracassa - principais revoltosos executados (Padre Miguelinho), vários presos
      - Principais reinvidicações
        
        rearranjo alfandegário (elites)
        igualdade entre cidadãos (camadas mais baixas)
        desejo de ruptura (todos)
    - - Medo da Haitinização
        
        Escravidão tema que enseja cisão entre
        elite :red_cross: massa popular
        momento de crise do açúcar - senhores não querem aderir às reinvindicações das camadas mais baixas.
      - Falta de apoio internacional
        (Londres e Washington)
        Carta de Cabugá -EUA isolacionista
        
        Momento em que EUA se recupera da II Guerra de Independência (1812)
      - Devassa
    - - Mesmo ano Lisboa - revolta liberal, nacional antibritânica. Líder Gomes Freire de Andrade. Movimento fortemente repreendido. Anterior a Regeneração Vintista
      - :bulb: Revoltosos elaboram plano de intervenção em Santa Helena para libertar Napoleão, que, em troca, deveria auxiliar em suas ações militares. Para construir o Estado Napoleônico de Pernambuco.
    - - A Revolta pernambucana foi a antessala da independência :question:
        
        NÃO :red_cross:. É errado interpretar o passado teleologicamente, dar uma finalidade ao passado para interpretar o futuro :fast_forward: inconsistência historica
      - ideias que mais se complementam do que se excluem
        
        Boris Fausto: A Revolução Pernambucana de 1817 é um descontentamento em relação aos impostos - antifiscalista.
        
        Lúcia Bastos Pereira: A Revolução Pernambucana de 1817 é de cunho iluminista - instrução maçônica fornecida aos clérigos do Seminário e Olinda.
        
        Evaldo Cabral de Mello: A Revolução Pernambucana de 1817 advém do imaginário de resistência pernambucana. Pex.: Invasões holandesa, Revolta dos Mascastes. Também, da seca de 1816, consolidação da nobreza da terra...
  - - - apresentou-se o programa paulista - defesa do estatuto de reino para o Brasil
        
        Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (o mais novo Andrada)
        
        eleito deputado representante de São Paulo para as Cortes :check:
        
        argumentou :no_entry: contra o integralismo (não :red_cross: ~~há união natural entre portugueses do mundo~~)
        
        houve a proposição de uma união federativa por ele, que supunha a autonomia provincial
        
        Bancadas brasileiras, em especial a paulista, fazem frente à centralização pregada por Lisboa :hand:
        
        Andrada :red_cross: não ~~assinou~~ a Constituição portuguesa de 1822
        Por quê :question:
        
        posição assumida pelas Cortes Gerais sobre a unidade luso-brasileira e a igualdade política e econômica entre os dois reinos.
        
        para Andrada, havia necessidade de delegação de poderes as unidades provinciais
- - - - :bulb: BB figurou entre os 10 maiores bancos do :earth_americas: - dinheiro :heavy_dollar_sign: sujo do tráfico: imenso
    - - Aplicação de impostos no país, criação de diversos cargos públicos :fast_forward: prosperidade.
        Também arrocho econômico nas demais capitanias, principalmente as mais prósperas: Pernambuco :fast_forward: descontentamento.
  - - - Eixo Rio São Francisco (MG-BA-GO)
        
        4 regiões de mineração (Jacobina, Rio das Contas, Araçuaí e Fanado - ouro), (Serro e Chapada Diamantina - diamantes) - além dos minérios - gado e algodão em GO
        
        :warning: caiu em 2022 -
        
        O declínio da produção aurífera afetou as regiões da Capitania de Minas Gerais de forma desigual. Os centros urbanos e os termos de Vila Rica e Mariana foram mais afetados do que a região da Comarca do Rio das Mortes, uma vez que esta irrigava o vasto mercado interno da Capitania e, até mesmo, o Rio de Janeiro.
      - Eixo RJ-MG
        
        principal rota de comércio interno - para exportar - tecidos, fumo, produtos pecuários e agrícolas/ importados: principalmente escravos
    - - Sorocaba - sede dos negócios de mula e gado. Oeste e Vale do Rio Paraíba do Sul - Produção de açúcar (Itu e Campinas principalmente) - Guaratinguetá - açúcar também
    - - SC - óleo de baleia (principal produto) e produtos ligado aos gados, PR - gados e produção de erva-mate
    - - Charques, trigo, couro, graxas, navios, sebo e velas - exportações fundamentalmente voltadas para mercado interno
        
        1810 - principais destinos RJ (68% da produção exportada por mar) e BA (21%)
      - Principais importações: tecidos e escravos (RJ - 54% e Salvador 34%)
    - - Nordeste - principal eixo exportador do Brasil - mas não se restringia ao mercado externo - ligação com a rede comercial interior
        
        MA
        
        ALGODÃO (75% do total exportado) e ARROZ (10% das exportações) - final do século XVIII ao início do século XIX - charques (sul do Maranhão)
        
        PE
        
        Epicentro econômico do nordeste. Abastecimento do tráfico escravocrata para litoral norte, vale amazônico e sertão do Piauí e do Ceará. Açúcar. Charques
    - - Drogas do sertão. Comércio fluvial. Região voltada para à exportação
    - - com a decadência da produção de ouro - região se transformou em zona pecuária
- - - - documentos oficias, obras, folhetos, sermões....
    - - feitos da monarquia, traduções do jornal europeu, com censuras da Corte
      - mas o Correio Braziliense já circulava desde a colônia - até 1822 - Hipólito José da Costa Pereira Furtado
    - - imprensa mobilizada dos dois lados
        
        a censura cai, como forma de produzir um consenso brasileiro em detrimento de Portugal. Imprensa vinculada ao Rio de Janeiro, começa a ponderar o brasileiro. Pex.: "O Tamoio" - referência ao Brasil, ao índio - jornal dos Andrada.
        
        coesão vai acontecendo a partir do momento que baianos e paraenses percebem que não encontrarão o espaço que desejam nas Cortes. Então, começam a dar ouvidos aos projetos do Rio de Janeiro.
  - - - função dos artistas: dar grandiosidade a Corte
        
        Joaquim Lebreton, Jean-Baptiste Debret, Montigny (arquiteto), Nicolas-Antoine Taunay...
        
        Debret - Viagem pitoresca e histórica do Brasil (1834-1839)
        
        repertório de imagens do cotidiano brasileiro - escravidão, vida pública e privada da burguesia. negro, índio, caboclos e ciganos
      - Neoclassicismo
        
        Europa - século XVIII - pós-rev. francesa. inspiração arte Greco-romana. cores frias, beleza, homem. Influenciado pelo Iluminismo. No Brasil imperou pós-1816 relegando o barroco a segundo plano
      - :warning: “A iniciativa da "missão francesa" de 1816 se deve a António de Araújo e Azevedo, que teve ideia de fundar uma academia ou escola de ciências e artes.
        não :no_entry: se tratou de ~~uma “missão oficial encomendada” por D. João VI.~~
    - - Sérgio Buarque de Holanda "Um novo descobrimento" - 2 fases para missões: até 1808: predomínio de viagens por naturalistas luso-brasileiros. 1808 (1815 - para franceses): muitos aventureiros e cientistas estrangeiros - Abertura dos portos
- - - - 1ª intervenção militar na Cisplatina (1811-1812)
        
        Governador Elío (transmigra de Buenos Aires a Montevidéu, promovido a vice-rei) - fiel à Espanha. Ameaçado por José Gervásio Artigas.
        Intervenção lusitana para auxiliar vice-rei.
        1812 - Armistício (acordo para fim de hostilidades) imposto por Strangford - retirou tropas portuguesas de Montevidéu
        
        sem presença lusitana - hostilidades retornam - capitulação (rendição) dos espanhóis [1814] - eliminados os espanhóis - acentuação da guerra entre Unitários X Artigas (confederação frouxa)
        
        :bulb: projetos conflitantes para a região
        Buenos Aires :red_cross: Artigas
        
        Artigas queria um arranjo republicano de matriz federalista, Buenos Aires queria a centralização Alfandegária em si.
        
        Por que Inglaterra não apoiou a intervenção se os tratados desiguais poderiam chegar até a Bacia do Prata :question:
        
        A presença portuguesa na região apenas levaria a choques militares, o que apenas embaraçaria o dinamismo comercial, o qual era o principal interesse da coroa britânica.
      - Decida oposição da Grã-Bretanha neste caso
        
        Expedições britânicas no Prata em 1806 e 1807 - Buenos Aires e Montevidéu invadidas, tentativa frustradas - resistência dos próprios locais. Interesse: forçar uma abertura comercial imperialista. ( :red_cross: não é interesse em ~~posse colonial~~). :bulb: Mesmo ano em que Inglaterra força abertura comercial na África do Sul.
        
        depois de duas derrotas de expedições britânicas no Prata contra Espanha - Inglaterra decidiu concentrar esforços para garantir livre comércio na região - Garantia da supremacia mercantil sem o ônus e incerteza da conquista
      - 2ª intervenção militar na Cisplatina (1817-1821)
        
        motivações
        
        aspirações da expansão até o Prata + medo de Artigas: medo de reconquista uruguaia dos Sete Povos das Missões, medo de embaraços ao acesso dos rios platinos - Mato Grosso e medo do efeito sobre os escravos da "democracia bárbara"
        
        comandada pelas tropas do tenente-general Carlos Frederico Lecor :fire:
        
        derrota de Artigas :checkered_flag:
        Banda Oriental se torna a província Cisplatina, 1821
        
        :star: mudança de posicionamento inglês na segunda vez, pois Artigas mostrava-se irredutível. Portanto, dificilmente se inclinaria a conceder benefícios alfandegários à Inglaterra.
      - Pós-usurpação do trono espanhol - Crise de Baiona :no_entry: ~~Tratado de Fontainebleu~~ :fast_forward: Carlota Joaquina queria assumir as possessões castelhanas das Américas - amplo apoio de monarquistas.
        
        Inglaterra - " não é conveniente para o comércio inglês que toda a América esteja nas mãos de um só dono"
        
        Corte portuguesa impede sua ida.
        
        Sidney Smith (amante de Carlota Joaquina) apoiava Carlota assumir - contrariando ordens inglesas - chamado de volta a Inglaterra
      - Em paralelo às intrigas da Corte portuguesa - Cabildo de Buenos Aires, 1810 - buscava independência.
        
        deposição do vice-rei - 25.05.1810 (Hidalgo Cisneros) - estabelecida a junta. 09.07.1816 - proclamação da independência das Províncias Unidas (Congresso de Tucumã)
    - - Manifesto a respeito da França - 10 de maio de 1808 - Sousa Coutinho (redigiu) - "rompimento da comunicação e declarados nulos e sem efeito todos tratados com a França
        
        Conquista da Guiana Francesa (1809 - 1817) - rápida conquista. dura 9 anos. Até restituição decidida no Congresso de Viena.
        
        exploração econômica
        
        FRUTA-PÃO
        
        CANA CAIANA
      - conta com o beneplácito da Inglaterra - emprestou força naval
        
        Por quê :question:
        Inimigos de Napoleão e interesse em acesso à Bacia Amazônica. Desejo de forçar abertura comercial em espaços fluviais
  - - - Interesse português representado em terras brasileiras (1808-1821)
    - - Assimétricas :arrow_up_down:
        
        :flag-gb:; :flag-fr:
      - Simétricas :left_right_arrow:
        
        Vizinhos na Bacia do Prata
      - :bulb: assimetria ou simetria entre dois Estados remete aos atributos de potência (tamanho territorial, organização administrativa, solidez internacional, tamanho econômico, militar e demográfico), uma comparação relativa, isto é, sempre "em relação a". Portanto, é uma medida gradativa, um Estado pode ter um relacionamento mais ou menos autônomo em relação ao outro
  - - - responsável pela amplitude e liberalidade da carta régia, especialmente a abertura dos portos para importação e exportação
    - - Inglaterra protestou contra o tratamento menos favorável que o concedido a metrópole - Strangford empenha-se para obter situação preferencial
        
        TRATADOS DESIGUAIS 1810
        
        Tratados desiguais, 1810
        
        Tratado de Comércio e Navegação
        
        Tratado de Aliança e Amizade
        
        Inglaterra consegue tratados secretos que neutralizam as desvantagens
        
        TRATADO DE COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO
        
        sem reciprocidade e proibida a exportação de açúcar, café e similares das colônias britânicas para Inglaterra
        
        entrada em vigor - :red_cross: fim da ~~igualdade para todas nações sem discriminação~~ da Carta Régia
        
        15% de tarifa (menor que os 16% para nacionais) inexplicável anomalia perdurou por 9 meses
        
        :bulb: aquilo que a Inglaterra exporta tem um valor agregado muito maior do que aquilo que era exportado pela América Portuguesa - deterioração dos termos de troca
        
        TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE
        
        Juiz Conservador da Nação Inglesa
        jurisdição especial para britânicos transferida para o Brasil
        
        EFEITOS DOS TRATADOS DESIGUAIS
        
        Em perspectiva de longo prazo, contando o 1º Reinado, são condenados pelos historiadores
        
        situação geográfica do Brasil dispensava proteção especial, longe da Europa
        
        concorrência da produção brasileira com produção das colônias britânicas - não faz sentido dar prioridades
        
        Em relação ao Período Joanino
        
        Jorge Caldeira: Não :no_entry: houve ~~enxurrada de importações britânicas para o Brasil~~ no primeiro momento, segundo novas pesquisas historiográficas.
        :flag-br: teve, inclusive, superávit comercial no período.
        Por quê :question:
        
        Guerras Napoleônicas - prioridade para :flag-gb:
        
        Revogação do alvará de 1785, que proibia manufaturas na colônia - intensifica economia do país
        
        1 more item...
        
        :bulb: Assinatura de Tratados Desiguais pelo :earth_asia:
        padrão de inserção britânica
        acúmulo de capital :fast_forward: necessidade de forçar abertura de mercados para sua produção industrial
        
        O orçamento de um Estado era basicamente adquirido através da alfândega. Cobrar tarifas é uma questão de soberania. Por isso, os tratados desiguais têm uma expressão tão negativa :no_entry:
        
        :speech_balloon: Temos direito de estabelecer com os Brasis a relação de soberano e vassalo e de exigir obediência como preço de proteção
        Georg Canning
  - - - Por que a Coroa insistia na manutenção do tráfico de escravos :question:
        
        produtos brasileiros "baratos" :fast_forward: pujança econômica dos senhores advinha justamente da desnecessidade de pagamento à mão de obra. Além disso, morria-se mais escravos do que nascia-se no Brasil, portanto traficavam.
        
        Coroa emitiu títulos da dívida pública para financiar Estado, quem comprou :question: justamente as maiores fortunas, os traficantes de escravos.
        
        Estado brasileiro umbilicalmente vinculado ao tráfico, portanto à escravidão.
  - - - enviado Conde de Pamela
      - retomada dos territórios de Olivença
      - indenização dos franceses + respeito desses aos Tratados de Utrecht = devolução da Guiana Francesa
      - manutenção do tráfico de escravos
      - Casamentos - d. Pedro e d. Leopoldina / Maria Isabel e Fernando VII
      - resultado das requisições - precários.
    - - Elevação do status do Brasil - Reino Unido de Portugal e Algarves - sugestão do representante francês Talleyrand
        D. João VI acata a ideia, elevação do status e coroação no Brasil significou a opção pela permanência da Corte na América.
      - clara cisão observada durante o Congresso de Viena
        port. americanos :red_cross: port. europeus
        
        Para os portugueses europeus, não :no_entry: havia necessidade em manter a sede da Coroa no ~~Rio de Janeiro~~, pois as guerras napoleônicas haviam findados. Inclusive, eram muito mais simpáticos a abolição do tráfico que os portugueses americanos, desde que houvesse revisão dos tratados desiguais.
        
        Para os portugueses americanos, as emancipações espanholas recordavam o rei quão delicada era a situação na América, portanto a Coroa deveria lá permanecer.
        
        Não há coesão nem mesmo no Brasil
        fratura brasileira - pequenas pátrias contra :no_entry: a centralidade do Rio de Janeiro.
        Províncias do Norte [Maranhão, Pará, Bahia] mais vinculadas à Lisboa que do que ao Rio. :fast_forward: passo em direção à fratura, mas naquele momento ainda improvável a ruptura do Brasil com Portugal
    - - Por ser aliado da :flag-gb:, :flag-pt: consegue o direito à Olivença novamente, :flag-es: ratifica o tratado em 1817 com certa resistência, ainda assim o território nunca é devolvido.
- - - - Coube ao IHGB forjar a nacionalidade brasileira. Nesse sentido, reinterpretam as revoltas coloniais como "revoltas nativistas", consideram o 1º Reinado como Português. Portanto, para a historiografia do século XIX, a data efetiva da independência é a data da abdicação de Pedro I (7 de abril de 1831).
    - - :red_cross: não há ~~ruptura~~, é uma independência suis generis, um processo que se inicia em 1808. Para este diplomata, a comparação com as emancipações hispânicas é fetichismo histórico.
    - - 1822 é uma ruptura sim :check:. Apadrinha uma visão liberal. As guerras de independência na Bahia, Cisplatina, Maranhão e Piauí expressam o caráter revolucionário da independência. Por outro lado, a uma força contrarrevolucionária que abafa a revolução brasileira.
        ruptura :red_cross: permanência
        as duas forças que se expressam na independência brasileira
        forças ultraliberais :red_cross: projeto conservador de D. Pedro I
        
        Há uma tendência histórica a conciliação na história do Brasil- o modus operandi das elites brasileiras.
    - - Para ela, a independência é um processo e não uma ~~ruptura~~, pois há uma continuidade a respeito da elite dirigente - elite coimbrã. Não nega que ocorreram conflitos, mas afirma que não foram sequer a sombra das guerras da América Espanhola. O processo de separação de Portugal se deu quase a contragosto - dissabores do Vintismo.
  - - - Após esse dia, D. Pedro forma um conselho presidencial presidido por José Bonifácio para aproximar as elites das províncias - objetivo: manter a integralidade territorial
    - - José Bonifácio demonstra que a adesão ao projeto do Rio e São Paulo é melhor para as demais províncias que aderir ao Vintismo, pois com Portugal seriam sub-representados.
        Excelente articulador, convence as pequenas pátrias. Demonstra a importância da manutenção da Coroa, legitimidade de D. Pedro
    - - :newspaper: Jornal "Revérbero Constitucional Fluminense" de Joaquim Gonçalves Ledo
    - - "vontade geral do Brasil que proclama à face do universo sua independência política"
    - - Tudo que vem de Lisboa deve passar pelo crivo de Pedro de Alcântara.
        quase uma espécie de incorporação :bulb:
    - - Navio Três Corações aporta para buscar D. Pedro - Reunião emergencial José Bonifácio e D. Leopoldina - Carta a D. Pedro
  - - - A independência é um processo, mas 1822 não é um ~~ano oco~~ é um ano de ruptura :check:, claramente vislumbrado nas guerras de independência. No entanto, uma ruptura que se dá em um quadro de continuidade das mesmas elites dirigentes.