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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA (Revisão…
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
(Revisão Bibliográfica)
A ventilação mecânica é definida como suportes aos quais podem podem substituir de forma parcial ou total a respiração espontânea.
Consiste em uma câmara
hermética conectada a uma bomba de ar, onde o paciente ficava preso no interior da
câmara por uma porta que permitia os movimentos da cabeça e do pescoço.
É um dos suportes á vida de suma importância nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
restabelecendo o balanço entre a oferta e a demanda de oxigênio e atenuando a carga de trabalho respiratório em pacientes com insuficiência respiratório
carga de trabalho respiratório em pacientes com insuficiência respiratório
Tornando-se uma
rotina para recuperação da maioria dos pacientes graves
Sendo assim tal pesquisa bibliográfico-descritiva tem por objetivo ressaltar a assistência de enfermagem ao paciente em ventilação mecânica.
Base científica: Livros do acervo da Faculdade Atenas, SCIELO e Revistas
eletrônicas.
Resposta do problema foi resolvida
A enfermagem é
de fator essencial na assistência á pacientes graves
COFEN lei
7498/86 compete ao enfermeiro cuidados de enfermagem de maior complexidade.
Conhecimento, e tomada de decisões mediante a pacientes graves com risco de
morte.
Palavras-chave: Respiração Artificial. Pacientes Críticos. Assistência de
Enfermagem. Desmame do Ventilador Mecânico.
O enfermeiro é capaz de atuar em UTIs no atendimento dos pacientes
críticos desde que tenha se especializado.
FUNCIONAMENTO E INDICAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
A quantidade de ar ejetada para dentro do pulmão é controlada através
da pressão ou do volume de ar, da concentração de oxigênio (Fio2), do oxigênio
arterial no sangue (Pao2) e da frequência respiratória.
O respirador mecânico gera um fluxo de ar e em seguida o volume de ar
dentro das vias aéreas e dos pulmões surgindo uma pressão. Quando o volume de
ar está dentro do pulmão recebe o nome de volume corrente, sua quantidade varia
de gênero, idade e altura do paciente. O volume-minuto fica entre o volume corrente
e a frequência respiratório sendo um parâmetro que indica como está a ventilação
O paciente que está sobre ventilação mecânica e com ventilação
espontânea, a contração muscular vai depender do sistema neural (drive) e de suas
necessidades metabólicas.
A variação do oxigênio
é de 21% a 100% com saturação de oxigênio maior que 92% e Pao2 maior que
60mmhg. Deve se calcular diariamente a Pao2 e a Fio2 para resultados com eficaz
do paciente
a velocidade com que o ar é entregue aos pulmões, sendo ela rápida ou
lentamente dependendo da demanda de cada paciente.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA
A ventilação Mecânica não Invasiva é uma técnica eficaz, quando
indicada reduz a chance de intubação, de gastos financeiros com tratamento de
doenças respiratórias aguda.
Ela é indicada a pacientes com DPOC (Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica) agudizada, edema pulmonar cardiogênico.
a ventilação mecânica não invasiva,
é uma ventilação espontânea parcial ao paciente sendo usada quando se faz o uso
de musculatura acessória, tiragens intercostais, batimentos de asa de nariz,
dificuldades respiratórias com cianose e diminuição de saturação de oxigênio.
Apresenta 50% de sucesso em casos de insuficiência respiratória tipo 1( hipoxemia),
e 75% em casos de insuficiência respiratória do tipo 2 (hipercapnica).
PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA O USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO
INVASIVA
a) Edema agudo cardiogênico (causado por um aumento da pressão em
capilares pulmonares, ingurgitamento dos vasos pulmonares,
exsudação para o espaço intersticial e espaços interalveolares,
manifestando-se por dificuldade respiratórias, expectoração
espumante, tosse taquipnéia, taquicardia, hipertensão e hipotensão);
b) DPOC exacerbada (Doença pulmonar obstrutiva crônica desenvolve
progressivamente, impedindo que o oxigênio suficiente chegue à
corrente sanguínea e não permite que o dióxido do calibre de carbono
seja suficientemente exalado do organismo, devido à diminuição
prolongada do calibre das vias aéreas e destruição do tecido
pulmonar);
c) Asma exacerbada ( Doença inflamatória crônica, caracterizada por
limitação variável ao fluxo aéreo e por hiperresponsividade das vias
aéreas inferiores. Podendo ser reversível espontaneamente ou com
tratamento);
d) Pneumonias (adquirida em ambiente hospitalar) Ocorre após 48 horas
da admissão hospitalar;
e) SDRA leve ( Síndrome do desconforto respiratório agudo) consiste em
uma grave insuficiência respiratória aguda causada através de uma
inflamação pulmonar, há um grande aumento na permeabilidade da
membrana alvéolo capilar pulmonar. Sendo uma doença heterogênea;
f) Desmame da Ventilação Mecânica Invasiva;
g) Prevenção de Insuficiência Respiratória após Extubação;
h) Insuficiência Respiratória no Pós-operatório Imediato;
i) Pacientes Terminais.
MODOS VENTILATÓRIOS NÃO INVASIVOS
CIPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, ventilação não
assistida pelo ventilador onde o paciente possui respiração espontânea com
pressurização contínua tanto na inspiração quanto na expiração).
BIPAP (Ventilação com Pressão Positiva em Dois Níveis Pressóricos),
sendo que um tem uma pressão maior na inspiração e o outro pressão menor na
expiração se alternando em todo o ciclo respiratório.
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
Conta-se com uma via aérea mais avançada sendo necessário usar tubos
oro traqueal, traqueostomia ou nasotraqueal. Possui pressão positiva dividida em
quatros fases
a) Disparo (início da fase inspiratória), quando o paciente está em esforço
respiratório e é identificado por sensor de pressão ou disparo do
ventilador por controle de tempo predeterminado.
b) Fase inspiratória (é a insuflação de ar nos pulmões vencendo toda a
resistência)
c) Ciclagem (mudança da fase inspiratória para a expiratória)
d) Fase expiratória é o esvaziamento dos pulmões de forma passiva.
Indicações da ventilação mecânica invasiva:
a) Esforço Respiratório Progressivo, Sinais de Fadiga e Necessidade de
Descanso da Musculatura Respiratória.
b) Alteração Grave do Nível de Consciência com Incapacidade de
Proteção de Vias Aéreas.
c) Parada Cardiorrespiratória e Situações Extremas.
MODOS VENTILATÓRIOS IVASIVOS
a) Ventilação com volume assistida ou controlada (o esforço inspiratório
do paciente é capturado pela sensibilidade do aparelho dai inicia a
ventilação por pressão ou fluxo, ate atingir o volume corrente
programado)
b) Ventilação com Pressão Assistida ou Controlada (inicia após um
esforço inspiratório ate atingir o tempo inspiratório programado. Já na
pressão controlada ocorrerá a ciclagem do aparelho mecânico).
c) Ventilação com pressão de suporte (é uma pressão positiva aplicada
somente na fase inspiratória é um modo assistido porque precisa de um
esforço do paciente para ser ativado).
. d) Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV), os ciclos são
sincronizados com os esforços inspirados do paciente. Porém deve evitar
esse ciclo devido ao aumento de tempo da retirada da ventilação
mecânica
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO USO DE VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Broncoaspiração:
b) Barotrauma: ocorre o rompimento dos alvéolos ou formação de bolhas,
chamadas de enfisematosas resultando em um pneumotórax.
c) Pneumonia Associada ao Ventilador: existem alguns fatores que
contribuem para a infecção como por exemplo a colonização
orofaríngea, a gástrica,
d) Débito Cardíaco Diminuído: devido os efeitos da pressão positiva
dentro da caixa torácica não há presença do tônus simpático e o
retorno venoso fica diminuído levando a uma possível hipovolemia.
e) Desequilíbrio Hídrico: Com a diminuição do retorno venoso e débito
cardíaco o organismo gera respostas orgânicas, como a estimulação
do ADH (hormônio antidiurético) e devido ao estimulo da resposta de
renina-angiostensina-aldosterona há uma diminuição no débito
urinário.
f) Complicações Associadas á Imobilidade:Perda da integridade da pele,
pneumonia, trombose venosa profunda (TVP), fraqueza, contraturas e
consumos musculares.
g) Problemas gastrintestinais: Distensão abdominal devido adegludição
de ar, clivagem da mucosa intestinal por causa da ingesta nutricional.
h) Fraqueza Muscular: O desuso da musculatura do aparelho respiratório
pode causar atrofia muscular.
IDENTIFICAR OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A VENTILAÇÃO
MECÂNICA E NO DESMAME DO VENTILADOR MECÂNICO
a) Monitorar condições indicativas de adequação de suporte ventilatório
não invasivo (exacerbações aguda de DPOC, asma, edema pulmonar,
apneia obstrutiva do sono).
b) Monitorar contraindicações ao suporte ventilatório não invasivo (
instabilidade hemodinâmica, parada cardiovascular ou respiratória,
angina instável, IM agudo, hipoxemia refratária
h) Posicionar o dispositivo não invasivo garantindo bom ajuste e evitando
grandes perdas de ar (especialmente em casos de pacientes sem
dentes e com barba);
i) Aplicar proteção facial, quando necessário, para evitar danos á pele
devido á pressão;
j) Iniciar o ajuste e a aplicação do ventilador;
k) Observar o paciente continuamente na hora inicial, após a aplicação do
dispositivo no intuito de avaliar a tolerância;
l) Assegurar que os alarmes do ventilador estejam acionados;
m)Monitorar os ajustes do ventilador rotineiramente, inclusive temperatura
e umidificações do ar inspirado;
c) Consultar outro profissional da saúde para escolher um tipo de
ventilador não invasivo (CIPAP ou BIPAP);
d) Consultar outros profissionais da saúde e o paciente para a escolha do
dispositivo não invasivo ( máscara nasal ou facial, prongas nasais
capacete, dispositivo oral colocado na boca);
e) Obter dados iniciais completos das condições do paciente e a cada
mudança de cuidador;
f) Orientar o paciente e a família sobre as razões e as sensações
esperadas associadas ao uso de ventiladores e dispositivos
mecânicos;
g) Posicionar o paciente na posição semi-fowler;
n) Verificar regularmente todas as conexões do ventilador;
o) Monitorar a redução do volume exalado e o aumento da pressão
inspiratória
CONCLUSÃO
Ao atuar em
setores cuja característica é a assistência à pacientes graves o enfermeiro deve
estar ciente de todo processo atrelado ao suporte de oxigenação fornecido ao
paciente, cabendo não apenas ao médico e ao fisioterapeuta essa responsabilidade.