Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Teorias Sociológicas do Consenso - Coggle Diagram
Teorias Sociológicas do Consenso
Teoria da Anomia
Também chamada de teoria estrutural-funcionalista
Émile Durkheim
Robert Merton
As estruturas sociais possuem, dentre seus elementos, o objetivos e os meios.
Quando esses elementos estão dissociados, a efetividade dessas funções fica limitada.
Quando a previsibilidade das condutas num grupo social é minimizada, por esse espaçamento entre os objetivos e os meios, está configurada a anomia, que também pode ser chamada de caos cultural.
Inovação (Anomia)
OBJETIVOS OU METAS
CULTURAIS
+
MEIOS INSTITUÍDOS
-
a anomia é a ausência ou desintegração das normas sociais, produzindo uma situação de transgressão ou de pouca coesão.
O descompasso entre necessidades e meios gera crise, e isso pode levar a situações anômicas.
O crime é um fenômeno normal da estrutura social
Só se torna preocupante quando são ultrapassados alguns limites, que configuram a anomia.
O crime chega mesmo a ser considerado útil e necessário para que a sociedade se desenvolva
com o reforço que traz à solidariedade das pessoas.
A anomia se configura quando o crime abala o desenvolvimento da estrutura social, fazendo com que o sistema de regras de conduta perca valor enquanto outro sistema ainda não se firmou.
Escola de Chicago
Teoria da ecologia criminal ou teoria da desorganização social
• Propôs-se a discutir múltiplos aspectos da vida humana, todos relacionados com a vida na cidade
Robert Ezra Park, Ernest W. Burgess, Clifford Shaw e Henry McKay
Cidades divididas em 5 zonas concêntricas, cada uma com uma realidade criminal
Teoria das Zonas Concêntricas
3ª zona
4ª zona
Zona de transição
5ª zona
• Loop:
analisar as áreas de delinquência e a delinquência juvenil.
Quanto mais perto do loop, maior a degradação e as taxas de criminalidade
dos bairros.
A delinquência começaria cedo
O fato de alguém estar localizado em uma área da cidade é, portanto, um vetor criminógeno.
Teorias do Aprendizado
Teoria da Identificação
Diferencial
Daniel Glaser
Deu continuidade ao caminho trilhado por Sutherland.
não seriam necessárias
interações diretas
O importante é que o indivíduo se identifique com pessoas, grupos ou pautas de conduta para os quais o delito é aceitável.
Teoria da
Neutralização
David Matza e Gresham Sykes
delinquentes não possuem outro sistema de valores, mas sim que compartilham do mesmo sistema de valores da sociedade.
Grande parte dos criminosos:
sentem culpa e vergonha após o crime;
• demonstram respeito às pessoas que obedecem a lei;
• e são conscientes da ilegitimidade de seus comportamentos.
• Eles vão desenvolvendo racionalizações e justificações para neutralizar a culpa que sentem ao violar um sistema de valores socialmente aceito
e 5 as técnicas de neutralização:
Negação da responsabilidade, Negação da lesão, Negação da vítima, Condenação dos condenadores, Apelo à lealdade
Teoria da Associação Diferencial
• Edwin Sutherland
• Crime é uma questão de aprendizado
A parte mais importante do aprendizado se dá nos grupos pessoais íntimos: esses grupos ensinam e legitimam ações criminosas
Crime do Colarinho Branco
Crime dos poderosos (políticos, empresários)
Crime difícil de detectar e sancionar
• “Imunidade do negócio”
Teoria da Subcultura
Delinquente
Albert Cohen
A subcultura delinquente surge como um meio de lidar com problemas de ajuste: certas crianças não conseguem preencher os critérios do sistema de status respeitável
• A subcultura delinquente fornece outros critérios de status, esses sim, possíveis de serem alcançados por esses jovens que são em sua maioria meninos da classe baixa.
• Eles se juntam em grupos – as gangues – e nesses grupos praticam
diversas atividades, algumas delas delitivas.
A subcultura, típica das gangues, valoriza:
• o não-utilitarismo
• a malícia (prazer no desconforto alheio)
• o negativismo (polaridade negativa em relação às normas convencionais)
• a versatilidade
• o hedonismo de curto prazo
• a autonomia de grupo (solidariedade dentro da gangue)
Teorias do Controle
Teoria da Conformidade
Diferencial
A criminalidade juvenil não é determinada por motivos perenes, duradouros.
É uma delinquência pontual,
passageira e situacional
Processos de controle social funcionam quando existe
comprometimento com a conformidade
Teoria da Contenção
Walter Reckless
Impulsos internos e pressões externas direcionam o indivíduo
rumo ao desvio
Dispositivos de contenção (também internos e externos) atuariam
para isolar esses fatores.
Teoria do Enraizamento
ou Selfcontrol
Hirschi
Substituíram a pergunta “por que algumas pessoas cometem crimes?” pela pergunta “por que nem todo mundo comete crimes?”.
Todo indivíduo é um infrator potencial.
O que ocorre é que as algumas pessoas adquirem, sobretudo em
função da socialização familiar, autocontrole.
A delinquência depende do enraizamento.
quatro fatores:
Comprometimento (commitment):
“O que eu tenho a perder?”
Envolvimento (involvement)
“ele tem energia e tempo
para se dedicar ao crime?
Apego (attachment):
“O que os meus filhos iam pensar de
mim?”
Crenças (beliefs):
O que o meu código moral diz que eu devo fazer?”